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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

A Moeda Estável como Alicerce do Comércio Internacional: O Caso do Brasil e da China



Dag Vulpi
A estabilidade da moeda desempenha um papel crucial nas economias de países como o Brasil e a China, que são gigantes tanto na exportação quanto na importação. Neste texto, exploraremos a importância da manutenção de moedas estáveis para sustentar o comércio internacional e o desenvolvimento econômico dessas nações.
A globalização transformou o cenário econômico mundial, com países como o Brasil e a China emergindo como atores-chave no comércio internacional. Ambos desfrutam de uma posição única, sendo grandes exportadores de produtos variados, de commodities a produtos manufaturados. No entanto, também compartilham um desafio comum: a necessidade de manter moedas estáveis para sustentar seu comércio.
A estabilidade da moeda é um pilar fundamental para qualquer economia. Quando a moeda de um país é volátil, as consequências podem ser devastadoras. Isso afeta diretamente os preços de importação e exportação, tornando difícil para as empresas fazerem planos de longo prazo. Para países que são grandes exportadores e importadores, como o Brasil e a China, a estabilidade da moeda é ainda mais crítica.
Primeiramente, vamos olhar para o Brasil. Como um dos maiores exportadores de produtos agrícolas, minerais e manufaturados, a estabilidade do real é essencial. Uma moeda instável pode tornar os produtos brasileiros mais caros para os compradores estrangeiros, reduzindo a competitividade. Além disso, afeta o poder de compra do país no mercado internacional, tornando as importações mais caras e potencialmente prejudicando setores que dependem de insumos estrangeiros.
A China, por sua vez, é conhecida como a "fábrica do mundo", exportando uma vasta gama de produtos manufaturados. A moeda chinesa, o renminbi (RMB), também deve ser mantida estável. Uma moeda fraca pode prejudicar a competitividade das exportações chinesas, enquanto uma moeda forte pode tornar as importações mais baratas, beneficiando a economia interna. A estabilidade do RMB é vital para manter o equilíbrio comercial e a estabilidade econômica do país.
Além disso, a estabilidade da moeda é importante para atrair investimentos estrangeiros. Tanto o Brasil quanto a China têm buscado investimentos estrangeiros diretos para impulsionar o crescimento econômico. Moedas instáveis podem desencorajar investidores em potencial, pois representam riscos adicionais.
Conclusão: a manutenção de moedas estáveis desempenha um papel crítico para países como o Brasil e a China, que desempenham papéis de destaque no comércio internacional. A estabilidade da moeda não é apenas uma questão econômica, mas também uma questão estratégica para manter a competitividade, sustentar o crescimento econômico e atrair investimentos. Portanto, essas nações devem continuar a adotar medidas que promovam a estabilidade de suas moedas como parte integrante de suas estratégias econômicas.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Cúpula do Brics na China em setembro pretende fortalecer cooperação Sul-Sul

A 9ª Cúpula do Brics, bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul, que ocorrerá em setembro na cidade chinesa de Xiamen, pretende aprofundar a cooperação pragmática entre os países-membros e fortalecer a governança para fazer frente aos desafios globais, segundo o governo chinês.

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A 100 dias do início da cúpula do grupo de economias emergentes, o secretário-geral do Partido Comunista de Xiamen e autoridade máxima da cidade, Pei Jinjia, disse hoje (22) que uma das prioridades do governo chinês é fortalecer a cooperação Sul-Sul. Ele destacou que o encontro pretende ser uma importante plataforma para atingir esse objetivo.

“Expandir a cooperação Sul-Sul vai contribuir para a promoção da globalização da economia e o fortalecimento das parcerias econômicas”, afirmou, em entrevista coletiva, em Xiamen.

A cúpula que reunirá os chefes de Estado e de governo dos cinco países-membros do bloco ocorrerá na cidade chinesa entre os dias 3 e 5 de setembro, sob o tema "Brics: parceria mais forte para um futuro mais brilhante".

Xiamen
Situada na província de Fujian, na Costa Sudeste da China, Xiamen foi umas das primeiras a conseguir o status de zona econômica especial, em 1980. As zonas econômicas especiais chinesas têm como características a abertura ao investimento estrangeiro, a adoção de incentivos fiscais e a produção industrial diversificada destinada especialmente às exportações.

Importante cidade portuária, Xiamen também tem entre suas principais atividades econômicas a indústria pesqueira, a construção naval, a produção de máquinas e equipamentos e os setores de telecomunicações e de serviços financeiros. Outro destaque da economia local é o parque tecnológico voltado para a indústria de software.

O secretário-geral de Xiamen disse que a localidade está preparada para receber as delegações internacionais. “Aqui é um importante centro econômico e turístico, pioneiro na política de abertura e reforma [econômicas], acrescentou.


Segundo Pei Jinjia, o trabalho de preparação da cidade para sediar a cúpula foi conduzido paralelamente à reconstrução da infraestrutura destruída pelo tufão Meranti, que atingiu a região em meados de setembro do ano passado.

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Dag Vulpi

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