quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

ONU suspende parcialmente sanções a Bin Laden, morto em 2011


Brasília – O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) retirou Osama Bin Laden, morto há quase dois anos, da sua lista de sanções. O órgão manteve, porém, o congelamento dos bens do ex-líder da Al Qaeda, que morreu em maio de 2011, durante ação militar norte-americana no Paquistão, onde estava escondido

Em comunicado, o comitê de sanções da ONU informa que o nome de Bin Laden foi retirado da lista de pessoas atingidas por uma proibição de viajar e um embargo sobre armas.

Há cerca de oito anos, o Conselho de Segurança aprovou uma resolução que intensificou as sanções internacionais contra a Al Qaeda e o Talibã. Na ocasião, foram proibidas viagens de pessoas relacionadas a esses grupos, assim como o comércio de armas. A resolução foi proposta pelos representantes dos Estados Unidos.

Agência Brasil*
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

Índice usado para reajuste do aluguel tem alta de 0,63% no acumulado do ano


O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicador usado no reajuste de contratos de aluguel, apresentou variação de 0,29% no fechamento de fevereiro ante 0,34% em janeiro. No acumulado de 12 meses, no entanto, o índice teve alta de 8,29% ante 7,91%, resultado que serve de base de cálculo no reajuste do aluguel. Nos dois primeiros meses do ano, a taxa acumula um aumento de 0,63%.

O levantamento que é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que o IGP-M de fevereiro foi influenciado pela redução do ritmo de elevações de um dos três componentes da taxa: o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) que passou de 0,98% para 0,3%. Nesse caso há forte reflexo da queda na tarifa de energia elétrica das residências (de -0,38% para -16,14%) que derrubou o índice no grupo habitação (de 0,38% para -1,75%).

Nos outros dois componentes do IGP-M ocorreram avanços. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 0,21% ante 0,11%, em janeiro, sob o impacto do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção (de -0,27% para 4,48%).

Essa alta, porém, foi de certa forma minimizada pelo recuo de -1,58% em matérias-primas brutas. Em janeiro a taxa foi -1,41%. Entre os itens destaque para as aves (de 2,17% para -2,07%), soja em grão (de -9,01% para -11,06%) e milho (-1,41% para -2,88%). Em movimento contrário, ficaram mais caros o minério de ferro (de 1,46% para 3,21%), os bovinos (de -1,26% para -0,63%) e o café ( de -2,78% para -0,08%).  

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve elevação de 0,8% ante 0,39%. Foram constatados aumentos de preços tanto de mão de obra (de 0,39% para 1%) quanto em materiais, equipamentos e serviços (de 0,39% para 0,59%).
Agência Brasil


Criminosos usam religião para justificar seus atos, diz estudo

Pessoas que cometem crimes graves costumam recorrer a argumentos religiosos para justificar seus atos, em uma tentativa de se livrar do sentimento de culpa. É o que revela estudo do professor de justiça criminal Volkan Topalli, de uma universidade de Georgia (EUA).
Criminosos afirmaram que seriam perdoados por Jesus


A imprensa tem qualificado o estudo de “provocativo” porque a religião é mais citada como um inibidor de comportamento criminoso, e não como um embasamento que o valide. 


Essa “distorção” no uso da religião pode ser por ignorância ou proposital, conforme apurou Topalli ao entrevistar 48 criminosos, cristãos, na maioria. Ele disse que as justificativas para o crime são quase sempre criativas. 


O entrevistado identificado no estudo como “Triggerman”, 33, por exemplo, afirmou que o assassinato que cometera não terá como consequência a condenação eterna no inferno. “Tudo pode ser perdoado por Deus”, disse o assassino. “Nós agora vivemos no inferno, e você pode fazer qualquer coisa no inferno”, argumentou. “Deus tem de perdoar a todos, mesmo aqueles que não acreditam Nele.”


“Detroit”, 47, é outro criminoso que não acredita que irá para o inferno porque, para ele, o inferno já é aqui, na Terra. “O que todos fazem é lutar para obter o céu.” 


“Stunna”, 23, misturou sua origem social com religião para alegar que roubou porque não havia outra opção, por ser pobre e sem instrução, e que Jesus sabe disso. “Eu vou para o céu porque Jesus sabe que tenho um coração decente”, disse. “Ele sabe que eu estou na prisão porque apenas fiz o que tinha de fazer para sobreviver.” 


“Cool”, 25, afirmou que sempre fazia uma oração antes de cometer um crime, para que Jesus o mantivesse calmo. “Assim, quando eu pedir perdão, Jesus terá de dar.” 
O rapaz argumentou que quando o crime é cometido contra uma “pessoa má”, como um traficante de drogas ou molestador de criança, é como se fosse uma punição de Jesus. 


O estudo de Topalli e de seus colaboradores na universidade se chama, em tradução livre, “Com Deus do meu lado: a relação paradoxal entre crença religiosa e criminalidade entre os agressores de rua”. 


Ele tem servido para questionar os programas de assistência religiosa dos presídios dos Estados Unidos. A esse propósito, Topalli afirmou que as autoridades precisam entender que a apresentação de “uma doutrina religiosa a essas pessoas [criminosos] é insuficiente para mudar o seu comportamento”.

O professor argumentou que, em um programa de recuperação de presidiários, a religião tem de ser um instrumento de educação e formação de caráter, e não um fim em si mesmo. 
Via Blog Paulopes - Com informação do estudo e do The Vancouver Sun.

