A economia chinesa, a
segunda maior do mundo, cresceu 6,9% em 2015, o ritmo mais lento dos últimos 25
anos, anunciou hoje o Gabinete Nacional de Estatísticas da China.
O governo chinês
confirmou a desaceleração da economia, de acordo com o esperado pelos
analistas, mas dentro da meta fixada - "cerca de 7%".
Ao longo de 2015, a
economia do país asiático continuou a desacelerar progressivamente, ao crescer
7%, no primeiro e segundo trimestres, 6,9% no terceiro e 6,8% no quarto.
A taxa registada no
último trimestre do ano é a mais baixa desde o pico da crise financeira
internacional, em 2008.
"A economia
cresceu a um ritmo moderado, mas estável e sólido", afirma, em nota, o
Gabinete Nacional de Estatísticas.
O Produto Interno
Bruto (PIB) aumentou no ano passado para 67,67 bilhões de yuan, a moeda chinesa
(9,48 bilhões de euros).
O setor de serviços
representou pela primeira vez mais de metade do PIB chinês, à frente da
indústria e agricultura.
A produção industrial, que mede o rendimento das fábricas e minas no país, subiu 5,9% em dezembro, em relação ao mesmo período do ano anterior, informou o Gabinete chinês
As vendas no varejo,
índice-chave para medir os níveis de consumo, aumentaram 11,1% no mesmo
período. O investimento em ativos fixos, que calcula as despesas do governo com
infraestrutura, cresceu 10% em 2015, comparado ao ano anterior.
Segunda maior economia
do mundo, superada apenas pelos Estados Unidos, a China tem sido o motor da
recuperação global desde a crise financeira de 2008.
Estagnação! Temporária ou trará o fim do sistema capitalista mundial?
ResponderExcluirQueda de valor do preço do petróleo .
ExcluirDesconfiança do investidor extrangeiro frente a suposta possibilidade de maquiagem dos dados economicos
ExcluirPode ser o início ou a oportunidade! rs
Excluiro fim do sistema capitalista só se dará com a chegada do apocalipse . rsss
ExcluirEita, Diogo Alves Pires, mas se assim fosse, já teria acabado no Brasil, pois as notícias são pra deixar o apocalipse no chinelo!!! Mas, do jeito que ele caminha desenfreado, monopolista, dependente, penso que não seja muito difícil, ou pela estagnação real e geral ou pela luta de classes diante do caos.
ExcluirO que precisamos é de um capitalismo mais dinâmico, de mais facilidades aos acessos as suas ferramentas para que assim a economia progrida num fluxo melhor.
ExcluirSe levarmos em consideração que hoje o 1% dos mais ricos detém mais riqueza que os outros 99%, veremos que não se trata apenas de um a questão de "fluxos". Em seu nascedouro, o liberalismo econômico é altruísta, defende a liberdade, defende essa "limpeza" dos fluxos; mas já na adolescência precisa garantir a reprodução do capital acumulado na fase concorrencial, suprimindo exatamente a liberdade de concorrência para que o estabelecimento de novos concorrentes não diminua as margens de lucro; da idade adulta para a frente o capitalismo é só superexploração - da natureza e do homem -, monopólios e oligopólios, cartéis e dominação do Estado reduzido a um ente zumbi que age sob sua tutela. Na esfera cultural, tudo isto se converte em individualismo, imediatismo, consumismo e hedonismo, raízes da loucura e da violência!
ExcluirPois é, acabei de ver na TV outra reportagem sobre isso. Acredito também que seja passageira, voltará a crescer, mas não como já vimos.
ResponderExcluirAliás, França já botou sua enorme máquina de recursos para funcionar. É isso que gostaria de ver por aqui; soluções, propostas, ideias que não sejam apenas a de criar novos impostos!!! Precisamos nos mexer, essa estagnação me deixa irritada e nervosa. Será que NINGUÉM tem uma ideia boa???
ResponderExcluirO sistema chinês é um dos mais desumanos e mais propícios ao capitalismo do mundo... um Estado absolutista que mata e esfola quem ousar se interpor entre o lucro e a superexploração - do homem e do meio ambiente. É lógico que os chineses não esperavam adotar o capitalismo sem ser adotado por ele.
ResponderExcluirVerdade!!! Minha mãe costuma dizer que são cruéis, ela tem muitos amigos que saíram correndo da China e nunca mais voltaram.
ResponderExcluirSó uma coisa esse ritmo é na contrapartida dos demais paises...
ResponderExcluirA monstruosa quebradeira internacional de 2008 e a desaceleração das economias sul americanas e o aumento do dolar enfraquecendo as compras podem explicar em parte o pequeno desaquecimento chinês
ResponderExcluirO mais incrível é que todos sempre consideram maniqueisticamente o crescimento econômico o bom e saudável e o desaquecimento econômico o apocalíptico. Lembremos que a atividade econômica não gera apenas o conforto, produz também a exploração do homem e do meio ambiente... às vezes uma camiseta desbotada diminui a atividade econômica na mesma medida em que não tinge um rio com a nossa cor predileta. É bom aprendermos a pensar por essa nova ética...
ResponderExcluirSobre o crescimento chinês há uma dúvida razoável. Tanto sobre a qualidade desse crescimento quanto sobre os números em si. O índice de Gini, que mede a desigualde, da China e do Brasil estão muito próximos. E a quantidade de créditos podres dos bancos chineses é enorme. Na antiga URSS, as metas econômicas eram sistematicamente falseadas e ou distorcidas, já que descumprir a meta era motivo para ir para o Gulag. Essa cultura esteve presente em todos países socialistas e também na China. Hoje se sabe que o Grande Salto para Frente, de Mao, foi um grande salto para trás. As comunas fundiam tudo o que fosse de metal, inclusive utensilios agrícolas, para produzirem aço nos alto fornos domésticos. Ficavam sem instrumentos de trabalho e com um aço imprestável.Mas cumpriam a meta. Ou fingiam que cumpriam. Quando Deng finalmente prevaleceu, as decisões econômicas passaram a ser mais técnicas, mas o viès autoritário e político não se extinguiu por completo.
ResponderExcluirAcho que precisamos de uma coisa nova, essas que vimos e vemos, não está dando certo. Mudar tudo vai levar mais 2015 anos.
ExcluirNós vimos no século passado o fracasso das experi\encias ditas socialistas. E estamos vendo, nesse século, os problemas do capitalismo. Como eu não acredito no fim da história, penso que a humanidade pode encontrar um sistema mais justo que esse atual. Preservando as conquistas democráticas. Como liberdade de expressão e de organização. O cidadão está se afirmando frente ao Estado onipotente. Todas utopias passadas, a começar da República de Platão, partem de um projeto de cima para baixo, imposto aos cidadãos. Já na República estão as razões de Estado, as mentiras de Estado e a coerção, como forma de implantar o Estado perfeito. Eu já penso como Marx e os anarquistas: o Estado deve se extinguir e ficar em seu lugar uma administração das coisas e dos recursos. Nessa sociedade futura, deve valer aquele outro valor: todo mundo tem o direito de procurar a felicidade e a autorealização. Um dia, ficaremos livres dos ismos.
ExcluirPensamento dos Anonymous!!! Concordo também.
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