O papa
Francisco afirmou esperar que os Estados Unidos retirem o embargo comercial
imposto a Cuba há mais de cinco décadas. A bordo do avião do Vaticano, rumo à
capital Washington, o pontífice disse ter esperança de que os dois países
fechem um acordo para acabar com o bloqueio. O papa desembarcou à tarde nos Estados Unidos.
"Meu
desejo é que eles [Estados Unidos e Cuba] terminem com um bom resultado, que
eles alcancem um acordo que satisfaça ambas as partes", disse o papa
Francisco durante entrevista.
O papa afirmou
ainda que não pretende falar sobre o assunto no Congresso dos Estados Unidos,
que ele visita nesta quinta-feira (24). Será a primeira vez que um papa
discursará para os parlamentares norte-americanos. Para o líder da Igreja
Católica, a questão "é algo público, que está trilhando o caminho das boas
relações".
Na sexta-feira
passada (18), os Estados Unidos anunciaram uma série de medidas que amenizam o
embargo imposto a Cuba. As novas regras permitiram que empresas
norte-americanas abram escritórios e lojas em Cuba. As companhias passam também
a ter autorização para oferecer serviços de internet e de telecomunicações.
Viagens de transferências bancárias também foram facilitadas. A remoção total
do embargo financeiro, econômico e comercial depende, no entanto, da aprovação
do Congresso norte-americano.
Ainda no
avião, o papa foi questionado sobre a prisão de dissidentes do regime cubano
durante a viagem à ilha. Ele disse não ter conhecimento direto sobre as
detenções. O papa falou do trabalho que a Igreja Católica faz na ilha. Segundo
ele, a igreja lista os prisioneiros à espera de indulto e mais de duas mil
pessoas receberam o perdão do governo de Cuba até agora.
Segundo a
imprensa internacional, entre 100 e 150 dissidentes foram presos durante a
visita do papa a Cuba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi