sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sem Civita e Marinho, CPI é uma farsa

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Saiu na CartaCapital desta semana, na pág. 30, reportagem de Leandro Fortes sobre “O xadrez da CPI”.

A certa altura, a revelação estarrecedora:


"A semanal da Editora (o detrito solido de maré baixa – PHA) conta com o apoio explicito de suas coirmãs de repercussão nacional. O Palácio do Planalto foi informado por um qualificado mensageiro das Organizações Globo (que transforma o detrito sólido de maré baixa em Chanel # 5 – PHA) que, caso o empresario Robert(o) Civita, dono da Abril, seja mesmo convocado para depor na CPI, o governo terá de enfrentar a furia do baronato (PiG – PHA) dos meios de comunicação, numa guerra sem limites ( ou seja, o Golpe – PHA).”


Na Record News, Nirlando Beirão tratou dessa revelação de Leandro Fortes, ao falar de “baronato” da midia e seu “festim de privilégios”.

Chegamos à beira do precipício.


Se o Robert(o) for depor o PiG dá o Golpe.


E ainda se diz que isso aqui é uma Democracia!


(Na Argentina, expulsaram o Cesare Civita.)


O Demóstenes é gato morto.


O Perillo é gato morto.


Da Delta o PiG (*) fez um gato morto.


Dez Agnellos não valem um José Dirceu.


Quem tem que ir para o banco dos reus são o Robert(o) Civita e os filhos do Roberto Marinho.


Os filhos do Roberto Marinho se reduziram a um “qualificado mensageiro”.


Imagine, amigo navegante, se o Dr Roberto teria um “mensageiro qualificado”.


Se estivesse ameaçado de subir ao banco dos reus, o Dr Roberto já tinha invadido pessoalmente o Palácio do Planalto há muito tempo.


E por que os quatro, juntos, de mãos dadas, o Robert(o) Civita e os tres filhos do Roberto Marinho precisam subir à forca?


Porque eles são a corda e a caçamba.


O jn não tem produção própria.


A Veja não tem repercussão nacional.


O crime organizado se organiza na Veja e se expande no jornal nacional, na liturgia trevosa de seu Cardeal Ratzinger, o Ali Kamel.


O jn transforma em Chanel # 5 o detrito solido de maré baixa da Veja.


Foi assim na cena da corrupção dos correios – com que a TV Record melou o mensalão - e no grampo sem audio (que o Luiz Fernando Correa não achou até hoje).


O mensalão – que está por provar-se – e a prisao do Daniel Dantas – “chamar o Presidente às falas”- foram os momentos mais próximos da desmoralização do Governo Lula.


Esta não é a CPI do Demóstenes – que já morreu.


Esta é a CPI da Veja.


Esta é a CPI do PiG (*), do Golpe que a midia nativa põe em marcha, sempre.


Se não for a CPI da Veja (e da Globo), não será.


Arrastará o PT e seus aliados ao deboche.


O PT tem medo da Globo.


O Brizola não tinha.


E contra o Dr Roberto se elegeu duas vezes governador do Rio.


E chamava o PT de UDN de tamancas.

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