Mesmo com a recomendação da Organização
das Nações Unidas (ONU) de suspender o embargo econômico, comercial e
financeiro a Cuba, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Mark
Toner, disse que o governo manterá a medida em vigor. Desde 1962, Cuba é
submetida às restrições por parte dos Estados Unidos. Na quarta-feira, 188
países defenderam o fim do embargo, inclusive a delegação do Brasil.
- Nossa política continua em vigor.
Nossa política está focada em criar melhores laços com o povo de Cuba – disse o
porta-voz. “(O governo norte-americano) não vai mudar a política em relação ao
país”.
A resolução da ONU, que recomenda o
fim do embargo econômico, comercial e financeiro a Cuba, foi aprovada
por 188 votos a favor, 3 contra ( Estados Unidos, Israel e a República de
Palau) e 2 abstenções (Ilhas Marshall e Micronésia). Há 21 anos, a instituição
condena a medida.
A resolução alerta também para a preocupação
com os efeitos da manutenção do embargo na população cubana, que sofre
restrições e uma série de prejuízos. Durante a sessão, representantes de vários
países manifestaram-se. Recentemente, no Peru, a presidenta Dilma
Rousseff criticou o embargo e defendeu o fim das restrições.
De acordo com estimativas de Cuba, o
embargo imposto em fevereiro de 1962, tem causado prejuízos para a economia
acima de US$ 1 trilhão, tanto econômicos quanto sociais.
Via Correio do Brasil
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