quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A Globo é um prostíbulo e Bial o seu rufião


Por Francisco Barreira

Prometi a mim mesmo que não  comentaria  essa  lama podre do BBB. Só um idiota não vê que é  simplesmente   uma escancarada animado-imagens-gifs-animadas-para-celular-para-orkut-animados-em-movimento-animada-ffuuu-meme exploração da prostituição, a chamada putaria vulgar, como se diz. O problema é que há no  Brasil há  uma multidão de analfabetos políticos sistematicamente imbecilizados exatamente pela mídia alienante e proxeneta , cujo carro chefe é a Globo.

 Então temos a seguinte situação grotesca: um gigantesco prostíbulo, a Globo, é, ao mesmo tempo, o maior e o melhor instrumento prático de formação massiva de opinião pública deste País.

Disso resulta que dezenas de milhões de idiota, idiotizados pela Globo e afins,  há dias discutem seriamente  se foi  justa ou injusta a expulsão  do prostíbulo de um modelo idiota bêbado e prostituído  pela Globo. A acusação é de estupro. Mas a vítima, uma coitada, embriagada e prostituída ao vivo pela Globo, declara peremptoriamente que” deu porque quis”.

Enfim, o episódio policial aumentou exponencialmente  a audiência do programa. Tanto que Boninho, o gerente do  prostíbulo (o dono é o Dr. Marinho e Bial é o rufião), já deve ter feito suas anotações para repetir a cena  em futuros programas.

E a legião de  imbecis ( gado marcado, gado feliz)  arrebanhada e  domada para ser exatamente assim, não percebe que a Globo, em si, é que é um caso de polícia.

Entretanto, é preciso ter cuidado ao condenar o prostíbulo, para não ser  confundido com  moralistas hipócritas ou retardados (provavelmente enrustidos) do tipo pastor Malafaia ou o energúmeno Jair Bolsonaro. Pode ficar parecendo que somos contra a liberação sexual.

No meu caso, é exatamente o oposto.  Sou veementemente favorável à liberação sexual, bem como aos movimentos de emancipação feminina, gay e masculina também. Por que não?

 O problema é que o Sistema (modo de produção Capitalista), que na sua origem era convenientemente puritano, agora que  a família tradicional passou ser indiferente para seu jeito de produzir e  forçar o consumo, encampou a liberação, mas  o fez como numa contrafação,  deturpando-a  e prostituindo-a.

A liberação virou libertinagem e um comércio como outro qualquer. Os negócios ligados ao sexo (incluindo ai o entretenimento do tipo BBB)  só é superado,  em nível planetário, pelo volume de venda de armas de guerra. E virou moda, ação corriqueira, vender, por exemplo,  produtos de maquiagem e  roupas íntimas com conotação claramente sexual, para meninas de seis anos.

No final da matéria que se segue a esta, o leitor encontrará uma síntese das razões sociológicas e econômicas que levaram O Capital (enquanto Sistema) a mudar  o seu comportamento em relação à família e sua prole. Essa síntese está contida no título O Crepúsculo do Capital.no blog: http://fatosnovosnovasideias.wordpress.com
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