Afirmação é
do deputado federal Policarpo (PT/DF); justificativa seria o fato do nome de Fernando
Francischini (PSDB/PR) constar no inquérito que será investigado pelo congresso;
grampo da operação Monte Carlo mostra diálogo entre Francischini e Dadá, um dos integrantes da quadrilha de Cachoeira.
A comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que vai investigar
as relações da quadrilha de Cachoeira com políticos pode ter sua
primeira desistência. Na manhã desta segunda-feira 30, o 247 publicou um
grampo telefônico contendo conversas entre o Dadá e Carlinhos Cachoeira
com o deputado Fernando Francischini (PSDB/PR), membro da CPMI.
“Ele está tão envolvido neste processo que o melhor é ele nem ficar na
CPMI. Ele deve se afastar e se explicar na própria investigação”
argumentou o deputado federal Policarpo (PT/DF). Para o petista, a
ameaça de morte pode até ser uma estratégia do Tucano.
Posição contrária tem o deputado Izalci (PR/DF). Para ele, o primeiro
passo é fazer os requerimentos para os depoimentos dos envolvidos.
Izalci também acredita que Francischini pode continuar na comissão.
“Acredito que ele próprio se apresentaria, não teria nenhuma dificuldade
em depor. Mas talvez as pessoas que estão comandando o processo não
queiram ouvi-lo”, contrapôs Izalci. Em relação as ameaças de morte,
Izalci afirma que elas realmente acontecem, e que ele próprio já foi
vítima.
Grampos
O inquérito revela
que Francischini mantinha contato direto com a quadrilha de Carlos
Cachoeira. No anexo 7 do processo há várias menções ao nome de
Francischini. Confira a cronologia das conversas, conforme publicado
nesta sexta pelo 247:
No dia 31 de janeiro, Dadá faz referência a uma mensagem enviada por
Francischini. Dadá se refere ainda a um contrato na Polícia Civil do
Distrito Federal e a um encontro com o parlamentar tucano.
No dia 4 de fevereiro, Dadá telefona para o bicheiro Carlos Cachoeira e
revela que vem sendo ajudado por Francischini. Diz até que o parlamentar
tucano estaria trazendo seu título de eleitor do Paraná para o Distrito
Federal, onde tentaria ser candidato a governador.
- Quem me falou foi um cara que tá ajudando a gente... é, montando um
escritório aí, com aquele delegado Francischini, bancando pra f... o
governador... e o Francischini tá trazendo – é deputado federal que é
delegado – tá trazendo o título dele para ser candidato a governador.
FONTE 247 : http://brasil247.com/pt/247/brasilia2
FONTE 247 : http://brasil247.com/pt/247/brasilia2
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