O governo
federal acaba de divulgar um número que derruba o último pilar do terrorismo
econômico, focado no chamado descontrole dos gastos públicos; superávit
primário (que mede receitas menos despesas, antes dos gastos com juros)
registrado em novembro ficou em R$ 28,8 bilhões; número é recorde e eleva o
saldo acumulado do ano a R$ 62,4 bilhões; “É o melhor resultado da série e
mostra o que vínhamos falando antes: que iríamos cumprir a meta de R$ 73
bilhões. Estávamos corretos", disse o secretário do Tesouro, Arno
Augustin; vitória também do ministro Guido Mantega, que vinha sendo atacado
pela suposta "contabilidade criativa"
Os
colunistas econômicos do País e seus gurus precisarão de um novo argumento para
atacar a gestão da economia no governo Dilma. Primeiro, previram o apagão, que
não aconteceu. Depois, o descontrole inflacionário – e o IPCA fechará o ano
dentro da meta. Por último, o ataque foi concentrado na chamada
"contabilidade criativa" e no descontrole da política fiscal. O número
que acaba de ser divulgado em novembro, do superávit primário recorde, derruba
o último pilar do terrorismo econômico.
Abaixo
noticiário da Agência Brasil:
Daniel Lima - Repórter
da Agência Brasil
Brasília – O
Governo Central (Banco Central, Previdência Social e Tesouro Nacional)
registrou resultado recorde, com superávit de R$ 28,8 bilhões em novembro. No
acumulado do ano, o resultado chega a R$ 62,4 bilhões, o que corresponde a alta
de 3,7% na comparação com o registrado no mesmo período de 2012, quando ficou
em R$ 60,204 bilhões.
O superávit
primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. O
esforço fiscal permite a redução, no médio e no longo prazos, do endividamento
do governo.
O resultado de
novembro também é muito maior do que o registrado em outubro, quando ficou em
R$ 5,6 bilhões. A meta ajustada para o Governo Central é de economizar R$ 73
bilhões em 2013. Ou seja, o governo precisa de mais R$ 10,582 bilhões para
cumprir o que estabeleceu.
Ao comentar o
resultado, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse que o
resultado indica que em 12 meses o superavit primário do governo central já
está em R$ 9,5 bilhões. “É o melhor resultado da série e mostra o que vínhamos
falando antes: que iríamos cumprir a meta de R$ 73 bilhões. Estávamos
corretos.”
Só a receita
bruta do Tesouro Nacional apresentou crescimento de 34,6% na comparação com
outubro. O motivo foi o pagamento do parcelamento de débitos atrasados, como o
Refis da Crise, e o recebimento de Bônus de Assinatura de Contrato de Concessão
de Petróleo e Gás, do Campo de Libra.
O resultado era esperado, pois o leilão do Campo de
Libra, na Bacia de Santos, e a abertura de parcelamentos especiais de dívidas
com a União serviram como forma de reforçar o caixa. Augustin chegou a
antecipar que os dois últimos meses de 2013 registrarão resultados históricos,
de dois dígitos.
Logo mais, às
15 horas, o Banco Central divulgará o resultado de todo o setor público
brasileiro, que inclui estados, municípios e estatais regionais.
Augustin
também previu que a meta será cumprida em 2013 e 2014. Leia abaixo:
Meta de
superávit primário será atingida em 2013, diz Augustin
Daniel Lima - Repórter
da Agência Brasil
Brasília - O
Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social) deverá
cumprir o meta de superávit primário de 2013 anunciou hoje (27) o secretário do
Tesouro Nacional, Arno Augustin. Segundo ele, os dados disponíveis já
demonstram que a meta será alcançada. A meta ajustada para o Governo Central é
de uma economia de R$ 73 bilhões em 2013. Ou seja, o governo precisa de mais R$
10,582 bilhões para cumprir o que estabeleceu.
“Em dezembro,
a nossa estimativa é que a meta possa ser cumprida. Nós ainda temos um dia
forte de arrecadação. Mas todos os números que temos mostram o cumprimento da
meta em 2013”, disse. Os números apresentados por Arno Augustin indicam que, em
12 meses, o superavit primário do governo central já está em R$ 90,5 bilhões, o
melhor resultado para o período.
O otimismo de
Arno Augustin tem que ver com o resultado recorde de novembro: o superávit primário ficou em R$ 28,8
bilhões. Segundo ele, os números refletem melhoria nos fundamentos econômicos
do Brasil. Ele disse que a arrecadação crescendo, independentemente da receita
extra do Refis da Crise e do Campo de Libra.
“Estimamos em
dezembro e em janeiro um resultado fiscal muito positivo. Na medida em que as
receitas forem regularizadas, elas tendem a ter um comportamento melhor nos
próximo meses também”, disse.
Para 2014, o
secretária tem uma boa expectativa, independentemente de ser um ano eleitoral.
Augustin explicou que levantamento do Tesouro mostra que mesmo nestes períodos
não há descontrole no gasto dos recursos. Podem existir eventos atípicos, como
fatores climáticos, mas os controles são rígidos para impedir o uso desordenado
de recursos públicos.
“Temos em 2014
um ano de consolidação fiscal e vemos que a melhoria da economia está se
traduzindo em melhoria de receita. Isto vai ser aprofundar em 2014. A nossa
expectativa para 2014 é positiva", disse. Segundo ele, esta perspectiva
significa consolidação fiscal permitindo que o Brasil possa ter, no ano que
vem, uma continuidade de investimentos importantes em infraestrutura.
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