Decisão
foi por unanimidade de votos, nesta quarta-feira (16).
Segundo MP-ES, cúpula de igreja integra organização criminosa.
Segundo MP-ES, cúpula de igreja integra organização criminosa.
Presbitério da
Igreja Cristã Maranata (Foto: Leandro Nossa / Arquivo G1 ES)
|
Por
Victoria Varejão no G1 ES
O
Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) decidiu manter a denúncia feita
pelo Ministério Público Estadual (MP-ES) contra mais de 20 pessoas ligadas à
cúpula da Igreja Cristã Maranata. A decisão foi por unanimidade de votos, em
sessão ordinária realizada na tarde desta quarta-feira (16). De acordo com o
MP-ES, os membros da cúpula da igreja integram uma organização criminosa.
A
denúncia do órgão aponta que os investigados se aproveitaram “da imunidade
tributária aos templos de qualquer culto para ludibriarem fiéis e devotos
mediante variadas fraudes visando desviar numerários oferecidos para
finalidades ligadas à Igreja em proveito próprio e de terceiros, pessoas
físicas e jurídicas vinculadas à quadrilha".
Segundo
os autos, relatos apontam que doações, dízimo e contribuições oferecidos à
Igreja Maranata eram utilizados por determinados membros para investimento em
bens e vantagens particulares. Também consta no procedimento investigatório que
houve um déficit significativo ao patrimônio da igreja, sendo alcançada a cifra
de R$ 24.823.688,19.
Para
o relator do Habeas Corpus, desembargador substituto Fernando Estevam Bravin
Ruy, "a decisão de recebimento da denúncia encontra-se devidamente
fundamentada, com alusão concreta aos fatos narrados na denúncia".
Até
as 10h desta quinta-feira (17), o G1 não havia estabelecido contato
com o advogado dos membros da Igreja Cristã Maranata.
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