"Raça ninguém escolhe. Ser gay é preferência", diz Malafaia

Em entrevista a EXAME.com, o pastor defende o que chama de "reorientação" homossexual e fala sobre as suas duas últimas brigas, com a revista Forbes e o site Avaaz

O pastor Silas Malafaia: "quando o homem se mete a Deus, ele só faz bobagem"


Líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, televangelista e, embora ele não goste de se apresentar assim, psicólogo, Silas Malafaia é um dos religiosos cujo nome mais aparece envolto em polêmicas.

Suas posições contrárias a questões de direitos gays, aborto e, mais recentemente, duas brigas que devem parar na Justiça - uma com a revista norte-americana Forbes e outra com o site de petições Avaaz - fazem com que Malafaia raramente deixe as manchetes.

A Forbes o apontou como o terceiro pastor mais rico do Brasil, com fortuna estimada em 150 milhões de dólares, o que ele nega.
Já o Avaaz, site de mobilização social que ficou famoso por coletar as assinaturas contra Renan Calheiros, retirou do ar uma petição favorável a ele, mantendo as assinaturas da que pedia a cassação de seu registro como psicólogo.  

Em entrevista a EXAME.com, o pastor fala sobre essas disputas e suas opiniões em temas como direitos dos homossexuais, aborto e eutanásia.

EXAME.com – Há uma petição no site Avaaz.org que pede que seu registro de psicólogo seja cassado por conta do que o senhor falou sobre ser gay ser um comportamento adquirido. A petição em resposta, que pedia que seu registro não fosse cassado, foi deletada pelo site. O senhor vai entrar nessa briga?

Silas Malafaia – Sem dúvida. A coisa é tão vergonhosa porque começa a ficar exposto que as pesquisas do Avaaz são ideologizadas porque o cara [o coordenador de campanhas Pedro Abramovay, ex-secretário Nacional de Justiça] é vinculado ao PT e todo mundo sabe que quem protege a causa gay no Brasil é o PT, mais do que ninguém. E todo mundo sabe que eu fui contra eles, o PT tem bronca de mim. Mandei e-mail para o Avaaz nos Estados Unidos detalhando toda essa cachorrada.

Espírita apanha de evangélicos por reclamar de barulho de culto

Família disse que a gritaria das
orações começava pela manhã
Liderados por Isolina dos Santos, 60, cerca de dez evangélicos invadiram no domingo às 22h o apartamento de um pintor de 41 anos e lhe deram uma surra por ter reclamado do barulho do culto, no apartamento de baixo. A vítima teve deslocamento de clavícula.

O ataque dos cristãos ocorreu em São André, na Grande São Paulo. Eles ficaram enfurecidos quando souberam que o pintor tinha se queixado das orações com a síndica e arrombaram a porta do vizinho, começando por quebrar os móveis com a alegação que o pintor estava endemoniado. 

A violência foi presenciada pela mulher do pintor — uma secretária de 39 anos — e pelas filhas do casal, uma de 4 anos, outra de 13 e a terceira de 19.

A secretária disse que tinha um bom relacionamento com Osolina, para quem às vezes doava cesta básica e roupas. A amizade se rompeu há cerca de 7 anos, quando a evangélica soube que a vizinha era espírita.

A mulher do pintor contou que, nos fins de semana, as pregações começavam com gritos logo pela manhã e se estendiam pela madrugada. Falou que se queixou várias vezes com a administração do condomínio, que nada fez. 

Ela disse que quando recebia visita em casa era acusada pela vizinha de promover encontro de macumba. 

Contou que o seu apartamento chegou a ser inspecionado por fiscais da habitação porque eles tinham sido avisados de que ali havia sacrifícios de animais. 

"Já chamei ela (Isolina) para conversar aqui na minha casa, mas ela disse que não aceita falar com gente da minha cor e religião", disse. 

Via Blog Paulopes

Cidade do ES aprova lei que livra de punição barulho das orações

A nova lei é de autoria de João Luiz Teixeira

A Câmara Municipal de Serra, no Espírito Santo, aprovou e o prefeito Sérgio Vidigal (PDT) sancionou lei que dá tratamento privilegiado às igrejas em relação ao cumprimento da legislação que estabelece limite para a poluição sonora.

Como base no Código do Meio Ambiente, uma lei municipal estabelece para o barulho o limite de 55 decibéis no período das 7 às 22h e de 50 à noite. 

A nova lei, contudo, permite que os cultos evangélicos produzam 30 decibéis a mais. Ou seja, 85 decibéis até as 22h e 80 a partir desse horário. 

A lei também impede que haja fiscalização do disque-silêncio nas igrejas aos sábados, domingos e feriados. A cidade tem mais de 400 mil habitantes e fica a 27 km de Vitória, a capital do Espírito Santo. 

Gerson Baroni, coordenador da equipe do disque-silêncio de Serra, se manifestou contra a nova lei porque, disse, 85 decibéis são um nível tão elevado, que o máximo verificado na cidade foi de 65. Ele afirmou que os limites de decibéis concedidos às igrejas estão bem acima dos padrões normais. "[Apesar disso] não vou poder multar."

A lei é de autoria do vereador João Luiz Teixeira Corrêa (na foto acima), do PDT. Para ele, as igrejas merecem o tratamento diferenciado porque elas contribuem para a redução da criminalidade e não têm dinheiro para que a acústica de seus templos seja compatível com o Código do Meio Ambiente.

O vereador, seus colegas e o prefeito desrespeitaram a Constituição brasileira, cujo artigo 5º diz que todos são iguais diante da lei.

Com informação da Câmara Municipal de Serra e de A Gazeta.

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