Depois dos
bons resultados obtidos com a proposta de debate sobre Regime, Sistema e Forma de Governo ou Estado, venho mais uma vez convidar os amigos participantes do
grupo para um debate sobre um tema especifico, o PARLAMENTARISMO. Quais são
suas virtudes e falhas e como ficaria o Brasil caso esse sistema VOLTASSE a ser
adotado por aqui.
No debate anterior, onde houve uma ótima participação e os debatedores serpentearam com propriedade, sabendo explorar cada possibilidade que o tema permitia, pode-se perceber que, quando feito um balanço final, houve certa polarização sobre os sistemas de governo, mais especificamente entre o presidencialismo e o parlamentarismo. Diante do resultado considerei oportuno trazer a baila uma nova proposta, porém, desta vez mais restrita, ao invés de um leque variado de possibilidades, proponho tratarmos especificamente do SISTEMA de governo, deixando para os próximos debates o REGIME e a FORMA.
Como deve ser de conhecimento da maioria o Brasil já passou por uma experiência PARLAMENTARISTA, porém, como sabemos e aí depende da interpretação de cada um, ele não foi bem aceito, nem pelos políticos da direita, muito menos pelos militares, fator que levou a um plebiscito e a consequente volta ao PRESIDENCIALISMO.
Sugiro a leitura da postagem do link abaixo, não para formar uma ideia sobre qual sistema seria o melhor, pois certamente essa opinião cada um já deve tê-la formada, mas sim, para uma reflexão sobre o que teria motivado o fim do parlamentarismo no Brasil. Observem as datas e as justificativas para o seu fim e tirem suas conclusões.
A influência dos militares no fim do Parlamentarismo no Brasil -
http://dagmarvulpi.blogspot.com/2015/03/os-militares-e-o-plebiscito-de-1963.html
"Depois dos bons resultados obtidos com a proposta de debate sobre Regime, Sistema e Forma de Governo ou Estado, venho mais uma vez convidar os amigos participantes do grupo para um debate sobre um tema ESPECÍFICO, o PARLAMENTARISMO, quais são suas virtudes e falhas e como ficaria o Brasil caso esse sistema VOLTASSE a ser adotado por aqui.
Essa é uma ótima oportunidade para que cada participante deste grupo colabore para que ele atinja seus objetivos, ou seja, que cada um contribua através de suas opiniões, para uma conscientização coletiva.
Lembro aos participantes deste debate que suas ideias deverão focar exclusivamente no tema aqui proposto, ou seja, ela não tem por objetivo fazer críticas à forma como A ou B governam ou governaram o Brasil, tampouco está em questão, ideologias partidárias, mas sim, tentarmos encontrar um ponto de equilíbrio no tocante a qual "seria" o melhor SISTEMA de governo para o Brasil.
Dagmar Vulpi - Sintam-se todos incitados a participar do debate.
Martins Miragaia - Teve outra vez que o Parlamentarismo também perdeu em plebiscito, em 93, mas também foi uma confusão entre parlamentarismo monárquico e presidencialista. Infelizmente perdeu também. Na minha opinião o parlamentarismo presidencialista seria melhor para nosso país.
No debate anterior, onde houve uma ótima participação e os debatedores serpentearam com propriedade, sabendo explorar cada possibilidade que o tema permitia, pode-se perceber que, quando feito um balanço final, houve certa polarização sobre os sistemas de governo, mais especificamente entre o presidencialismo e o parlamentarismo. Diante do resultado considerei oportuno trazer a baila uma nova proposta, porém, desta vez mais restrita, ao invés de um leque variado de possibilidades, proponho tratarmos especificamente do SISTEMA de governo, deixando para os próximos debates o REGIME e a FORMA.
Como deve ser de conhecimento da maioria o Brasil já passou por uma experiência PARLAMENTARISTA, porém, como sabemos e aí depende da interpretação de cada um, ele não foi bem aceito, nem pelos políticos da direita, muito menos pelos militares, fator que levou a um plebiscito e a consequente volta ao PRESIDENCIALISMO.
Sugiro a leitura da postagem do link abaixo, não para formar uma ideia sobre qual sistema seria o melhor, pois certamente essa opinião cada um já deve tê-la formada, mas sim, para uma reflexão sobre o que teria motivado o fim do parlamentarismo no Brasil. Observem as datas e as justificativas para o seu fim e tirem suas conclusões.
A influência dos militares no fim do Parlamentarismo no Brasil -
http://dagmarvulpi.blogspot.com/2015/03/os-militares-e-o-plebiscito-de-1963.html
"Depois dos bons resultados obtidos com a proposta de debate sobre Regime, Sistema e Forma de Governo ou Estado, venho mais uma vez convidar os amigos participantes do grupo para um debate sobre um tema ESPECÍFICO, o PARLAMENTARISMO, quais são suas virtudes e falhas e como ficaria o Brasil caso esse sistema VOLTASSE a ser adotado por aqui.
Essa é uma ótima oportunidade para que cada participante deste grupo colabore para que ele atinja seus objetivos, ou seja, que cada um contribua através de suas opiniões, para uma conscientização coletiva.
Lembro aos participantes deste debate que suas ideias deverão focar exclusivamente no tema aqui proposto, ou seja, ela não tem por objetivo fazer críticas à forma como A ou B governam ou governaram o Brasil, tampouco está em questão, ideologias partidárias, mas sim, tentarmos encontrar um ponto de equilíbrio no tocante a qual "seria" o melhor SISTEMA de governo para o Brasil.
Dagmar Vulpi - Sintam-se todos incitados a participar do debate.
Martins Miragaia - Teve outra vez que o Parlamentarismo também perdeu em plebiscito, em 93, mas também foi uma confusão entre parlamentarismo monárquico e presidencialista. Infelizmente perdeu também. Na minha opinião o parlamentarismo presidencialista seria melhor para nosso país.
Dagmar Vulpi - O período
parlamentarista foi marcado por grandes instabilidades políticas, situação que
perdurou mesmo após a volta do presidencialismo. Esta permanência revela que a
instabilidade do sistema político possuía raízes profundas, remetendo a
questões que estão além das alternativas entre presidencialismo e
parlamentarismo. Trabalhamos com a ideia de que o sistema político de então se
encontrava em “crise orgânica”, situação que é caracterizada quando os partidos
políticos tradicionais não são mais reconhecidos como representantes dos interesses
das classes sociais, a exemplo do que afirma René Armand Dreifuss em seu
trabalho clássico sobre o golpe de Estado.
Marco Lisboa - Em tese o
parlamentarismo acabaria com o presidencialismo de coalizão e valorizaria os
partidos, duas grandes deficiências do sistema atual. Na prática, ninguém quer
esse sistema. Nosso povo personaliza tudo e tem fixação numa figura paterna ou
materna forte. Isso está arraigado em nossa cultura. Nossos parlamentares
preferem ter um presidente distribuindo favores e não querem arriscar. Nossa
constituição atual começou como quem vai para o parlamentarismo, mas desandou
para o presidencialismo, quando o centrão se articulou. Minha opinião geral
sobre reformas políticas é: não esperam mudanças radicais nelas. A solução não
é por aí.
Dagmar Vulpi - Perfeito Marco Lisboa, mas considerando uma
hipotética situação onde a implantação do sistema parlamentarista fosse o
desejo da maioria do povo brasileiro. E ainda, considerando que os políticos
continuariam sendo os mesmos. Como você imaginaria um Brasil Parlamentarista?
Seria muito diferente do que temos hoje, ou mudaria apenas de nome?
Marco Lisboa - O Parlamentarismo, sem
dúvida valoriza os partidos e despersonaliza a política. E de quebra reduziria
o número de siglas, naturalmente. Programas seriam mais valorizados. Em tese,
eu sou a favor também do unicameralismo, outra coisa que nossa tradição não
contempla. Essa até que seria uma tese popular. Seria um avanço, o
parlamentarismo, nessa situação hipotética.
