Ministro
se pronunciou sobre o assunto, por meio de sua assessoria, e afirmou que não
retirou o sigilo da delação do operador financeiro
O ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte,
se pronunciou sobre a divulgação de vídeos com os depoimentos do operador
financeiro Lucio Funaro à Procuradoria-Geral da República (PGR), na última
sexta-feira (13).
Confira
também:
Trechos
de gravações mostram o delator fazendo acusações sobre a existência de um
suposto esquema de propina envolvendo o presidente Michel Temer, aliados dele e
o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Por
meio de sua assessoria, de acordo com o portal G1, Fachin informou, nesse
domingo (15), que não retirou o sigilo da delação de Lúcio Funaro e que as
imagens "não deveriam ter sido divulgadas".
Os
vídeos estão disponibilizados no site oficial da Câmara dos Deputados, desde o
dia 29 de setembro, depois de terem sido enviados pelo STF, no dia 22 de setembro,
em ofício endereçado ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Maia
justificou a liberação do material alegando que seguiu "determinação do
ministro Fachin". "Eu levei o responsável da Câmara para reunião com
a presidente [do STF], Cármen Lúcia. Ela chamou o ministro Fachin, que deixou
claro aquilo que estava sob sigilo, e os funcionários da Câmara estão
executando a determinação dele", disse Maia.
Já
a assessoria do STF disse que o ofício de Cármen Lúcia ao presidente da é um
"ato formal de encaminhamento de documentos despachados" pelo relator
do caso, ministro Edson Fachin.
A
nota divulgada pelo Supremo também diz que não cabe à presidente da Corte
analisar a decisão do relator.
Já
a defesa do presidente Michel Temer disse que o vazamento é “criminoso” e foi
produzido por quem pretende “insistir na criação de grave crise política no
país”. “É evidente que o criminoso vazamento foi produzido por quem pretende
insistir na criação de grave crise política no país, por meio da instauração de
ação penal para a qual não há justa causa”, diz texto assinado pelo advogado
Eduardo Carnelós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi