quarta-feira, 20 de março de 2013

Pastores da Maranata prestam depoimento sobre denúncia de desvio de dízimo de fiéis


Os quatro são suspeitos de interferir nas investigações, coagindo e intimidando testemunhas e autoridades

Fundador da igreja, Gedelti Gueiros (à dir.) 
esteve no Ministério Público nesta terça-feira (19)
Quatro pastores da Igreja Maranata começaram a ser interrogados pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) nesta terça-feira (19), em Vila Velha. Eles foram detidos há uma semana, em uma operação conjunta entre o MPES e a Polícia Federal. Os pastores são investigados por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, falsidade ideológica e desvio de erário. Os quatro são suspeitos de interferir nas investigações, coagindo e intimidando testemunhas e autoridades. De acordo com o Ministério Público, o desvio de dízimo na instituição pode chegar a R$ 21 milhões.

Pela primeira vez, o atual presidente Elson Pedro dos Reis e o pastor Amadeu Loureiro prestaram depoimentos sobre as denúncias de ameaças, coações e intimidações a testemunhas. Os dois estão presos no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Viana e chegaram em uma caminhonete do Grupo de Tático Móvel, da
Secretaria de Justiça.

Carlos Itamar Coelho Pimenta, também preso na semana passada, chegou acompanhado apenas por um policial e não quis gravar entrevistas.

Um dos fundadores da Igreja Cristã Maranata, Gedelti Gueiros, afastado da presidência da instituição no ano passado, chegou em seguida. Ele também não quis falar com a reportagem. Gueiros está em prisão domiciliar porque tem mais de 80 anos.

Os pastores são apontados como agente intelectuais que estariam interferindo no curso das investigações, ameaçando e intimidando testemunhas e até membros do Ministério Público e do Judiciário. A Igreja Cristã Maranata é investigada pelo MP-ES desde março de 2012, por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, falsidade ideológica e desvio de erário.

Os advogados da Maranata foram procurados, mas não quiseram se pronunciar sobre o caso. O MP-ES também foi acionado, mas não divulgou nenhuma informação.

Fonte: A Gazeta

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