A candidata do
Partido Democrata, Hillary Clinton, está 11 pontos percentuais à frente do
republicano Donald Trump na corrida eleitoral para a presidência dos Estados
Unidos. Pesquisa elaborada pela rede de televisão norte-americana NBC News, em
parceria com The Wall Street Journal, divulgada neste domingo (16),
informa que Hillary está com 48% da preferência do eleitorado contra 37% de
Trump. As eleições serão no dia 8 de novembro.
O
distanciamento de Hillary em relação a Trump ocorre a três dias do terceiro
debate ente os dois candidatos, marcado para quarta-feira (19) em Las
Vegas, no estado de Nevada. O debate será última oportunidade de Trump
recuperar eleitores. Há duas semanas todas as pesquisas mostravam pequena
margem de diferença entre os dois candidatos. Porém, a divulgação de um vídeo
de 2005, em que Trump faz comentários ofensivos em relação às mulheres, e o
surgimento de vários relatos de mulheres que disseram ter sido assediadas por
ele, em períodos que variam entre sete e 30 anos atrás, provocaram a queda do
apoio ao republicano.
Diante dos
novos resultados das pesquisas, Donald Trump intensificou seus comentários nas
redes sociais que colocam em dúvida a integridade do processo eleitoral
norte-americano. Em mensagem postada neste domingo no Twitter, Trump disse o
seguinte: "As eleições estão sendo manipuladas pela mídia desonesta, favorecendo
Hillary Clinton. Isso é ruim". O comentário foi feito depois que o
governador de Indiana, Mike Pence, que concorre a vice-presidente na chapa
republicana, deu uma entrevista ao programa Meet the Press, da rede NBC
News, com expressões conciliadoras sobre os rumos do pleito norte-americano.
Pence disse que Trump "vai aceitar com certeza o resultado da
eleição".
Mike Pence deu
hoje uma série de entrevistas tentando relativizar as críticas de Trump, que
fogem à tradição norte-americana. Em todas as eleições, os candidatos costumam
respeitar o processo e aceitar as críticas da mídia, mesmo que estejam em
desvantagem nas pesquisas. Nos últimos dias, porém, em diferentes comícios,
Trump atacou a postura crítica da imprensa, citando especificamente o jornal The
New York Times. Segundo o republicano, esse posicionamento da imprensa faz
parte de uma conspiração internacional que tem o objetivo de destruir a
democracia americana. Conforme disse, dessa conspiração também faz parte sua
adversária Hillary Clinton.
Apesar da
posição conciliatória de Pence, dois outros conselheiros de Trump – Newt
Gingrich e Rudolph Giuliani – incentivam as críticas radicais do candidato
republicano. Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara dos Representantes
(equivalente à Câmara dos Deputados do Brasil) e Rudolph Giuliani, ex-prefeito
de Nova York, insinuam que os democratas estão contabilizando até votos de
pessoas que já morreram para tentar provar o avanço de Hillary Clinton na
corrida eleitoral. O senador republicano Jef Sessions, que representa o estado
do Alabama – um dos mais próximos apoiadores de Donald Trump – afirma que as
eleições atuais estão sendo manipuladas.
Alguns
políticos republicanos, porém, não compartilham dessa visão radical dos
conselheiros de Trump. Um deles, o atual presidente da Câmara de
Representantes, Paul Ryan, disse, por meio da porta-voz Ashlee Strong, que a
democracia americana "depende da confiança no resultado das
eleições". Segundo Ashlee, Paul Ryan "está totalmente confiante de
que as eleições serão realizadas com integridade."
Da Agencia
Brasil
Trump ...........esse sim verdadeiro fascista
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