Outro dia alguém
falou que há um estudo provando que nove partidos dariam conta de todo o
espectro político. Só de partidos comunistas no Brasil nós temos isso. Mas eu
gostaria de ver a esquerda numa federação, uma frente parlamentar. Longe do
poder, mas debatendo um projeto de país sem a demagogia explicita que
marca a esquerda governista. Fazendo uma pregação doutrinária de longo prazo,
com um jornal, sedes e uma vida partidária permanente.
Talvez depois
do desastre do populismo latino americano, longe do poder, a esquerda pense em
se unir em torno de uma plataforma comum, sem que cada um abra mão de sua
identidade. Uma federação de esquerda.
"Longe do poder,
mas debatendo um projeto de país sem a demagogia explicita que marca a esquerda
governista". Esse é o ponto, aliás, quando oposição, tanto a esquerda
quanto a direita, se é que essa segunda de fato exista, são muito boas quando
fazendo oposição, porém, quando estão no poder, ambas tiveram suas
oportunidades e provaram ser muito mais eficazes falando e cobrando do que
fazendo.
Dagmar Vulpi - "Eu
entendo que a adoção do parlamentarismo permitirá uma completa separação entre
governo e Estado, o que diminuirá significativamente a promiscuidade entre a
atividade político-partidária e a administração pública. Sem contar que
governos caem quase que automaticamente quando ocorrem impasses ou
escândalos no governo. E ainda permite uma real profissionalização do
funcionalismo público, porque acaba a existência de cargos de
confiança." Celio
De Jesus Ribeiro.
Essa me parece ser uma das virtudes do parlamentarismo.
Neoli G. da Silva - O Presidencialismo
geralmente é mais rápido na tomada de decisões mais eficiente quando um presidente
sabe o que faz e indica os ministros certos, em especial o da Economia. O mal é
que a popularidade se concentra numa pessoa só, tornando o populismo bem mais
fácil. Todos sabem quem é Dilma, mas quantos sabem o nome do Ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, um Ministério de suma
importância ao desenvolvimento do país?
Sou Presidencialista, Republicano e Federalista. República Presidencialista e Federalista é a melhor forma que já se encontrou para governar um país. Mas tem que ser as três coisas em mesma medida. Mais ou menos como é nos EUA.
Sou Presidencialista, Republicano e Federalista. República Presidencialista e Federalista é a melhor forma que já se encontrou para governar um país. Mas tem que ser as três coisas em mesma medida. Mais ou menos como é nos EUA.
Selma Gisolfi - Sr. Dagmar Vulpi, considerando sua pergunta,
acho que mudaria apenas o nome com base nos políticos que temos hoje.
Marco Lisboa - A federação é outra
ilusão. Somos um país altamente centralizado, onde a federação é apenas
nominal. Acho que isso não é um problema. O problema real é que a repartição
entre as atribuições dos entes e o dinheiro que eles recebem não correspondem.
Nós somos um país com uma forte identidade nacional, então a federação, como no
caso americano, não cabe aqui.
Martins Miragaia - A quem diga que estamos
vivendo o "parlamentarismo branco" e pelo andar da
carruagem, três meses depois desse artigo, foi o período que mais se colocou
propostas em votação no congresso, algumas passaram outras não, e muito não se
aprovou por que o governo não queria, assim, como, até agora não conseguiu
aprovar o ajuste fiscal.
Celio De Jesus Ribeiro - Houve parlamentarismo
no Brasil em duas épocas. Uma foi no Império e funcionou bem, tanto que
garantiu a integridade nacional, ao contrário da América Espanhola, que fragmentou-se.
Na segunda vez, o parlamentarismo foi imposto casuisticamente para possibilitar
a posse de Jango Goulart, e na realidade foi um semi-parlamentarismo. Foi
imposto num período extremamente instável e sem planejamento prévio. Não tinha
como dar certo.
Celio De Jesus Ribeiro - Quanto à desvantagem do
parlamentarismo, pode-se repetir o que ocorreu por um longo período na Itália,
onde houve uma série de governos de curta duração. Corremos este risco, mas
isso tende a normalizar-se, como também aconteceu na Itália. De
qualquer forma, avalio que isso é menos desgastante do que estas
sequências de governos presidencialistas que passam a maior parte do mandato
arrastando-se, sem condições de implementar uma agenda no parlamento.
Eduardo Alves - Temos que mudar se vai
ser parlamentarismo, Democracia participativa não me interessa o que importa e
que essa fraude não representa mais o povo e isso que temos que discutir como
nesse tópico.
Neoli G. da Silva - O Federalismo existe
justamente para quebrar a centralização e colocar o povo mais perto do poder.
João Cirilo - Eu digo e repito: sou
amplamente favorável ao parlamentarismo. Mas por outro lado, devo dizer que
também sou muito propenso ao presidencialismo.
Dagmar Vulpi - Analisar as diferenças
entre presidencialismo e parlamentarismo, não é uma tarefa tão difícil, muitos
autores tratam sobre o assunto, dentre tantos temos Tavares (2002:859) que
explica que “A grande diferença entre os dois modelos está no papel do órgão
legislativo. Enquanto no parlamentarismo este não se limita a fazer leis, mas
também é responsável pelo controle do governo, tomando posições políticas
fundamentais, no Presidencialismo aquela atividade lhe é atribuída em caráter
principal. Além disso, naquele o Parlamento pode destituir o Gabinete, por
razões exclusivamente de ordem política, enquanto neste isso só poderia ocorrer
em relação ao Presidente da República e em razão da prática de certos delitos.
Ao comparar os dois sistemas, Celso Bastos afirma: “(…) o que o
presidencialismo perde em termos de ductibilidade às flutuações da opinião
pública, ganha em termos de segurança, estabilidade e continuidade governamental”.
Martins Miragaia - Uma das diferenças que
eu acho fundamental entre parlamentarismo e presidencialismo é que, no
parlamentarismo o poder é descentralizado em chefe de estado e chefe de governo,
algo centralizado no presidencialismo em uma pessoa, e na minha opinião só por isso
já é mais democrático.
Alan Freitas Pereira - Eu já fui a favor do
parlamentarismo, porem hoje com o sistema eleitoral que dispomos onde os
parlamentares não representam o povo, sequer muitas vezes são eleitos pelo
povo, como no caso dos suplentes de senador que muitas vezes nem imaginamos
quem possa ser, com esta eleição parlamentar de lista aberta que beneficia que
grupos políticos utilizem Tiriricas da vida com único intuito de que sendo
muito votados levem com ele pessoas desconhecidas e descompromissados com o
povo, não sou mais a favor. Sem uma reforma politica decente ( coisa difícil de
acontecer com este parlamento), o parlamentarismo seria extremamente danoso a
nosso país. Prova disso são os políticos atuais no Congresso Nacional onde mais
de 35% foram financiados pelo sistema econômico do país, outros 30% pelo setor agrícola,
outros 30% financiados pelos setores de mineração do país. Da pra imaginar como
seria.
Celio De Jesus Ribeiro - As vantagens do
parlamentarismo são evidentes, a começar pelos exemplos de países parlamentaristas:
1) Monarquias parlamentaristas: Reino Unido, Holanda, Bélgica, Espanha,
Dinamarca, Japão, Noruega, Suécia, Canadá e Austrália 2) Repúblicas
parlamentaristas: Itália, Alemanha, Finlândia, Islândia e Áustria.
O sistema
parlamentarista permite uma rígida separação entre governo e Estado, ou seja,
separa a atividade parlamentar e político-partidária da administração pública,
tornando o cenário menos susceptível à corrupção, além de propiciar condições
para a profissionalização do serviço público e evitar a descontinuidade
administrativa a cada mudança de governo.
Além disso, o
sistema parlamentarista permite que as trocas de governo ocorram automática e
naturalmente quando crises eclodem e o governo perde a maioria parlamentar. Bem
ao contrário do presidencialismo, onde governos arrastam-se até o final de mandato,
mas sem condições de promoverem uma agenda parlamentar para encaminhamento de
questões, inclusive de reformas necessárias.
O sistema de
votação pode ser distrital, proporcional ou misto. O sistema distrital permite
uma maior identificação entre os eleitores e seus representantes, bem como uma
maior identificação entre representados e representantes.
O voto
proporcional permite a eleição de de candidatos que defendem bandeiras que são
gerais mas não possuem uma base eleitoral localizada. Exemplos que tivemos:
Ulisses Guimarães, Delfim Neto, Roberto Campos, só para falar no passado.
O sistema
misto permite a agregação das vantagens de cada sistema, elegendo-se metade do
parlamento através do voto distrital e a outra metade através do voto
proporcional.
O voto
proporcional pode ser com ou sem lista fechada. O sistema de lista fechada tem
a vantagem de fortalecer a identificação ideológica dos partidos, o que é
sempre salutar. Críticos deste sistema afirmam que esse sistema favorece ao
poder dos caciques partidários. Concordo que sim, porém em todos os sistemas há
uma grande influência dos caciques partidários. O fato é que os partidos que
não tiverem um processo de renovação, tanto de nomes como de ideias, tendem a
se enfraquecerem perante os outros partidos. Então, que a concorrência e as
disputas modelem isso. Aí estão os nossos partidos, como exemplos de estagnação
e enfraquecimento. E sob o sistema presidencialista e voto proporcional sem
lista fechada.
Dagmar Vulpi - Para quem ainda não
possui uma opinião pré-formada sobre o assunto vou colar abaixo dois links que
poderão servir como base.
Eduardo Alves - A discussão aqui é
parlamentarista ok sou a favor. Alias sou a favor de qualquer mudança desse
regime que perdura a mais de 30 anos e nada muda.
Durante um
período de 20 anos no Brasil a gente tinha que colocar vários regimes a teste e
ver qual o que mais atente ao povo a nação. Podemos fazer um teste 10 anos com
o parlamentarismo. Fazer um teste com democracia participativa e assim vai ok. Isso seria democracia e não a
fraude que existe no Brasil que está preocupada não com a nação e sim em não
perder poder. Acho que esse regime não representa mais ao povo a não se que
esteja representando vocês.
Celio De Jesus Ribeiro - Outra vantagem do
parlamentarismo: os parlamentares e partidos, que compõem a maioria e sustentam
o governo, têm um maior comprometimento com o governo porque se o governo
perder votações importantes cai o governo e assume outro primeiro-ministro. No
presidencialismo, vereadores, deputados estaduais, deputados federais e
senadores tendem a fazer exigências absurdas ao chefe do executivo, verdadeiras
chantagens.
Jobel Ferreira - Mas com a qualidade dos
nossos parlamentares, não devemos ter tanta esperança, assim como no
presidencialismo precisamos ter maioria para governar, o mesmo ocorre no
parlamentarismo, e o dando que se recebe vai continuar, penso que o problema
não está só na forma de governar, mas no caráter dos governantes e no povo que
elege em geral.
Teca Campelo - No momento não penso em
mudanças, mas melhorar o que está sendo feito com responsabilidade e união de todos!
Vou continuar lendo, pois sou meio tosca pra essas coisas, quem sabe alguém me
convence o contrário, vamos ao tópico!
Celio De Jesus Ribeiro - Nós construímos a
nação, e nosso governo, com os cidadãos que temos. Podemos melhorar com um bom
sistema educacional e com o aprimoramento das instituições. No caso do
parlamentarismo, o cenário é mais inóspito ao "toma lá, dá cá" porque
há uma separação radical entre governo e atividade parlamentar, de um lado, e
Estado/administração pública, de outro. Diz o ditado que a ocasião faz o
ladrão. E a mistura de administração pública com atividades parlamentares e
político-partidárias é uma ocasião e tanto.
Nelson Batista - Penso que antes de mais
nada, os parlamentares de hoje deveriam, ao menos, deixar o ego ganancioso de
lado, e isto nunca. Muita gente mamando nas tetas do povo. Com o parlamentarismo
as regras ficariam restritas a um único setor ou câmara parlamentar, com
menos integrantes, menos divergência de ideias e, por conseguinte menos ladrões
da república. Daí, também, o descontentamento ou opinião do povo teria mais
força em questões governamental. Por outro lado, penso que nós brasileiros não
entendemos bem de regimes de governo, já que nem os eleitos por nós entendem. A
CF parece a Bíblia, muitos pregam, mas nem todos respeitam. O parlamentarismo,
até que nossos políticos adaptem-se seus caráteres seria uma briga danada...
Ah, sem voto obrigatório, é claro, pois quem faz tal por obrigação, não faz bem
como com responsabilidade de fato.
Rubens Santana - O caríssimo e demais já
conhecem minha opinião sobre o tema. A forma de governo pouco importa se não
tivermos consciência política para implantar uma democracia PARTICIPATIVA.
Precisamos nos ver como ACIONISTAS do País, e não apenas eleitores.
Yara Rangel - Dagmar Vulpi, É um prazer imenso colocar
aqui minha humilde opinião na tese em questão. Seria uma grande chance se todos
os brasileiros conhecerem um pouco de cada coisa que existe dentro da nossa
grande administração politica, se sairmos por ai perguntando as pessoas o que é
um governo parlamentarista, te digo de coração que muitos não saberia
responder. Admiro você de preocupar com o povo brasileiro em busca de uma
mudança, a qual eu acredito que seria ótimo para todos nós, o importante na
vida é tentar, e acreditar, pois não somos terno, mas vamos deixar nossas
heranças aqui nesse Brasil lindo e ele precisa sim tomar outro rumo pra melhor,
e essa seria a melhor reciclagem na área do novo milênio, um pais onde o povo
que vem sofrendo deis de sua colonização ter o direito de escolha. Espero que,
eu tenha contribuído para com sua tese em questão, e acredita lhe dou o maior
valor por lutar por um Brasil melhor.
Selma Gisolfi - Fiquei pensando, li os
comentários e acho que o modelo de Parlamentarismo no Brasil, seria diferente
do que vemos hoje, não quero ser preconceituosa, mas, a própria educação e o
processo cultural que nosso povo está inserido, não teria resultados tão
positivos como vemos na cultura europeia. Agradeço a gentileza do. Senhor Dagmar Vulpi.
João Cirilo - Dagmar Vulpi, interessantíssimas
colocações, o pessoal anda realmente antenado, mas como já disse, por mim, acho
Parlamentarismo um sucesso; mas vejo as mesmas qualidades no Presidencialismo.
Rubens Santana - Grupos de debates iguais
a estes das redes sociais, servem para a construção de nosso modelo. Não
precisamos copiar nada. Modelos servem apenas como paradigmas.
Rubens Santana - Exemplo de como vejo
mudança na administração municipal: Ao eleito, seria obrigatória formulação de
Orçamento Participativo para o mandato inteiro, com planejamento específico ano
a ano. Ao final do primeiro ano, Audiência Pública para prestação de contas. O
que não foi realizado mereceria defesa, explicações e justificativas. Caso
convincente, mais um ano seria confiado à administração, desde que cumpra o
planejado pro segundo ano, mais o restante do primeiro (cartão amarelo). Se não
for convincente ou justificável. Sinto muito! Novas eleições (cartão vermelho).
Não podemos mais é dar um cheque em branco com validade de 4 anos.
Leonidea Mendes - Eu prefiro continuar
depositando minha confiança em uma única pessoa, assim também fica mais fácil
cobrar e responsabilizar apenas uma pessoa pode ser uma visão simplista demais,
mas também pra que complicar?
Dada Lima - Eu sou pelo
parlamentarismo, mas houve referendo no Brasil e o presidencialismo ganhou,
aceitei que dói menos.
Celio De Jesus Ribeiro - O sistema francês,
igualmente ao português, é semi-parlamentarismo. Num país atrasado, como o
nosso, só vai dar confusão. Precisamos separar radicalmente a administração
pública da atividade parlamentar e isso só é possível no parlamentarismo puro.
É assim que penso, Martins Miragaia.
Martins Miragaia - A quem chame de
"semi-presidencialismo" na minha opinião não importa o nome, o
importante seria a divisão do poder em chefe de estado e de governo Celio
De Jesus Ribeiro.
E acredito que o que nos faz ainda um país atrasado é justamente a rejeição
a reformas, e o que faz países como a França serem desenvolvidos é o seu
sistema de governo, eles não alcançaram os altos níveis de serviços públicos de
um dia para o outro, foi com o tempo e o sistema parlamentarista foi primordial
para esse desenvolvimento. Que se comesse assim uma reforma, para depois ir
para um "parlamentarismo puro", o importante é começar a mudar o
nosso sistema.
Celio De Jesus Ribeiro - Entendo a sua opinião,
mas creio que a divisão de poderes irá acarretar apenas mais encrencas. Algo
que já chega a acontecer na França e em Portugal, imagine aqui com nossa
política rastaquera. E tenho como importante aspecto do parlamentarismo puro a
separação total entre administração pública e a atividade parlamentar e
político-partidária. Neste semi-presidencialismo ou semi-parlamentarismo,
continuará havendo a mistura entre estas atividades.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Sandro Vaia o parlamentarismo foi a
pior coisa que existiu no Brasil.
Sandro Vaia - O parlamentarismo que
existiu no Brasil foi para resolver uma crise institucional, não foi para
valer.
Getulio Venancio Junior - Pessoal, excelente
tópico. Parabéns Dagmar Vulpi. Celio De Jesus Ribeiro temos nossas diferenças mas se
eu usasse chapéu tiraria para você agora.
Getulio Venancio Junior - Minha opinião, o
parlamentarismo eh a forma de governo ideal porque afasta a ideia do Salvador
da pátria e transfere os ônus e bônus do governo para o grupo que detém a
maioria no congresso. E com a separação do estado e governo, elimina-se o toma
lá dá cá para composição da base aliada. Mas p implantar no Brasil creio que
teríamos q tornar mais equitativa a quantidade de habitantes/deputado (hoje um
deputado carioca "representa" mais pessoas q um deputado de Roraima.
Então estados com populações maiores (e em alguns casos mais propensas a cobrar
dos políticos) são subrepresentadas. Eliminar a figura do puxador de votos e
implantar o voto distrital. Acredito q isso melhoraria a qualidade dos
políticos eleitos. Eliminação dos cargos comissionados, diminuindo a troca de
apoio por cargos e por aí vai.
Celio De Jesus Ribeiro - Getulio Venancio Junior, ao separar Governo (atividades
parlamentar e político-partidária) do Estado (administração pública) o
parlamentarismo permite a extinção dos cargos comissionados e a
profissionalização do serviço público. Isso diminui muito a facilidade para o
"toma lá, dá cá" e também torna o ambiente da administração pública
menos propício à corrupção.
Rubens Santana - Permite a extinção dos
cargos comissionados?! Os órgãos não terão chefias? Os setores não terão
coordenadores, gerentes? Como funcionariam?
Celio De Jesus Ribeiro - Ao separar Governo do
Estado e extinguindo os cargos comissionados, é possível profissionalizar o
serviço público. E as chefias serão ocupadas por concursos ou promoções, como
ocorre nas empresas. Então o
brasileiro tem um gene da corrupção?
Celio De Jesus Ribeiro - A frase tem efeito,
inclusive faz parte de uma frase maior: "Ou restaure-se a moralidade ou
locupletemo-nos todos". Mas isso é inviável na prática. Então o melhor é
aprimorar as instituições e a legislação.
Rubens Santana - Precisamos mesmo é nos
aprimorar, para estar à altura de nosso país. Para fazer jus a ele! Um país é
formado basicamente pelo seu povo! Quanto mais instruído, mais digno e forte é
o país.
Getulio Venancio Junior - Rubens
Santana claro
que ministros e secretários de estados e municípios continuariam a ser nomeados
pelo partido com a maioria do parlamento. Mas não chegaríamos aos milhares de
comissionados que temos hoje. Um diretor da Petrobras seria nomeado por um
Headhunter e se não desse resultado, rua.
Celio De Jesus Ribeiro - O país oferece um
sistema educacional de nível de sarjeta e parece que você espera que tenhamos
um povo com consciência de um sueco. Parece que há uma grande incoerência em
seu comentário.
Rubens Santana - Olha a dimensão
territorial, sua diversidade, sua estrutura. O Brasil é uma potência mundial,
meu. Como poderia funcionar sem esta hierarquia? Talvez você queira falar de
cargos de apaniguados políticos.
Getulio Venancio Junior - Simplificando: Partamos
do pressuposto que somos todos uns sacanas. Criemos mecanismos para evitar que
aqueles de nós com mais poder possam ser sacanas demais. Isso é Hobbes, não é?
Celio De Jesus Ribeiro - O parlamento fiscaliza
a administração pública e determina seu rumo. Mas não indica ninguém para
trabalhar nela, com exceção dos ministros ou secretários.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Parlamentarismo é
retrocesso. É depender de um parlamento corrupto, para decidir quem manda no
país, prefiro eu, você e todos nós decide quem é o presidente, não os
parlamentares.
Rubens Santana - E você acha que se
consegue mudar a educação de um país imenso, com estalar de dedos? Para isto
demandará gerações. Em Cuba não há analfabetos. Mas lá é uma ilha do tamanho do
Acre. Aqui em Xapuri, ainda há analfabetos. E a educação é obrigatória.
Getulio Venancio Junior - Não Rubens
Santana o
Brasil não e potência mundial. Não temos poder decisivo em órgãos
internacionais, não temos poderio militar nem para fazer um desfile cívico,
nossas universidades não são referências mundiais em pesquisa e desenvolvimento
e a maior parte da nossa indústria apenas monta o que é desenvolvido fora.
Somos um mercado consumidor respeitável e só.
Wilson Fernandes Lobo Filho - Será o fim, é uma forma
velada de golpe pra não passar a imagem de um golpe igual ao de 1964, tentam
mudar a forma de governo pra tentar tirar de forma legitima uma pessoa que foi
eleita de forma legitima por um sistema eleitoral legitimo e veja quem está por
detrás disso? com o impeachment com menos de dois anos Temer assumiria e com
noventa dias seria realizada outra eleição com mais de dois anos ele assumiria
e terminaria o mandato ou seja de ambas as formas o PMDB ficaria de alguma
forma no poder, como viram que isso não é possível tentam agora mudar o sistema
de governo pra tentar arrancar o poder a todo custo e quem mais uma vez se
beneficiaria? Fui ver e nos últimos trinta anos só tivemos dois presidentes do
senado de 1985 a 2015 que não eram dessa doença crônica chamada PMDB na minha
humilde opinião esse partido é o atraso da nação me mostre algo de relevante
proposto por eles depois deles vem os de aluguel, PTB, PP e etc... Mesmo não se
bicando, mas concordando em alguns pontos os partidos que fizeram algo de
relevante pelo país foram PSDB e PT cada com sua forma de pensamento assim como
deixaram de contribuir ainda mais pela mesma forma de pensamento e se teve
algum caso de corrupção nos dois governos pode ir atrás essa doença
crônico-degenerativa chamada PMDB se deu bem de alguma forma, o que temos que
ver é que o apoio dessa célula cancerígena aos governos e ao país vem saindo
caro a muito tempo. Wilson Fernandes Lobo Filho venha participar, é o poder popular contra a
direita fascista. Parlamentarismo não! é um golpe que eles estão querendo
aplicar.
