O
relatório sobre a reforma da Previdência apresentado pelo deputado Arthur Maia
(PPS-BA) será discutido esta semana na comissão especial criada para analisar a
proposta na Câmara. A primeira reunião de discussão está marcada para a tarde
de hoje (25).
Depois
de fechar acordo com parlamentares da oposição, que tentavam obstruir a sessão
de leitura do parecer do relator, o presidente da comissão especial, deputado
Carlos Marun (PMDB-MS), designou que todas as reuniões desta semana sejam para
discutir o relatório e apresentar pedido de vista.
O
acordo com a oposição ainda definiu que a votação do relatório pelos membros da
comissão deve ocorrer na próxima semana, dia 2 de maio. E na semana seguinte, a
partir do dia 8, o relatório já poderia ser votado no plenário. Mas, depois da
apresentação do relatório final de Arthur Maia, o governo continua buscando
adesão da base aliada para garantir a aprovação da proposta.
Seguindo
algumas reivindicações, o parecer do relator preservou o teor da proposta do
governo, mas flexibilizou alguns pontos.
Cronograma
O
líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC), afirmou à TV
Brasil que não cabe mais mudanças na proposta da reforma da Previdência.
Segundo Moura, as modificações solicitadas pela base já foram feitas, e o texto
a ser trabalhado para aprovação é o que já foi apresentado pelo relator na
comissão especial. "Esse é o entendimento
do governo. Agora é esperar que a base, já que foi atendida, possa votar o
texto apresentado pelo relator”, disse.
Sobre
a possibilidade de adiamento da data de votação da proposta, o líder garantiu
que o cronograma está mantido e não será prorrogado. "Não tem uma semana a mais. O cronograma estabelecido é o que será
cumprido", destacou.
O
líder reiterou que o plenário deve votar a reforma trabalhista nesta semana e,
na próxima, a da Previdência. “Nesta
terça, [devemos] concluir a votação da recuperação fiscal dos Estados, em
plenário, e votar a Reforma Trabalhista amanhã [27], na comissão especial. Na
quarta-feira [28], [votar] em plenário. Já na próxima semana, após o feriado,
votar a reforma da Previdência na comissão especial, e, logo em seguida, no
plenário”, afirmou.
O
relatório ainda pode ser alterado durante as discussões na Câmara.
Veja
os principais pontos do texto:
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