Na denúncia
apresentada à 5ª Vara Criminal de São Paulo, os promotores do Ministério
Público do Estado de São Paulo Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando
Henrique Moraes de Araújo solicitaram o pedido de prisão preventiva do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de mais seis pessoas no caso do
apartamento triplex, em Guarujá (SP). Os promotores afirmam ter “exaustivos
argumentos” da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica,
estelionato dos envolvidos.
"O
denunciado Luiz Inácio Lula da Silva atentou contra a ordem pública ao
desrespeitar as instituições que compõem o Sistema de Justiça, especialmente a
partir do momento em que as investigações do Ministério Público do Estado de
São Paulo e da Operação Lava Jato se voltaram contra ele. Do alto de sua
condição de ex-autoridade máxima do país, o denunciado Luiz Inácio Lula da
Silva jamais poderia inflamar a população a se voltar contra investigações
criminais a cargo do Ministério Público, da polícia, tampouco contra decisões
do Poder Judiciário", diz o documento que solicita o pedido de prisão.
Leia aqui a íntegra do pedido de prisão preventiva feito pelo
Ministério Público
Instituto
Lula
Em nota, o
Instituto Lula voltou a negar que o ex-presidente seja dono do apartamento
triplex, alvo das investigações, e diz que o procurador Cássio Conserino usa a
investigação para fins políticos. “Cássio Conserino, que não é o promotor
natural deste caso, possui documentos que provam que o ex-presidente Lula não é
proprietário nem de triplex no Guarujá nem de sítio em Atibaia, e tampouco
cometeu qualquer ilegalidade. Mesmo assim, solicita medida cautelar contra o
ex-presidente em mais uma triste tentativa de usar seu cargo para fins políticos".
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