Da
redação do Noticias Brasil On-Line
A
Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) –
coordenada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) -, protocolou na
Procuradoria-Geral da República, nesta quinta-feira, 20, pedido de apuração e
“possível abertura de inquérito criminal” contra o ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Gilmar Mendes.
Leia
também:
- Pedido de impeachment de Gilmar equivale a um BO
- Escândalo na Justiça: CNJ investiga esquema milionário em fundação de tucanos mineiros
- Sarney arquiva pedido de impeachment contra Mendes
- Levantamento revela que relação entre Veja e Gilmar é antiga e de carinhos recíprocos
- Documentos revelam participação de FHC e Gilmar Mendes no ‘valerioduto tucano’
- Bandeira de Mello: ato de Gilmar é "escandaloso"
- Temer defende "semiparlamentarismo" em evento com Gilmar Mendes
- Juristas apresentam pedido de impeachment de Gilmar Mendes
- Renan arquiva pedidos de impeachment contra Gilmar Mendes
- STF recebe recurso contra arquivamento de impeachment de Gilmar Mendes
O
documento, endereçado ao procurador-geral Rodrigo Janot, solicita uma análise
das declarações do ministro durante sessão plenária no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), na terça, 18.
Na
ocasião, Mendes afirmou que “promotores e juízes ameaçam parlamentares com a
Lei da Ficha Limpa (…) e não querem a Lei de Abuso de Autoridade porque
praticam, às escâncaras, o abuso de autoridade. (…) Ao empoderarmos
determinadas corporações, estamos dando a eles o poder que eles precisam para
fazer esse tipo de chantagem.”
A
frente de juízes e procuradores alega que as expressões usadas por Gilmar
Mendes “constituem uma acusação criminosa a promotores e a juízes, o que,
evidentemente, merece repulsa”.
As
afirmações atribuídas ao ministro “podem ser configuradas como infração penal”,
segundo avaliação da Frentas, integrada por oito entidades.
Para
os integrantes da Frentas, “se algum magistrado ou membro do Ministério Público
praticou a conduta, a denúncia precisa ser feita à Corregedoria e ao órgão
competente para apuração da infração disciplinar e penal”.
“Não
é possível aceitar a acusação feita de forma generalizada contra agentes
públicos que atuam no combate à corrupção no País”, argumentam as entidades.
“Tais
acusações, graves e sem demonstração concreta de qualquer caso de ‘chantagem’,
o que serviria apenas para desqualificar o Ministério Público e a magistratura,
precisam ser examinadas sob a ótica da Lei Penal e da Lei Orgânica da
Magistratura Nacional e, porque não parece possível admitir que sejam
perpetradas sem que se dê qualquer consequência, diante de um fato de tamanha
gravidade”, afirma trecho do documento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi