O ministro
Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu ontem (10)
perdão de pena ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, condenado a seis anos e
oito meses em regime semiaberto na Ação Penal 470, o processo do mensalão, em
2013. Com a decisão, Delúbio recebe perdão do restante da pena e não deve mais
nada à Justiça.
O
ex-tesoureiro do PT cumpriu dois anos e três meses de prisão e atualmente
estava em regime aberto.
O ministro
Barroso atendeu a pedido dos advogados para que Delúbio seja beneficiado com
base nos requisitos definidos no decreto anual da Presidência da República,
conhecido como indulto natalino, publicado em dezembro do ano passado.
Outros
condenados
Mais cedo, o
Supremo concedeu indulto de pena ao ex-deputado federal João Paulo Cunha,
também condenado em 2013 no processo do mensalão. O ex-deputado cumpriu mais de
dois anos e um mês de prisão nos regimes semiaberto e aberto e pagou R$ 909 mil
de multa pela condenação por peculato, crime ocorrido quando ele ocupava a
presidência da Câmara. Atualmente, Cunha trabalha em um escritório de advocacia
em Brasília.
Em março do
ano passado, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do extinto PL
Jacinto Lamas foram os primeiros condenados no processo do mensalão que
receberan indulto da pena. Neste ano, o Supremo já recebeu pedidos de indulto
dos ex-deputados Valdemar Costa Neto e Romeu Queiroz, além de Vinicius Samarane,
ex-diretor do Banco Rural, Rogério Toletino, ex-advogado do publicitário Marcos
Valério, e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
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