Segundo
delegado, ele afirmou que foi motivado por bullying e disse que se inspirou nos
casos da escola de Columbine (ocorrido nos Estados Unidos), e de Realengo (no
Rio de Janeiro).
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Em
entrevista coletiva à imprensa na tarde desta sexta-feira (20), o delegado Luís
Gonzaga, da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais da Polícia
Civil de Goiás, confirmou que um adolescente de 14 anos foi o autor do ataque
com arma de fogo ocorrido no fim dessa manhã, no Colégio Goyases, localizado no
bairro Conjunto Riviera, em Goiânia. Dois estudantes da mesma turma do autor do
ataque morreram no local, e quatro ficaram feridos.
O
estudante já foi ouvido pela polícia. Segundo o delegado, ele afirmou que foi
motivado por bullying e disse que se inspirou nos casos da escola de
Columbine (ocorrido em 1999, nos Estados Unidos), e de Realengo (em 2011, no
Rio de Janeiro). No depoimento, o estudante narrou que tinha intenção de matar
apenas o colega autor do bullying contra ele, mas no momento do
ataque, sentiu vontade de fazer mais vítimas.
Os
nomes dos jovens envolvidos não foram divulgados para que as famílias sejam
preservadas. A arma usada no ataque foi uma pistola que pertencia à mãe do
adolescente, que é policial militar. Ele disse que achou a pistola escondida em
um móvel da casa. Nem a mãe nem o pai, que também é policial militar, ensinaram
o adolescente a atirar.
Ao
retirar a arma da mochila para começar o ataque, ele chegou a efetuar um
disparo acidental, mas não se feriu. O adolescente foi apreendido em flagrante
delito.
Situação
das vítimas
De
acordo com o diretor técnico do Hospital de Urgências de Goiânia, Ricardo
Furtado Mendonça, uma menina de 13 anos está em estado grave na UTI do hospital.
Ela foi atingida na mão, pescoço e no tórax. A menina passou por procedimento
cirúrgico para drenagem de tórax.
A
segunda vítima, também uma adolescente de 13 anos, está consciente e respirando
sem aparelhos. Ela teve um pulmão perfurando e passou por cirurgia. A terceira
vítima é um menino de 13 anos que está consciente, estável e continua em
avaliação. A quarta vítima está no Hospital Acidentados e não teve o boletim
médico divulgado.
A
Polícia Civil continua com a investigação e deve ouvir os professores e
coordenadores da escola.
Com informações da Agência Brasil.
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