O
Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicador usado no reajuste de
contratos de aluguel, apresentou variação de 0,29% no fechamento de fevereiro
ante 0,34% em janeiro. No acumulado de 12 meses, no entanto, o índice teve alta
de 8,29% ante 7,91%, resultado que serve de base de cálculo no reajuste do
aluguel. Nos dois primeiros meses do ano, a taxa acumula um aumento de 0,63%.
O
levantamento que é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da
Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que o IGP-M de fevereiro foi influenciado
pela redução do ritmo de elevações de um dos três componentes da taxa: o Índice
de Preços ao Consumidor (IPC) que passou de 0,98% para 0,3%. Nesse caso há
forte reflexo da queda na tarifa de energia elétrica das residências (de -0,38%
para -16,14%) que derrubou o índice no grupo habitação (de 0,38% para -1,75%).
Nos
outros dois componentes do IGP-M ocorreram avanços. O Índice de Preços ao
Produtor Amplo (IPA) teve alta de 0,21% ante 0,11%, em janeiro, sob o impacto
do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção (de -0,27% para
4,48%).
Essa
alta, porém, foi de certa forma minimizada pelo recuo de -1,58% em
matérias-primas brutas. Em janeiro a taxa foi -1,41%. Entre os itens destaque
para as aves (de 2,17% para -2,07%), soja em grão (de -9,01% para -11,06%) e
milho (-1,41% para -2,88%). Em movimento contrário, ficaram mais caros o
minério de ferro (de 1,46% para 3,21%), os bovinos (de -1,26% para -0,63%) e
o café ( de -2,78% para -0,08%).
Já
o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve elevação de 0,8% ante
0,39%. Foram constatados aumentos de preços tanto de mão de obra (de 0,39% para
1%) quanto em materiais, equipamentos e serviços (de 0,39% para 0,59%).
Agência
Brasil
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