O
ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Napoleão Maia votou hoje (9)
contra a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições de 2014. Com o
voto do ministro, o placar da votação está empatado em 1 a 1. Faltam os votos
de cinco ministros.
Em
seu voto, Maia votou contra a inclusão das delações de executivos da Odebrecht
no processo e disse que não há provas suficientes para comprovar que a campanha
eleitoral usou recursos ilegais de propina para financiar a disputa. De acordo
com o ministro, as provas são somente ilações.
“Se
for aceito isso, abre um leque infinito de punições para todo mundo que foi
eleito com essa poupança [propina]”, disse.
O
ministro também entendeu que, nos casos de processos eleitorais, as provas
devem ser limitadas ao pedido inicial. Maia também ressaltou que garantir a
defesa das partes não significa concordar com suas condutas. "O garantismo
é uma coisa, a impunidade é outra".
Na
sequência da sessão, deverão votar os ministros Admar Gonzaga, Tarcisio Vieira,
Rosa Weber, Luiz Fux, e o presidente do tribunal, Gilmar Mendes.
Na
sessão desta manhã, o relator do processo, ministro Herman Benjamin, votou
pela cassação da chapa por abuso de poder político e econômico pelo
recebimento de propina para financiar parte da campanha. Ele ponderou, no
entanto, que os crimes atribuídos à chapa vencedora também foram praticados por
outros partidos.
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