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Dag Vulpi –
A Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro informou hoje (16) ao Supremo
Tribunal Federal (STF) que o sistema carcerário do estado pode cumprir as
recomendações médicas sugeridas pela junta médica do Instituto Nacional do
Câncer (Inca) ao presidente licenciado do PTB, Roberto Jefferson. O pedido de
informações foi solicitado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e
servirá para embasar a decisão final do presidente do Supremo, Joaquim Barbosa,
sobre o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do condenado.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Política e futebol rasteiros.

Dag Vulpi - O Brasil ha
muito perdeu o glamour de ser o país do futebol e do samba, optou por fazer uma
péssima permuta, abrindo mão do samba, e em seu lugar elegendo a política como
sua legítima substituta. Passou a ser o país do futebol sem graça e da política
rastejante, onde as "artes" prediletas confundem-se na plenitude rasteira
da ignorância, seja na politicalha ou na futebolística.
Aqui poucos se
importam se o político é desonesto, seja através do caixa dois, que é tanto
crime quanto desvio de verbas públicas, ou se um time tira proveito de erros
alheios para justificar os seus próprios, ainda que os seus sejam
potencialmente maiores e mais vergonhosos que os cometidos pelo outro.
Estamos na era
da travessia do pântano de lamas, onde os fins justificam os meios. Pouco
importa se o político desviou verbas, o que de fato importa é que ele lista nas
fileiras da legenda que eu simpatizo. Igualmente, pouco importa se o time de
futebol fez ou não por merecer o título ou a permanência nesta ou naquela
divisão, o que de fato importa é que o meu time se deu bem. Danem-se os demais,
aqui o que queremos e aplaudimos é a incessante plenitude da “lei de Gerson”.
Passarinhando
pelas redes sociais nesta tarde, encontrei muita coisa relacionada à queda de
uma pequena equipe que disputara a serie A do brasileirão de 2013, e, em
contrapartida a ascensão de outra que ocupará a vaga por aquela deixada.
Muitos foram
os gracejos publicados, comentados, compartilhados e curtidos, que acabei por
me envolver em alguns deles, tentando dar ainda mais graça para um assunto que
só agora percebo não ter tanta graça assim.
Naquele
momento muitos dos participantes daquela rede social já postavam suas despedidas
desejando ótima noite para os que ainda permanecessem por algum tempo. Foi aí
que parei e percebi que Infelizmente dentre tudo que foi tratado sobre o
assunto, eu não havia lido ainda, sequer um depoimento sério feito por um
tricolor igualmente sério sobre estes episódios que volta e meia envolvem o
tricolor das Laranjeiras.
Seria interessante que um tricolor legítimo reconhecesse que, mesmo que o seu time do coração permaneça na série A do brasileiro no ano que vem, ainda assim, seu time fizera uma campanha pífia em 2013, fato até então ainda não ocorrido, onde, um clube fora campeão brasileiro num ano e no ano seguinte fazer uma campanha tão ruim que a qualificaria como merecedor de disputar a série B daquele campeonato.
O que vem acontecendo, não só no fluminense, mas em varias equipes de futebol, é um completo desrespeito com seus torcedores. Assim como vivemos um momento político, onde representantes desrespeitam e desonram os votos a eles confiados. Tudo aparentemente dentro da lisura, onde torcedores defendem os erros dos seus clubes de paixão e militantes partidários defendem igualmente bandidos travestidos de probos.
Já é tempo de
dar uma pausa e fazermos uma autocrítica no quanto estamos sendo cúmplices nos
rumos deste pais.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Fluminense mais uma vez é beneficiado no “TAPETÃO” graças à “INTERPRETAÇÃO” do STJD
Sabem por quê?
Vamos aos fatos…
Em 2010 o
Duque de Caxias, time do Rio de Janeiro, escalou Leandro Chaves de maneira
irregular na partida contra o Icasa. Isso porque o atacante, que começou a
Série B pelo Ipatinga, havia recebido um cartão amarelo pelo clube mineiro. Com
a camisa do Duque de Caxias, ele tomou mais dois cartões, contra Guaratinguetá
e Paraná. E o jogo seguinte era contra o Icasa. O Duque de Caxias colocou
Leandro Chaves em campo. Alegou que não sabia do cartão recebido pelo jogador
quando ele estava no Ipatinga.
O Duque de
Caxias foi enquadrado no Artigo 214 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça
Desportiva), que fala sobre “incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou
documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida,
prova ou equivalente”. Pena: “perda do número máximo de pontos atribuídos a uma
vitória no regulamento da competição (três pontos), independentemente do
resultado da partida, prova ou equivalente, e multa de R$ 100,00 (cem reais) a
R$ 100.000,00 (cem mil reais)”.
O Duque de
Caxias foi absolvido pelo STJD, que aceitou a argumentação do clube, que deixou
Leandro Chaves de fora quando ele recebeu o terceiro cartão amarelo com a
camisa do Duque de Caxias. Com a decisão, não foi rebaixado para a Série C, mas
sim o Brasiliense, que permaneceria na B se o time do Rio de Janeiro tivesse
sido condenado.
Pois bem,
neste mesmo ano de 2010, o Fluminense foi campeão brasileiro. Terminou a
competição com 71 pontos e o Cruzeiro com 69.
No empate em
1-1 diante do Goiás, pela 35ª rodada do segundo turno, o time carioca escalou o
meia Tartá de maneira irregular no parecer do STJD. Isso porque o jogador, que
iniciou a competição pelo Atlético-PR, levou dois cartões amarelos, na segunda
rodada (empate em 2-2 contra o Guarani) e sétima (derrota 0-1 para o Vitória).
Já com a
camisa do Fluminense, para onde foi transferido, Tartá tomou cartão amarelo na
rodada 31, diante de seu ex-time, no empate em 2-2 na Arena da Baixada.
No jogo
seguinte, triunfo de 2-0 contra o Grêmio, no Engenhão, Tartá ficou de fora.
Mas nos dois
jogos seguintes, empate 0-0 contra o Inter, em Porto Alegre, e vitória 1-0
sobre o Vasco (gol de Tartá), o jogador recebeu cartões amarelos.
Ou seja: se o
STJD desconsiderou o cartão amarelo que Leandro Chaves recebeu com a camisa do
Ipatinga, deveria fazer o mesmo com os dois que Tartá levou com a camisa do
Atlético-PR.
Portanto,
segundo entendimento do STJD, na partida contra o Goiás Tartá não tinha
condições de jogo.
O caso foi
levantado depois de encerrada a competição, exatamente como acontece agora
neste episódio envolvendo Héverton, meia da Portuguesa. Mas o Fluminense nem
sequer foi a julgamento no STJD. Deveria, mas não foi; deveria ter sido
enquadrado no mesmo artigo 214 do CBJD, mas não foi.
Se fosse,
perderia quatro pontos. E se perdesse quatro pontos, acabaria o Brasileiro de
2010 com 67 e o Cruzeiro, que terminou com 69, seria o campeão nacional.
E sabem o que
Paulo Schmidt, o procurador geral do tribunal, disse à época em entrevista ao
SporTV (veja vídeo abaixo) quando questionado sobre a irregularidade
de Tartá? Disse Schmidt: “Rediscutir o título que foi conquistado no campo de
jogo, da forma que foi, abrir precedente não só para o Cruzeiro, mas vários
clubes discutir tudo isso…”
Então, STJD,
como é que fica agora? A situação é a mesma. A Portuguesa, usando as mesmas
palavras de Paulo Schmidt, conquistou o direito de permanecer na Série A no
campo de jogo, de forma heroica.
Se valeu para
o Fluminense, deveria valer para a Portuguesa também.
Via Terra
Serra diz no Facebook que Aécio deve ser o candidato do PSDB à Presidência
Ex-governador
de SP disputava a indicação do partido com o presidente da legenda, Aécio
Neves, que conseguiu o apoio de todos os diretórios estaduais tucanos.
Em um curto
comunicado em sua conta no Facebook, o ex-governador de São Paulo José Serra
(PSDB) disse nesta segunda-feira (16) aos seus mais de 80 mil fãs que o PSDB
deve lançar o nome de Aécio Neves como candidato do partido à Presidência da
República em 2014.
"Como a
maioria dos dirigentes do partido acha conveniente formalizar o quanto antes o
nome de Aécio Neves para concorrer à Presidência da República, devem fazê-lo
sem demora", escreveu o tucano. Internamente, Serra disputava a indicação
do PSDB com o presidente do partido, Aécio Neves, que conseguiu o apoio de
todos os diretórios estaduais tucanos.
'Já estava decidido', diz presidente da Lusa sobre julgamento no STJD

Clube paulista
foi considerado culpado por escalar o meia Héverton de forma irregular na
última rodada do Brasileirão e foi rebaixado; decisão é passível de recurso
O presidente
da Portuguesa Manoel da Lupa afirmou ter ouvido que o julgamento do clube no
STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) já estava decidido antes mesmo
de ocorrer. O dirigente, que lamentou a sentença que condenou o time do Canindé
a perder quatro pontos pela escalação irregular do meia Héverton na última
rodada do Brasileirão, falou que sabia que a votação dos auditories "ia
ser 4 a 1 ou 5 a 0".
Portuguesa é condenada, perde pontos e está na Série B de 2014; TAPETENSE se salva
Clube paulista
foi considerado culpado por escalar o meia Héverton de forma irregular na
última rodada do Brasileirão; decisão do STJD ainda é passível de recurso
A Portuguesa terá
que jogar a Série B em 2014. O clube foi considerado culpado por
escalar o meia Héverton de forma irregular na última rodada do Brasileirão e
punido com a perda de quatro pontos. Assim, cai de 48 pontos para 44 na
classificação do campeonato, o que o derruba para a 17ª posição. O Tapetense,
que estava na zona de rebaixamento, subiu para o 16º lugar e permanece na elite
no ano que vem.
A condenação
foi unânime por parte dos auditores do STJD. O clube foi denunciado no artigo
214 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que fala “incluir na
equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação
irregular para participar de partida, prova ou equivalente”.
O advogado
João Zanforlin, que representou a Portuguesa no caso, alegou que a equipe não
agiu de má-fé ao colocar Héverton em campo. Já os auditores entenderam que o
argumento da ausência de dolo não se aplica ao caso.
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