Celio De Jesus Ribeiro - Hildeni Antonio Gomes Junior, talvez ainda não tenham te
avisado, mas os nossos presidentes tornam-se reféns dos congressistas. Nossos
parlamentares determinam o rumo do executivo, mas não precisam ser
comprometidos com o governo, embora indiquem muitos ocupantes de cargos
comissionados. No parlamentarismo, ao contrário, eles precisariam estar
comprometidos com o governo e não indicariam ocupantes de cargos comissionados.
Em resumo, o seu argumento é totalmente sem lógica.
Getulio Venancio Junior - Então não educar
realmente o nosso povo, seremos uma república presidencialista em a somente se
governa com o aval do PMDB. Com a educação a população poderá entender,
replicando o FSM, que "outro mundo é possível".
Celio De Jesus Ribeiro - Wilson Fernandes Lobo Filho, defendo o parlamentarismo
para ser adotado ao fim deste mandato da Dilma. Até porque defender o
parlamentarismo para já, além de ser um golpe branco, também seria prematuro,
porque precisa de um período de preparação.
Getulio Venancio Junior - Mas mudanças em regime
nunca são para o governo atual, sempre vale para o governo seguinte. Embora no
meu entender o governo Dilma não seja exatamente o mais forte da história,
seria perigoso mudar o sistema apenas porque o governo está num momento frágil.
Isto causaria apenas mais instabilidade política.
Rubens Santana - O modelo/forma de
governo sairá deste maior conhecimento político. Neste sentido, quanto mais
debatermos, maior nível de consciência e mais caminharemos na formatação de nosso
modelo. Se futuramente derivar para parlamentarismo será por opção da população,
sempre advindo de uma maior consciência do que é melhor para a sociedade. Não
existem sistemas melhores ou piores. Existem mais adequados a determinada
sociedade ou grupos sociais. A sociedade brasileira prefere claramente o
Presidencialismo.
Celio De Jesus Ribeiro - Até porque sempre foi
adestrada para preferir o presidencialismo. Mesmo você, por exemplo, que parece
ter um nível cultural acima da média da população, nunca teve a postura de
analisar os prós e os contra do parlamentarismo e do presidencialismo. Sempre
defendeu o presidencialismo e sempre dispersou o assunto.
Rubens Santana - Eu nunca defendi um
modelo, irmão. Não há dispersão num assunto que tenha uma diversidade de
desdobramentos, causas, motivações, efeitos tão ampla. Não dá pra enfiar tudo
numa caixinha, meu.
Celio De Jesus Ribeiro - Então que tal abordar o
parlamentarismo e apontar os prós e os contra, comparado com o
presidencialismo?
Hildeni Antonio Gomes Junior - Celio, meu nobre amigo.
Admiro debater contigo. Vamos lá. Em qualquer país capitalista, sabemos que o
presidente é uma marionete, em qualquer esfera política e econômica. Porém os
nossos legisladores ou parlamentares, eles se sentem o máximo por uma simples
questão: eles sabem que os principais cobradores deles, não cobram.
Celio De Jesus Ribeiro - Você poderia analisar
melhor esta questão, verificando as diferenças, os prós e os contra, entre
presidencialismo e parlamentarismo. Além disso, há o sistema de votos, que
também pode ser mudado. O nosso sistema proporcional é falho. Sou favorável ao
sistema misto.
Selma Gisolfi - Boa noite, amigos e my
brother Celio
De Jesus Ribeiro.
Mesmo que se debata os prós e contra para implantação de um Parlamentarismo
depois deste mandato, penso que o maior impasse seria como explicar as
diferenças e as vantagens de um sistema de governo para com o outro, para
uma população que aprendeu ou sabe o nome do Presidente de alguns anos pra cá
(a partir de Lula). Nós, que participamos do grupo, temos um pouco de
conhecimento sobre política. Mas, a maioria não tem. Creio que para chegarmos a
um modelo como vocês apresentam, querendo ou não, certamente estaria ligado com
a Educação. A população de hoje, teria que ser instruída para aceitar ou não um
Parlamentarismo ou Presidencialismo, porém, o risco de manipulação seria bem
maior e acho que corríamos o risco de ter um Parlamento pior que esse Congresso
que aí está. Sei que o tópico não é de Educação e nem Cultura. Mas, o
brasileiro não está preparado para um modelo parlamentar como vemos na Europa.
Acho que tudo aqui no Brasil deveria ser adequado para o brasileiro.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Selma, eu sei a diferença
entre parlamentarismo e presidencialismo. Te garanto. Parlamentarismo é atraso.
Não deixa o povo, decidir quem será o presidente da nação. Mas sim depender dos
parlamentares. Se os países desenvolvidos têm o parlamentarismo, temos que ter
também? É errado pensar desse jeito, os países desenvolvidos se desenvolveram
por outro jeito.
Celio De Jesus Ribeiro - 1º - Esse argumento de
que o Brasil não está preparado para isso ou para aquilo faz parte de nosso
complexo de vira lata. 2º - Se elegermos um parlamento pior do que temos,
mereceremos um Prêmio Nobel por termos conseguido o impossível. 3º - Mesmo que
consigamos o impossível, antes um parlamento pior, mas que não interfira no
funcionamento da administração pública do que um parlamento um pouco menos pior
mas que interfira na administração pública. 4º - Tudo é questão de informar e
temos exemplos de campanhas de informação que são exemplos para outros países;
as campanhas para a redução do uso do tabaco é um exemplo.
Sandro Vaia - E também não é verdade
que o parlamentarismo não deixa o povo decidir quem é o presidente da Nação. O
povo elege sim o Chefe de Estado. E elege quem elegerá o chefe do governo.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Celio, meu nobre amigo,
isso beneficiaria, eu que quero ser parlamentar. Mas não com a nação.
Celio De Jesus Ribeiro - Nos países
parlamentaristas o povo não elege o chefe de Estado. Ou é um monarca ou é
eleito pelo parlamento. E o chefe de Estado tem mais um cargo simbólico.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Sandro, mas o
parlamentarismo com república é uma coisa. Com monarquia é outra.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Celio, olha nossos
parlamentares. Já sabem que o povo não muda figurinhas. Imagina nosso país com
o Cunha como primeiro ministro. Olha esses seis meses que estamos, me fala se
foi um desenvolvimento ou um retrocesso para o Brasil.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Sandro Vaia a Itália tem o
parlamento mais corrupto da Europa. E à Alemanha está a 16 anos um UDC.
Celio De Jesus Ribeiro - Hildeni Antonio Gomes Junior, então imagine os
parlamentares italianos indicando ocupantes de cargos comissionados na
administração pública.
Sandro Vaia - Ah, entendi. Só vale o
parlamentarismo que eleger quem você quer que seja eleito, Hildeni. Muito
elucidativo. Não se esqueça que eles também derrubaram Berlusconi.
Celio De Jesus Ribeiro - Selma Gisolfi, a desinformação predomina
em nosso povo, tanto para o parlamentarismo como para o presidencialismo. Aqui
mesmo entre os membros do grupo, se aprofundarmos os debates, constataremos que
muitos nem conhecem os rudimentos básicos de nosso sistema político. Então este
argumento não tem validade; é apenas um pretexto ilusório para rejeitar algo.
Celio De Jesus Ribeiro - Hildeni Antonio Gomes Junior, então imagine o Cunha não
podendo indicar ocupantes de cargos comissionados em estatais e na
administração pública.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Sandro Vaia não é isso. É mais
benéfico para uma minoria o parlamento do que a maioria. Celio, amigo.
Parlamentarismo ocorreu de 1889-1930 olha o que aconteceu no Brasil.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Sandro Vaia, não seja ingênuo.
Oligarquias ocorreram no Brasil. Por causas dessas ondas parlamentares. Não dê
mais poder para os parlamentares.
