Mostrando postagens com marcador Bulling. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Bulling. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Autor de tiros em escola de Goiânia é transferido para centro de internação


O adolescente autor do ataque com arma de fogo no Colégio Goyazes, em Goiânia, foi transferido no final da tarde de hoje (23) para um centro de internação provisória. A internação foi recomendada pelo Ministério Público e determinada pela Justiça do estado.

Leia também:

O estudante ficará internado até o julgamento do caso pelo Juizado da Infância e Juventude, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. Por medida de segurança, a advogada do jovem, Rosângela Magalhães, não informou para qual unidade ele foi transferido. 

“Nós solicitamos que ele não fosse para o Centro de Internação Provisória de Goiânia, pois tínhamos informações que ele poderia correr risco lá. Por isso, ele foi para outro local”, disse a advogada à Agência Brasil. O Ministério Público também pediu que o adolescente seja colocado em separado dos demais internos, já que é filho de militares.

A advogada do adolescente estima que a primeira audiência para ouvir o menor e os pais deve ocorrer na semana que vem. Também haverá outras audiências para ouvir testemunhas.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Pai de aluno que atirou diz que não sabia que o filho sofria bullying


Sobre a arma, ele garante que estava descarregada e que não sabe como o jovem teve acesso à munição.

Leia também:

O pai do estudante de 14 anos que atirou contra colegas dentro do Colégio Goyases prestou depoimento na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) na manhã desta segunda-feira (23). Ele chegou à delegacia acompanhado da advogada da família, Rosângela Magalhães, às 9h15 e ficou cerca de 1h30 por lá.

O pai, que é policial militar, não quis gravar entrevista. "Eu pretendo falar em outra oportunidade, em outro momento", disse.

"Ele [pai] estava sereno, tranquilo, mas muito abalado com o que aconteceu. Ninguém sabia que ele sofria bullying, foi uma surpresa para todos", revelou o escrivão Marcos Paulo Passos, que colheu o depoimento, ao "G1".

À polícia, o pai contou que nunca recebeu reclamações do filho sobre bullying. Sobre a arma, ele disse que estava descarregada e que ficava guardada sobre o guarda roupas. Já a munição, estava guardada em uma gaveta em outro quarto. O policial militar falou ainda que não sabe como o filho localizou a chave. Ele contou também que o menino nunca teve acesso à arma, nem pediu para atirar.

A Polícia Civil apreendeu o tablete do estudante, que vai ser investigado para saber se o adolescente planejou o crime. 

Via noticiasaominuto

Três dias após massacre, estudantes retornam à escola em Goiânia


Na manhã desta segunda-feira (23), as mochilas dos estudantes estavam distribuídas no pátio da escola, de acordo com o ano dos alunos.

Leia também:

Três dias após a tragédia em que um adolescente de 14 anos matou dois colegas de classe e feriu outros quatro, pais e alunos retornaram à escola particular onde tudo aconteceu para buscar o material que ficou para trás na fuga. Na manhã desta segunda-feira (23), as mochilas dos estudantes estavam distribuídas no pátio da escola, de acordo com o ano dos alunos.

Pela fresta da fachada da unidade era possível observar, no espaço destinado ao oitavo ano, turma do atirador e das vítimas, uma mesa com estojos, garrafas e cadernos cujos donos não foi possível identificar.

Alguns alunos e pais saíram emocionados da escola. "Minha filha saiu da sala no momento do primeiro tiro. Ela ficou transtornada. Não tenho intenção de tirar meus filhos daqui [da escola]", disse o pai de dois alunos do Colégio Goyases, na periferia de Goiânia.

Dois policiais civis e dois bombeiros estiveram na escola nesta manhã, mas não foram atendidos pelos diretores da escola, que também se recusaram a falar com os jornalistas. Até o momento, a escola só se manifestou por meio de uma nota em que diz que seus responsáveis estão de luto e pede que não se faça qualquer julgamento.

De acordo com a mãe de um aluno que falou em nome dos diretores, ainda não há previsão de retomada das aulas. Uma reunião administrativa na tarde desta segunda definirá os novos rumos do calendário escolar.

Depoimento
Na manhã desta segunda-feira, o pai do atirador foi ouvido novamente pela polícia. Ele já havia prestado depoimento na última sexta (20), dia da tragédia. A expectativa é que o garoto seja ouvido pelo juiz nesta tarde.

O promotor Cássio Sousa Lima, que ouviu no fim de semana o adolescente, disse que ele agiu com "extrema violência e frieza". Na representação apresentada à Justiça, Sousa Lima afirma que constatam-se indícios "mais do que suficientes" para pedir a internação provisória do garoto por 45 dias.

"No presente caso, é evidente a extrema violência e frieza no planejamento e execução da conduta típica, como também o considerável número de vítimas atingidas, assim, a medida se perfaz em imprescindível instrumento acautelador social, com o fim de evitar-se a prática de novos atos infracionais graves, resguardando-se a ordem pública", afirmou o promotor.Para ele, a internação é necessária para que o jovem "se conscientize da gravidade do ato infracional praticado, sob pena de, no caso de liberação, caracterizar-se um verdadeiro estímulo para a prática de novas infrações".

Para tentar evitar que o garoto seja condenado à punição máxima prevista no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) - três anos de internação -, a defesa pretende alegar que ele nunca teve nenhum caso de violação à lei e que tem uma família estruturada.

Com informações da Folhapress.

Tinha que impedi-lo, diz coordenadora que conteve atirador em escola


Simone conta que estava na biblioteca quando ouviu o primeiro tiro.

Leia também:

"Eu fiquei com medo de ele entrar nas salas onde tinham outros alunos. Então eu tinha que impedi-lo", afirmou Simone Maulaz Elteto, coordenadora do Colégio Goyases, em Goiânia, onde um adolescente de 14 anos matou dois colegas de sala e feriu outros quatro na última sexta-feira (20).

No relato, feito ao "Fantástico", da TV Globo, ela conta que estava na biblioteca quando ouviu o primeiro tiro. Ao seguir para a sala do 8ª ano, onde estudavam o atirador e as vítimas, viu crianças correndo e gritando. "Quando entrei, vi os alunos caídos, feridos e muito sangue. E ele estava com a arma em punho", afirmou.

"Tinha só ele, eu e os alunos feridos, então eu me aproximei dele, não tive medo, coloquei a mão no ombro dele e falei: 'o que que houve?', 'está tudo bem?'. Ele estava um pouco alterado".

A coordenadora afirma que pediu calma ao jovem que estava armado com uma pistola .40 de sua mãe, que é policial militar. Inicialmente, ele se recusou a entregar a arma e pediu que o pai fosse chamado, enquanto isso, o garoto seguiu para fora da sala, com a coordenadora ao seu lado.

"Ele continuou caminhando e eu tentando me posicionar, sem movimento bruscos, na frente dele. Nesse momento, ele estava com a mão assim e a arma ficou apontada pro meu abdômen. A mão direita eu pus no ombro dele e a mão esquerda eu fui empurrando devagar a arma pro rumo da parede".

Coordenadora e aluno foram até a biblioteca, onde permaneceram até a chegada da polícia. "Eu saí correndo da biblioteca e gritei pros policiais que eu precisava de ajuda. Me encaminhei até a sala do 8º anos, onde tinham os alunos que eu tinha visto feridos, até então eu achei que estavam só feridos", afirmou ela.

Elteto afirmou ainda que nunca percebeu ou recebeu queixas em relação à bullying que o atirador estaria sofrendo dentro da sala de aula. O próprio menino falou à polícia que era vítima de gozações de colegas. Outros estudantes disseram que ele era chamado de "fedorento" por não usar desodorante.

A mãe de João Pedro Calembo, 13, um dos jovens que morreu no ataque, já tinha rebatido a teoria de bullying nas redes sociais. "Não julgue o nosso filho, a nossa família pelas notícias que você tem lido. Nós e a escola sabemos que não foi assim. Somos pais presentes, disponíveis, empenhados na educação dos nossos três filhos", disse. 

Com informações da Folhapress.

domingo, 22 de outubro de 2017

Após disparos, atirador de GO chamou pelo pai, diz conselheiro


Na ficha estudantil do atirador não há registro de 'anormalidade nem reclamação por parte dele ou da família de que era vítima de bullying'.

Leia também:

"Oque eu estou fazendo? Cadê o meu pai?" Essas foram as primeiras palavras que o atirador de 14 anos disse à coordenadora da escola particular Goyases, em Goiânia, após matar a tiros dois colegas de sala e deixar outros quatro feridos, segundo o conselheiro estadual de educação de Goiás e presidente do Sindicato de Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia, Flávio Roberto de Castro.

Ele conversou com a coordenadora da escola, que não tem previsão para retomar as aulas.

"Foi a coordenadora que conversou com o aluno [atirador] e conseguiu segurar a arma dele [que ficou descarregada após uma sequência de ao menos 11 tiros]. Ela conversou com ele, que disse a ela: 'O que eu estou fazendo?'", contou o conselheiro. "Em seguida, a coordenadora contou que ele perguntou 'cadê o meu pai?' e ela disse que já estava ligando para ele [um major da PM]."

A polícia nega a versão de que a arma foi segurada pela coordenadora, que apenas teria conversado com o atirador.

Castro afirmou que mantém contato com a coordenadora e que também tem se reunido com frequência com os integrantes da direção da escola, para acompanhar o caso e oferecer assistência.

Na ficha estudantil individual do atirador, de acordo com o conselheiro, não há qualquer registro de "anormalidade nem reclamação por parte dele ou da família de que era vítima de bullying".

Filho de policiais militares, o atirador usou uma arma da corporação sob responsabilidade do pai para praticar os atos infracionais. Ele é aluno da escola há muitos anos e tem um irmão mais novo que também estuda na unidade de ensino.

"Uma professora relatou que conversou com ele antes sobre a mostra de ciências que aconteceria no outro dia normalmente. Nunca houve conversa dele sobre isso [bullying] com professores. Nunca houve conversa dos pais dos alunos com a escola para dizer que ele tinha problema com isso", afirmou o conselheiro.

"Muita gente diz que ele sofria bullying, mas, com esse aluno, houve uma situação de brincadeira e ele potencializou essa brincadeira", afirmou Castro, referindo-se ao suposto fato de que o atirador era chamado de "fedorento" por um dos colegas de sala que ele matou. "Dizer que foi bullying é muito precipitado", acrescentou.

Quatro psicólogos estão realizando acompanhamento terapêutico junto aos coordenadores e membros da direção da escola. A partir da próxima quarta-feira (25), a escola deve fazer reunião com pais e professores para reprogramar o calendário escolar. Isto porque terça-feira (24) é feriado por causa do aniversário de Goiânia, antecedido por ponto facultativo.

A reportagem da Folha de S.Paulo ligou para a advogada da família do atirador, Rosângela Magalhães, e enviou mensagem por WhatsApp, na tarde deste domingo, mas ela não se manifestou. 

Com informações da Folhapress.

Mãe pede que não julguem filho morto em escola: 'não foi assim'

Barbara Melo, mãe de João Pedro Calembo, de 13 anos, fez post emocionado no Instagram.

Leia também:

"Não julgue o nosso filho, a nossa família pelas notícias que vc tem lido. Nós é a escola sabemos que não foi assim". O desabafo é de Barbara Melo, mãe de João Pedro Calembo, de 13 anos, um dos dois adolescentes mortos a tiros por um colega de 14 anos, dentro do Colégio Goyases, nesta sexta-feira (20). O relato foi publicado no Instagram, neste sábado (20), após velório e sepultamento de João Pedro.

Mais cedo, o pai de João Pedro, o publicitário Leonardo Calembo, 41, emocionou ao declarar: "Eu já perdoei desde o início. Foi uma fatalidade", se referindo ao autor dos disparos, que teve a internação preventiva decretada por juíza na noite deste sábado. 

"João Pedro é mesmo cristão. Um dia chegou até mim e disse 'pai, tenho um colega que sofre muito preconceito. Eu disse 'meu filho, você tem que orar por ele'. Sempre ensinei a respeitar o próximo", disse. João Pedro deixa dois irmãos, de 6 e 8 anos. A segunda vítima,  João Vítor Gomes, de 13 anos, também foi enterrada na manhã deste sábado, sob comoção.










MP pede internação de 45 dias de aluno que atirou em colégio de Goiânia


Adolescente se disse arrependido pelo ataque; por ser filho de militares, ele deve ficar sob esquema especial de segurança em unidade de internação.

Leia também:

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) pediu, neste sábado (21), que o adolescente que atirou em colegas no colégio Goyases, matando dois e ferindo quatro, seja submetido a internação provisória de 45 dias. As informações são do jornal O Globo.

O promotor de Justiça Cássio Sousa Lima colheu depoimento do menor, que continua detido na delegacia que cuida de atos infracionais em Goiânia. O garoto demonstrou arrependimento pelo ataque.

O pedido de internação provisória foi encaminhado à Vara de Infância, e pode ser decidido ainda nesta semana. Como é filho de militares, ele deve ficar sob esquema de segurança especial. A punição máxima a que pode ser submetido é uma internação de três anos.

Sousa Lima afirmou, ainda, que a arma usada no crime estava escondida na residência da família. "Ele vasculhou a casa até encontrar. A princípio, não acredito em omissão dos pais. Mas, caso o MP e a Justiça verifiquem a culpa dos pais, eles poderão ser processados", afirma o promotor.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Adolescente que atirou em colegas se inspirou em Columbine e Realengo


Segundo delegado, ele afirmou que foi motivado por bullying e disse que se inspirou nos casos da escola de Columbine (ocorrido nos Estados Unidos), e de Realengo (no Rio de Janeiro).

Leia também:

Em entrevista coletiva à imprensa na tarde desta sexta-feira (20), o delegado Luís Gonzaga, da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais da Polícia Civil de Goiás, confirmou que um adolescente de 14 anos foi o autor do ataque com arma de fogo ocorrido no fim dessa manhã, no Colégio Goyases, localizado no bairro Conjunto Riviera, em Goiânia. Dois estudantes da mesma turma do autor do ataque morreram no local, e quatro ficaram feridos.

O estudante já foi ouvido pela polícia. Segundo o delegado, ele afirmou que foi motivado por bullying e disse que se inspirou nos casos da escola de Columbine (ocorrido em 1999, nos Estados Unidos), e de Realengo (em 2011, no Rio de Janeiro). No depoimento, o estudante narrou que tinha intenção de matar apenas o colega autor do bullying contra ele, mas no momento do ataque, sentiu vontade de fazer mais vítimas.

Os nomes dos jovens envolvidos não foram divulgados para que as famílias sejam preservadas. A arma usada no ataque foi uma pistola que pertencia à mãe do adolescente, que é policial militar. Ele disse que achou a pistola escondida em um móvel da casa. Nem a mãe nem o pai, que também é policial militar, ensinaram o adolescente a atirar.

Ao retirar a arma da mochila para começar o ataque, ele chegou a efetuar um disparo acidental, mas não se feriu. O adolescente foi apreendido em flagrante delito.

Situação das vítimas
De acordo com o diretor técnico do Hospital de Urgências de Goiânia, Ricardo Furtado Mendonça, uma menina de 13 anos está em estado grave na UTI do hospital. Ela foi atingida na mão, pescoço e no tórax. A menina passou por procedimento cirúrgico para drenagem de tórax.

A segunda vítima, também uma adolescente de 13 anos, está consciente e respirando sem aparelhos. Ela teve um pulmão perfurando e passou por cirurgia. A terceira vítima é um menino de 13 anos que está consciente, estável e continua em avaliação. A quarta vítima está no Hospital Acidentados e não teve o boletim médico divulgado.

A Polícia Civil continua com a investigação e deve ouvir os professores e coordenadores da escola. 

Com informações da Agência Brasil.

Atirador de escola de Goiânia era do 8º ano e filho de militares


A escola, localizada no Conjunto Riviera, bairro de classe média, sofreu o atentado por volta do meio-dia.

Nesta sexta-feira (20), um tiroteio deixou ao menos duas pessoas mortas e outras cinco feridas no colégio Goyases, em Goiânia, Goiás.

Um jovem adolescente que estudava no próprio colégio e era do 8º ano, filho de militares, é supostamente o responsável pelos tiros. Ele já estaria sob custódia policial. 

Leia também:

A escola, localizada no Conjunto Riviera, bairro de classe média, sofreu o atentado por volta do meio-dia.“Informações preliminares dão conta que ele estaria sofrendo bullying, se revoltou contra isso, pegou a arma em casa e efetuou os disparos”, disse o coronel da Polícia Militar Anésio Barbosa da Cruz ao portal G1.

O Colégio Goyases tem turmas do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, com crianças e adolescentes de idades entre 6 e 15 anos. Uma estudante, que estava dentro do colégio no momento do tiroteio disse, emocionada, o que aconteceu. “Ele saiu dando tiro em todo mundo da sala. Eu segurei na mão da minha amiga e fui até a polícia. Não sabia o que fazer”, relatou à TV Anhanguera.

Tiroteio deixa dois mortos dentro de escola particular de Goiânia


O Corpo de Bombeiros relatou ainda que uma mulher ligou no 193 se identificando como professora e disse que uma pessoa invadiu a escola e fez diversos disparos.

Um colégio particular de Goiânia registrou um tiroteio nesta sexta-feira (20). De acordo com o portal G1, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), adiantou que duas pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas na escola localizada no Setor Riviera.

A escola, localizada no Setor Riviera, recebeu o serviço de socorro do Corpo de Bombeiros e, segundo o órgão, um dos feridos foi socorrido pelo Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) da Polícia Militar e levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

Ainda de acordo com o portal G1, outros quatro, segundo informações repassadas pela corporação, foram levados a unidades de saúde por terceiros.

O Corpo de Bombeiros relatou ainda que uma mulher ligou no 193 se identificando como professora e disse que uma pessoa invadiu a escola e fez diversos disparos.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Será que Joaquim Barbosa sofre bullying racial?


É o que pensa a jornalista Ana Alakija, editora da Agência Afro-Latina e Euro-Americana de Informação; em artigo sobre a ida do ministro a uma roda de samba, no Rio, na última segunda, ela diz que a repercussão deste fato soma-se a outras críticas que o colocam na condição de “vítima de bullying e assédio racial”; segundo a jornalista, em contraponto às acusações contra Barbosa de que as prisões dos condenados na Ação Penal 470 foram ilegais, foi criada, nas redes sociais, a campanha "Vamos abraçar Joaquim Barbosa e o STF", com o objetivo de apoiar as ações do presidente do STF; vitimização pode ser mais um passo na campanha à presidência da República

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, a maior autoridade do Judiciário brasileiro, que tem amplo apoio da mídia conservadora, precisa de defensores? Para a jornalista Ana Alakija, editora da Agência Afro-Latina e Euro-Americana de Informação, sim. Ela vê Barbosa como uma “vítima de bullying e assédio racial”, conforme escreveu em artigo sobre a ida do ministro a uma roda de samba, no Rio de Janeiro, na última segunda-feira de 2013.

terça-feira, 2 de abril de 2013

BULLYNG NAS ESCOLAS


Bulling é uma discriminação, feita por alguns cidadãos contra uma única pessoa. Mas não é uma coisa simples, que se pode vencer de um dia para o outro. Bulling é um mal que se carrega durante um período da vida muitíssimo grande. Quando alguém diz que seu cabelo está estranho, você provavelmente vai correndo para o espelho mais próximo para se arrumar. Agora imagina duas, três, dez pessoas, todo o dia, falando mal do seu cabelo, de coisas que você não tem culpa por ter ou muitas vezes por não ter.

Sim, isso seria completamente insuportável, quer dizer, sua alto estima fica lá embaixo, e os malvados causadores do bulling seriam os heróis. O que você faria? Se mataria? Sim, existem crianças que se suicidam, mas não com a idéia de que a vida delas é uma droga, e, sim, de que eu vou morrer porque sou feia e tudo que eles dizem é verdade.

Apelidos como "rolha de poço", "baleia", "quatro olhos", vara pau entre outros  e atitudes como chutes, empurrões e puxões de cabelo.  Alunos "esforçados" que geralmente sofrem  represalias por parte de seus colegas em geral não por caracteriticas fisicas mas também intelectuais  são comportamentos típicos de alunos em sala de aula. Brincadeiras próprias da idade? Não. São atos agressivos, intencionais e repetitivos, que ocorrem sem motivação evidente e que caracterizam o chamado fenômeno bullying. 

Sem equivalente na língua portuguesa, bullying é um termo inglês utilizado para designar a prática  desses atos agressivos. As conseqüências são o isolamento, a queda do rendimento escolar, baixa auto-estima, depressão e pensamentos negativos de vingança. 

Estudos mundiais revelam que, de 5% a 35% dos alunos estão envolvidos nesse tipo de comportamento. No Brasil, alguns estudos demonstraram que esses índices chegam a 49%. 

O encontro abordará o fenômeno nos seus diversos aspectos: escolar, familiar, social, cultural, ético-legal e saúde. O foco principal do evento será o debate, com o objetivo de despertar os profissionais para que se envolvam e se comprometam com a problemática. "A proposta não se limita apenas a discutir medidas pontuais, mas elaborar ações estratégicas que auxiliem a parceria escola-família a romper com a dinâmica bullying", explicou Cléo Fante, membro da comissão organizadora, pesquisadora e autora do livro Fenômeno Bullying, da Editora Verus.

Com os avanços da tecnologia, esse constrangimento saiu das escolas onde era um lugar comum dessa prática e  partiu para internet e ganhou força. A nova prática recebeu o nome de “Cyberbulling” e se infiltrou em correios eletrônicos, blogs, Orkut, Msn, etc. O agressor nesse caso, muitas vezes escondido atrás de um apelido, dissemina sua raiva e felicidade enviando mensagens ofensivas a outras pessoas. Em muitos casos, ele exibe fotos comprometedoras, altera o perfil das vítimas e incita terceiros a reforçar o ataque. O único propósito é a humilhação da vítima e isolamento daquele que é considerado mais fraco ou diferente.

 “Quem agride, quer que o seu alvo se sinta infeliz como na verdade ele é. É provável que o agressor também tenha sido humilhado um dia, descarregando no mais frágil a sua própria frustração e impotência”(Maluh Duprat).

 Não é interessante responder às provocações, pois isso aumentaria a raiva do agressor e é exatamente isso que ele quer. “Outra coisa importante é não manter segredo da ofensa, intimidando-se. Pode ser um bom momento de lidar com os próprios complexos, de superar com a ajuda da família ou dos superiores no trabalho uma situação de confronto maior que seus recursos internos”.

Bulling não é nada bom, e se você conhece alguém que sofre com isso, ajude-o. Pois você se beneficiará com uma nova amizade ou quem sabe salvando uma vida.


Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

Seguir No Facebook