O Setor
público registrou o maior déficit da história para meses de fevereiro, a
dívida Pública Federal aumentou em 2,66% em fevereiro, As
companhias aéreas registraram a primeira queda no número de passageiros em 10
anos, A
dívida pública subiu em março para R$ 3,2 trilhões, O
governo Temer registrou o maior déficit dos últimos 20 anos, o preço
da cesta básica subiu em todas as capitais do país no mês de abril. As maiores
altas foram registradas em Porto Alegre (6,17%), Cuiabá (5,51%), Palmas
(5,16%), Salvador (4,85%) e Boa Vista (4,71%).
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As
menores elevações foram observadas em Goiânia (0,13%) e São Luís (0,35%). Os
dados, divulgados hoje (8), são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de
Alimentos, feita mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Em
Porto Alegre, foi registrada a cesta mais cara (R$ 464,19), seguida por
Florianópolis (R$ 453,54), Rio de Janeiro (R$ 448,51) e São Paulo (R$ 446,28).
Rio Branco (R$ 333,18) e Aracaju (R$ 363,87) foram as cidades com os menores
valores.
No
acumulado dos primeiros quatro meses de 2017, 11 capitais registraram queda no
preço da cesta, com destaque para Rio Branco (-13,33%), Manaus (-5,34%) e
Maceió (-4,32%). No entanto, em 16 capitais houve aumento, sendo os mais
expressivos em Fortaleza (7,33%), Recife (5,97%) e Teresina (4,84%).
No
acumulado dos últimos 12 meses (de março de 2016 a abril de 2017), 20 cidades
registraram alta na cesta. Os aumentos mais expressivos foram observados em
Natal (10,28%), Fortaleza (9,85%) e Porto Alegre (8,73%). As reduções ocorreram
em sete capitais, com destaque para Belém (-3,49%), Macapá (-3,28%) e Rio
Branco (-3,11%).
Segundo
o Dieese, em abril o salário-mínimo necessário para a manutenção de uma família
deveria ser R$ 3.899,66, ou 4,16 vezes o salário-mínimo oficial, de R$ 937,00.
O cálculo considera a determinação constitucional de que o mínimo deve ser
suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele, com
alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e
previdência.
Comportamento dos preços
O
tomate registrou aumento nas 27 capitais, em abril. As altas variaram entre
5,61%, em Belém, e 64,69%, em Porto Alegre. Segundo o Dieese, o fim da colheita
da safra de verão e o clima mais ameno foram os fatores que reduziram a oferta
e elevaram o valor do fruto.
A
batata também apresentou alta em todas as capitais, com destaque para os
aumentos em Florianópolis (37,84%), Cuiabá (29,91%), Porto Alegre (26,64%) e
Curitiba (26,40%). De acordo com o Dieese, as chuvas reduziram a oferta do
tubérculo. A maior demanda pelo produto, na Semana Santa, fez com que o preço
da batata crescesse em todas as capitais.
O
leite teve aumento de preço em 20 capitais, com destaque para as elevações em
Recife (8,81%), Cuiabá (4,85%), Natal (2,44%) e Palmas (2,30%). As retrações
mais expressivas foram registradas em Boa Vista (-3,65%) e São Luís (-3,09%).
Já
o preço do arroz diminuiu em 23 capitais, com variações entre -7,36%, em Campo
Grande, e -0,25%, em Teresina. Em São Paulo, o preço do grão não variou, e
houve elevação em Manaus (0,32%), Fortaleza (0,63%) e Belém (2,84%). Segundo o
Dieese, os estoques abastecidos da indústria e a baixa demanda dos centros
consumidores fizeram com que o preço do arroz diminuísse em abril.
A muuito tempo...
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