Sandro Vaia - Acho que estamos
falando de coisas diferentes. Prefiro diluir o poder entre parlamentares
do que concentrá-lo nas mãos de um caudilho ou um (a) incompetente.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Sandro Vaia, os parlamentares tiram com
impeachment, mas precisa de uma coisa: Provas.
Sandro Vaia - A lei não prevê
impeachment por incompetência. No parlamentarismo, o governo cai e é substituído
por outro.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Sandro Vaia cabe quando houver
ilegalidades. E quando tiver provas! Na Itália o Berlusconi saiu. Mas ele saiu
do parlamento?
Hildeni Antonio Gomes Junior - Sandro Vaia, se um legislativo é
corrupto, a culpa é da presidência? Eu não vou ceder meu voto direto pra
presidência meu amigo. Como cidadão não pode fazer isso.
Sandro Vaia - Se a presidência é
incompetente a culpa é do parlamento? Estamos discutindo sistemas de governo e
não o que você quer fazer com seu voto.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Se o parlamento não faz
leis progressistas é culpa do governo? Voto indireto para o representante
maior do governo é suicídio.
Celio De Jesus Ribeiro - Selma Gisolfi, a adoção do parlamentarismo
já seria a maior reforma política que poderíamos fazer. E eu já escrevi acima
que o parlamentarismo deveria ser adotado no final deste mandato presidencial.
Hildeni, você
está argumentando contra o parlamentarismo sem saber como funciona o
parlamentarismo e com falhas em seu conhecimento de História do Brasil. O
parlamentarismo existiu durante todo o Império e em um curto período do início
da década de 1.960. De 1.889 a 1.930 vigorou o presidencialismo. E suas
objeções ao parlamentarismo são basicamente equivocadas. Você está
posicionando-se contra algo que você não conhece e seria bom você informar-se
melhor sobre o parlamentarismo.
Por exemplo,
você fez a seguinte afirmação: "Voto indireto para o representante maior
do governo é suicídio"// Se você tivesse alguma noção sobre como funciona
o parlamentarismo, saberia que o Chefe de Estado tem um poder simbólico,
podendo ser um monarca ou um presidente da república. E o chefe de governo é um
líder parlamentar que consegue formar uma coligação de maioria no parlamento.
Aliás, o
brasileiro típico vive correndo para encontrar um salvador e a eleição
presidencial alimenta esta ilusão. No parlamentarismo, com um bom sistema de
votação (o que significa que não pode ser o nosso sistema proporcional), os
cidadãos elegem seus representantes e têm mais condições de cobrar e fiscalizar
a atuação deles. Por enquanto, escolhemos pessimamente os parlamentares e
depois cobramos do Presidente. É algo totalmente incoerente. E tem outro
aspecto importante no parlamentarismo: induz a uma maior caracterização
ideológica dos partidos.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Celio
De Jesus Ribeiro, problema
é o seguinte. O Parlamentarismo é bom só para quem é parlamentar. Para o
pessoal civil, nem se compara.
Celio De Jesus Ribeiro - Hildeni Antonio Gomes Junior, você já afirmou isso mais de
uma vez. Falta explicar como e por que. Aproveite e explique porque esse
sistema é ruim, mas vigora em praticamente todos os países com alto IDH e
democráticos.
Selma Gisolfi - Será que o não haveria
mais corrupção? Talvez, eu esteja muito desconfiada com os políticos de agora.
Celio De Jesus Ribeiro - Qual é a razão deste
seu temor? E o atual sistema não é praticado por políticos?
Selma Gisolfi - Sim, mas acho que com
esses políticos, tipo Cunha, Caiado, Calheiros... Huuumm não sei, não! Parlamento
alemão, Hitler, Parlamento Italiano, Mussolini. Entendeu o "medinho"?
Pode ser que seria até melhor. Mas, quando lembro destes dois já era!
Celio De Jesus Ribeiro - Francisco Franco,
Pinochet e Salazar, por exemplo, eram presidentes. E agora como fica?
Fabio Libertario - Em verdade Dagmar, o Brasil passou por duas
experiências parlamentaristas. A primeira delas, muito bem sucedida foi fruto
de um consistente pacto entre as elites agrárias que permitiram com que a
monarquia gozasse de sólida estabilidade por mais de 50 anos. A segunda
por sua vez aconteceu como uma manobra que visava o esvaziamento das
prerrogativas presidenciais de Jango, Sua gênese espúria, sem a legitimidade
conferida por uma assembleia constituinte levou-a ao fracasso. Interessante
observar que foi por intermédio de um instrumento de democracia direta, um
plebiscito, que se decretou sua extinção. A constituinte de 88 determinou a
realização de outro plebiscito sobre a questão, tendo resultado semelhante ao
primeiro. Como a história só se repete como tragicomédia, assistimos a um novo
movimento promovido por BellusCunha no mesmo espírito do golpismo do início dos
60. Ou seja, aplicar um golpe branco, coroando o conjunto de ações que se fazem
desde o início do segundo mandato de Dilma, visando esvaziar seus poderes
constitucionais. As elites latino americanas não conseguem sustentação no
regime democrático por mais limitado que ele seja.
Celio De Jesus Ribeiro - Pelo que li, Eduardo
Cunha defende a implantação do parlamentarismo no final deste mandato
presidencial. Selma Gisolfi, como é de se esperar de uma pessoa do tipo
dele, ele defende um parlamentarismo que nascerá morto. É burrice demais para o
meu gosto. Por outro lado, eu gostaria que tanto esse assunto, como muitos
outros, fossem debatidos com lucidez e racionalidade, para que possamos
encontrar ideias e propostas adequadas ao Brasil e seu povo. Não será com emocionalismo
e maniqueísmo que encontraremos caminhos adequados aos interesses de nossa
nação.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Cunha quer ser primeiro
ministro. Por isso ele apoia Parlamentarismo.
Nelson Batista - Celio
De Jesus Ribeiro,
pera aí, será que o parlamentarismo não acaba com a representatividade dos
entes, estados, e passa a federalizar os votos, em estado único? Daí os
representantes políticos seriam sem bairrismo comungando com o que é melhor
para odos? Explica pra eles que não querem entender. Abraço.
Celio De Jesus Ribeiro - O parlamentarismo não
provoca este efeito. Inclusive o voto distrital tende a localizar representados
e representantes. Até por isso, para evitar uma representação mais paroquial, é
que sou adepto do sistema misto; metade dos parlamentares eleitos pelo voto
distrital e outra metade por voto proporcional (através de lista fechada).
Nelson Batista - Algumas coisas não
deram certo porque foram mal adaptadas, mas o ser humano evoluiu. Alguns nem
tanto!
Fabio Libertario - O esforço de Cunha no
sentido do esvaziamento das prerrogativas presidenciais do atual governo
culminando com uma possível instalação do parlamentarismo, visa acima de tudo,
neutralizar os efeitos de uma vitória de Lula em 2018. Isso está cristalino.
Nelson Batista - Mas mesmo que seja, ou
aconteça isso, o Lula pelo seu prestígio internacional, seria o representante.
Lula foi o maior presidente que este pais já teve em toda sua história, mas
pecou ao colocar Dilma diante de políticos profissionais, ela é amadora e muito
fácil de cair nas lábias do seu vice que é do mesmo partido do "Cunha"
Campos!
Nelson Batista - Raciocinando como um ser
pensante, caso Lula se candidate, ele será eleito no primeiro turno porque os
pobres se deram bem em seu governo. Pensem bem! Na época dele estava tudo bem e
o brasil só cresceu. Dilma não teve discernimento para suportar a carga da
oposição, os caras que são contra o Brasil, esta oposição, não são contra o
brasil, são contra os pobres malditos que invadem nossos espaços. Antes a gente
ia abastecer nossos carros e não tinha fila, agora virou um inferno. Pobre
nasceu para dar lucro para ricos como se fossem escravos. Pobre tem que morrer
no ninho, segundo a globo, mas quem vai plantar e colher nossos alimentos? Eis
a questão! E, para concluir definitivamente, sou a favor do parlamentarismo.
