Em
mensagem direcionada à Ajufe, Moro explicou a inspiração.
O
juiz italiano Giovanni Falcone foi um dos responsáveis por deflagrar a Operação
Mãos Limpas, de 1992, e lutar contra a Cosa Nostra siciliana em seu
país. Antes de ser morto pela máfia, ele abandonou a carreira como juiz para
assumir um cargo no governo. A trajetória acabou inspirando Sérgio Moro,
que deixou a toga para comandar o superministério da Justiça no governo
Bolsonaro, que começa a partir de 2019.
Considerada
uma das maiores operações anticorrupção já realizadas na Europa, a investigação
levou cerca de 3.000 pessoas à cadeia e investigou empresários, ministros e
cerca de 500 parlamentares, de acordo com a Folha de S. Paulo.
Em
mensagem direcionada à Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), Moro
explicou a inspiração. "Lembrei-me do juiz Falcone, muito melhor do que
eu, que depois dos sucessos em romper a impunidade da Cosa Nostra, decidiu
trocar Palermo por Roma, deixou a toga e assumiu o cargo de Diretor de Assuntos
Penais no Ministério da Justiça, onde fez grande diferença mesmo em pouco
tempo. Se tiver sorte, poderei fazer algo também importante”, escreveu.
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Dag Vulpi