Celio De Jesus Ribeiro - Parlamentarismo sem voto obrigatório, só votos com responsabilidade, penso que
funciona sim. Mas reforma política tem de ser nos conformes. Também sou
favorável ao voto facultativo e a mecanismos que democratizem o Estado. Não
adianta ter direito ao voto e ser totalmente impotente ante injustiças
cometidas pelo Estado. Ou mesmo nada poder fazer perante o péssimo
funcionamento das repartições públicas.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Celio
De Jesus Ribeiro, viaja
na Europa e vê se não tem problemas lá. E não compara com o Brasil. Porque o
Brasil só tem 192 anos. Mas como países que tem uma história milenar ainda tem
muitos problemas. E com Parlamentarismo, você vai deixar que o banco
investe no Parlamento. E conforme a música ele que manda no país.
Celio De Jesus Ribeiro - O problema é que
algumas pessoas nada entendem sobre o parlamentarismo, tanto quanto nada
entendem sobre o presidencialismo. E essa ignorância sobre estes sistemas é um
cenário perfeito para fazer afirmações sem nexo.
EuLuciano Hee Chul Oh - sou uma dessas, por
isso não tenho me atrevido a dar pitácos mas sou curioso sobre o assunto. Esse
tópico tem me ajudado a formular as ideias, muito bom tudo que tenho lido.
Deveríamos ter mais tópicos como esse, esclarecedores.
Celio De Jesus Ribeiro - Luciano Hee Chul Oh, você tem feito comentários
pertinentes e sensatos. Ninguém sabe tudo e ninguém é dono da verdade.
Pena é empunhar uma bandeira que nem conhece e insistir em argumentos sem nexo
para defendê-la.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Celio, não adianta mudar
sistema de governo. Vai ficar tudo a mesma coisa. A Europa tem corrupção. Tem
máfia. Tem tudo o que a gente tem. O problema é que nossa cultura acha que
copiar o que deu errado, vai dar certo no Brasil. Hoje o presidencialismo
você consegue ser presidente mais rápido do que o parlamentarismo.
Adriano Fernandes - Gostaria de
esclarecer a minha ausência Dagmar (não
que eu ache que alguém se importe muito, mas faz parte do discurso rsrs).
Quando eu cheguei aqui a conversa já estava bem adiantada e, ao ler os comentário foi me dando uma depressão que tem me abalado bastante e tirado meu ânimo. Sabe o que é? Tenho concordado com muito (não tudo, ai já seria caso de internação) do que o Celio tem dito sobre o Parlamentarismo e como ele tem sofrido (respondido) nas mãos dos ideológicos, estou precisando até tomar remédio controlado por causa disso. Eu certamente choveria no molhado, isso se conseguisse algo próximo.
Quando eu cheguei aqui a conversa já estava bem adiantada e, ao ler os comentário foi me dando uma depressão que tem me abalado bastante e tirado meu ânimo. Sabe o que é? Tenho concordado com muito (não tudo, ai já seria caso de internação) do que o Celio tem dito sobre o Parlamentarismo e como ele tem sofrido (respondido) nas mãos dos ideológicos, estou precisando até tomar remédio controlado por causa disso. Eu certamente choveria no molhado, isso se conseguisse algo próximo.
Celio De Jesus Ribeiro - Adriano
Fernandes, minhas opiniões postadas sobre o parlamentarismo são totalmente
desprovidas de viés ideológico direita/esquerda. Apenas defendo um sistema que
seja mais adequado à disputa político-partidária e que seja mais permeável à
vontade popular, inclusive proporcionando um cenário menos favorável ao toma lá
dá cá de cargos, que sempre acaba transformando-se em corrupção. Então não
precisa ficar constrangido em concordar comigo nesta questão. Nossas diferenças
estão em outro campo, já que você é defensor ferrenho do ultra-liberalismo,
enquanto eu sou crítico ferrenho.
Hildeni Antonio Gomes Junior - Para quem não
sabe ou tem dúvida do parlamentarismo: https://www.youtube.com/watch?v=66HV0W9o2pY
Getulio Venancio Junior - Continuando
com o assunto: se fôssemos uma república parlamentarista o processo político
não seria mais impessoal, já que não teríamos mais a imagem de "pai da
pátria" que os candidatos a cargos executivos precisam mostrar durante a
campanha e nem a baixaria e o conjunto de mentiras que todos os lados mostraram
na última campanha eleitoral. E talvez não tivéssemos os tiriricas. Com relação
ao parlamento atual, quando ele foi melhor? Estas pautas que são votadas.
Getulio Venancio Junior - Então,
concluindo, não só hoje, mas creio que desde a redemocratização, o parlamento,
por pior que ele fosse e por mais que algumas regiões sejam subrepresentadas, está
mais afinado com os anseios populares que o executivo. O parlamento é conservador?
A população também é.
Celio De Jesus Ribeiro - O problema
não é o parlamento ser conservador; o grande problema do atual parlamento é o
seu baixo nível. E seja conservador, ou não, ele não representa adequadamente a
população porque a maioria dos votos são efetivados sem o mínimo discernimento.
A maior prova disso é que a maioria dos eleitores nem lembra em quem votou para
deputados e senador.
Getulio Venancio Junior - Mas nem o
executivo eh de alto nível (não estou aqui me referindo a presidente atual, mas
todos os outros TB) porque a forma como eles são eleitos é tudo, menos
racional. A pulverização dos votos no legislativo pode gerar períodos com
idiotocratas no poder, mas a tendência eh tanto eleitores quanto candidatos
irem melhorando. Alguém conhece um parlamento ruim mundo afora? (Em países com
histórico parlamentarista).
Celio De Jesus Ribeiro - Getulio
Venancio Junior, o sistema eleitoral também tem grande importância. O nosso
sistema proporcional é ilógico tanto para o parlamentarismo como para o
presidencialismo.
Celio De Jesus Ribeiro - Boa noite, Selma
Gisolfi, se o eleitor nem lembra em quem votou, é porque votou sem
discernimento. Esse tipo de voto é típico de nosso sistema proporcional.
Exatamente por isso é que sou favorável ao sistema misto: metade eleito pelo
voto distrital e metade pelo proporcional de lista fechada.
Getulio Venancio Junior - Obrigado por
corrigir Celio De Jesus Ribeiro, o processo político seria mais
impessoal, e com um pouco de sorte, o embate seria entre ideias e não entre
pessoas. E dificilmente teríamos essa salada que temos hoje.
Celio De Jesus Ribeiro - Selma Gisolfi,
o nosso sistema proporcional induz a este tipo de voto sem discernimento. Não
adianta esclarecer de um lado e aparecer um caminhão de candidatos de outro
lado. Reitero que é por isso que defendo o sistema misto.
Getulio Venancio Junior - Mas aí
teríamos outro problema: como reduzir o número de candidato sem restringir o
direito de qualquer cidadão se candidatar?
Celio De Jesus Ribeiro - No sistema
distrital, cada distrito elege um parlamentar. E cada partido pode ter um
candidato por distrito. No sistema proporcional de lista fechada, vota-se no partido.
E tem um limite para o número de candidatos de cada partido. E fica mais fácil
para o eleitor escolher.
Selma Gisolfi - Getulio
Venancio Junior, eu acho que deveria ter uma prévia daqueles que quisessem se
candidatar, aberto pra todos, como você disse. Dos mais votados, sairiam para
concorrer. Sei lá, algo assim.
Celio De Jesus Ribeiro - Em primeiro
lugar, numa democracia não se pode limitar o número de candidatos. Diante
disso, pergunto sobre o que você não entendeu sobre como um sistema eleitoral
misto torna a escolha dos eleitores mais simples e com menos nomes a escolher.
Selma Gisolfi - Eu imaginaria
como uma prévia. Todos que querem participar cada um no seu partido por região.
Exemplo: candidatos da zona sul de São Paulo. Os mais votados formam uma chapa
com os das outras zonas. São esses que representaram a cidade de São Paulo.
Nelson Batista - O parlamentarismo
teria menos pessoas, menos tiriricas e menos votos comprados, e, além disso,
menos golpistas em Brasília. Menos bons de prosa para os leigos.
Nelson Batista - Não, Selma Gisolfi!
Já postei atrás que a reforma política, caso aconteça, tem de ser nos
conformes.
Selma Gisolfi - Nelson
Batista, não tinha lido, me desculpe! Mas, se for como o PT defende seria
melhor?
Nelson Batista - Claro! Selma
Gisolfi, minha lindíssima amiga, pelo menos os parlamentares seriam eleitos,
como já disse, através da maioria pelo voto responsável, facultativo. E pelo
que vejo nos posts dos colegas, os responsáveis são a maioria e a globo
perderia o poder de manipulação. Mas, por enquanto, é só utopia.
Celio De Jesus Ribeiro - Selma Gisolfi,
a adoção do parlamentarismo seria o principal tópico da reforma política.
Também deveria mudar o sistema de votos, e o de minha preferência é o sistema
misto, com lista fechada para os votos proporcionais. O PT anda defendendo uma
tal reforma política que insiste basicamente na proibição do financiamento
privado para as campanhas eleitorais. Propõe algo que é somente de seu
interesse mais imediato. Mas precisamos defender uma reforma que seja mais
adequada aos interesses da nação como um todo.
Dagmar Vulpi - Para a sequência deste debate será usado o espaço para os comentários das postagens que pode ser acessado no final da postagem, na opção ''comentários'.
Dagmar Vulpi - Para a sequência deste debate será usado o espaço para os comentários das postagens que pode ser acessado no final da postagem, na opção ''comentários'.
sou a favor mesmo com esses politicos
ResponderExcluirExcelente iniciativa, Dagmar.
ResponderExcluirParabenizo a você por sua iniciativa e por todos os que participaram do debate. É esse tipo de iniciativa que valoriza as redes sociais. Grupos como o Consciência Política e seus participantes organizados em debates como esse que é dada a contribuição para a conscientização política da coletividade.
Mais uma vez parabéns.
Participei da política estudantil (Fac. Direito USP), ao mesmo tempo em que fiz o CPOR e militei como Oficial do Exercito de 61 a 64, de modo que acompanhei de perto ambos os lados da disputa política da época. Acompanhei o movimento pela negativa de posse ao João Goulart, em razão da renuncia do Jânio e o acordo para a instituição do parlamentarismo (de ocasião, portanto) para viabilizar a referida posse. Dessa forma, o retorno ao presidencialismo foi um projeto do Governo, com a máquina pública a seu favor, e inevitável. Sou parlamentarista, pois seus instrumentos para enfrentamento das crises políticas são mais céleres e eficientes..
ResponderExcluirComa atual composição do Congresso Nacional, nem pensar... Já imaginaram Cunha como primeiro ministro?
ResponderExcluirQuer dizer que um sistema político não serve quando alguém de quem discordamos pode ganhar pelo voto??? Por outro lado, ainda não entenderam que um Bolsonaro da vida pode ganhar para presidente???
ResponderExcluirO povo comum não tem dinheiro nem pra comer diariamente e vai ficar nas ruas pedindo um salvador caprichoso, que só ajuda se todos forem às ruas? Será que não percebem isso? É claro que percebem e sabem muito bem que o povo brasileiro, além de alheio ao que ocorre no mundo político - e não venham culpar o povo pois dá ódio em acompanhar a política brasileira -, não têm condições de ir às ruas, pois uma vez lá terão de comer lanches e beber água e eles não têm condições para isso, além do fato que terão de pagar condução de ida e volta para as manifestações. Será que não percebem que os brasileiros que tinham que ir pras ruas já foram nas duas maiores manifestações do planeta, as de 15 de março e 12 de abril de 2015? É claro que sabem de tudo isso. Então, é das FFAA a responsabilidade agora de ouvir os clamores do povo - há heróis nesse exato momento que diariamente estão em frente aos QG's de todas as grandes capitais e que representam os 200 milhões de brasileiros. Ora, para falarem que meia dúzia de deputados representa o povo todos eles compreendem, mais para entenderem que os heróis que não saem das portas dos QG's representam todos os brasileiros e suas indignações, não entendem, não compreendem? Só há uma explicação para esse mimimi das Forças Armadas: Elas abandonaram seus filhos aos demônios e não farão nada, pois também estamos desconfiados que elas estão aterrorizadas diante das ameaças dos demônios, que as aterroriza com palavras do tipo: "não intervenham, pois será considerado golpe". Será que não percebem que se intervirem serão saudadas por duzentos milhões de brasileiros quais heróis nosso? Francamente . . . É melhor a gente ver se não está sendo vítima de enganadores:
ResponderExcluirSomente a escória humana prefere viver sob uma ditadura.
ExcluirEntão vai pra cuba adorador de demônios
ExcluirNisso eu concordo com você, Celio...Agora, acho que você sabe que esse é o sonho dourado da petralhada, né??!
ExcluirSonho?
ExcluirNa verdade, PESADELO, mas que a maioria esmagadora deles adoraria viver sob uma ditadura, adoraria sim...
ExcluirQuem vive defendendo golpe militar é a direita. Escrever a palavra FATO não torna nenhuma ficção em realidade.
ExcluirSe você não tem argumentos e conhecimento para opinar sobre o sistema parlamentarista, que tal procurar outro tópico. Porque neste aqui tem havido uma boa vontade em manter os comentários no limite do assunto proposto.
Excluir80 % desse povo ignorante nem sabem o q é isso .
ResponderExcluirNão poderia também colocar em pauta a monarquia onde sustentaríamos uma família .,.,.
ResponderExcluirUm regime monarca parlamentarista seria o ideal .,.,. Pois o rei só iriá deixar no poder quem fizer o país crescer e prosperar não vai querer deixar sua coroa correr risco para pessoas sem condições de administrar .,.,
Nosso erro foi ter escolhido no plebiscito o presidencialista pagaremos muito caro para sustentar vários e vários que vão surgir por esse regime .,.,
Não se tem porque uma família real querer roubar de si própria .,.,.
E tente um politico meter a mão na grana de um regime monarca para ver quando que ele vai ver o sol novamente .,.,
Ele alem de roubar do povo irá estar roubando da coroa .,.,
Ai meus amigos a coisa é diferente .,.,
Esses do petrolão na Inglaterra ja estariam a não ver o sol a muito tempo ...
E tem outro um regime monarca a primeira coisa a fazer é fortalecer seu exercito para que as riquezas naturais de sua nação não seja roubadas e saqueadas .,.,
Pois alem de estarem roubando do povo vão estar roubando da coroa .,.,
fomos iludidos por um mídia que ganha bilhões e bilhões com eleições em 4 em 4 anos .,.,.
Quando votamos muitos votarão com o coração acreditando que estariam dando uma boa vida a um rei e uma família por egoismo pensamos não vamos permitir isso ... Hoje pessoal com nosso erro egoísta pagamos a vários e vários reis .,., Cometi esse erro tambem .,.,
Só o LULA já tem mais de 5 aposentadoria enquanto o povo rsrs E bem capaz da fraude partidária acabar com ela para eles poderem receber .,.,.
Não adianta mudar o sistema se não mudar os políticos e se não renovar o Judiciário. O Brasil está enfermo, trocar de leito não vai melhorar sua saúde.
ResponderExcluirE o que você sugere: por exemplo, trazer políticos de Marte?
Excluir