Por Renata Oliveira
Em suas entrevistas de balanço do primeiro ano de mandato, o governador Renato Casagrande confirmou que, ao contrário de 2011, no ano eleitoral ele teria uma postura ativa neste processo. Ele vem se reunindo com candidatos a prefeito de vários municípios para tomar pé das articulações de composição de chapas que estão sendo costuradas Estado afora.
As primeiras reações do mercado político a essa afirmação de Casagrande foram de preocupação com a possibilidade de o governador ingerir nos processos, prejudicando alguns aliados, além de beneficiar seu partido, o PSB, nas disputas municipais.
O socialista tratou logo de tentar acalmar o mercado, dizendo que sua ingerência seria no sentido de manter unida a base de 16 partidos que o apoiaram na eleição de 2010. Nas os seus primeiros movimentos estão deixando a impressão de que seu objetivo vai muito além disso.
Recentemente, o governador declarou que seu candidato em Vitória é o ex-governador Paulo Hartung, que sequer definiu sua participação no pleito deste ano na Capital. Mesmo diante da incerteza, ele já fechou as portas para a candidata do PT, a ministra Iriny Lopes. Além de o PT ser um velho aliado do PSB, a ministra também sempre foi uma fiel apoiadora de Casagrande, muito mais do que a Paulo Hartung em seus oito anos de governo.
Mesmo sendo o PT um dos principais partidos da base de Casagrande, sendo , inclusive, o partido do vice-governador Givaldo Vieira, o socialista privilegiou a geopolítica de seu antecessor, que sempre minimizou o papel dos partidos na composição de seu arranjo político, colocando as lideranças em torno de um projeto político que tinha nele próprio a maior autoridade.
Neste sentido, fica a expectativa do mercado político de que o exemplo de Vitória venha a ser aplicado nos demais municípios em que os aliados tenham interesse. Nestes casos, deve também se sobressair o interesse do arranjo político construído por Hartung e que vem sendo mantido por Casagrande em seu governo.
Via Século Diário
Titulo original: Ingerência de Casagrande na eleição fortalece a geopolítica de Hartung
Em suas entrevistas de balanço do primeiro ano de mandato, o governador Renato Casagrande confirmou que, ao contrário de 2011, no ano eleitoral ele teria uma postura ativa neste processo. Ele vem se reunindo com candidatos a prefeito de vários municípios para tomar pé das articulações de composição de chapas que estão sendo costuradas Estado afora.
As primeiras reações do mercado político a essa afirmação de Casagrande foram de preocupação com a possibilidade de o governador ingerir nos processos, prejudicando alguns aliados, além de beneficiar seu partido, o PSB, nas disputas municipais.
O socialista tratou logo de tentar acalmar o mercado, dizendo que sua ingerência seria no sentido de manter unida a base de 16 partidos que o apoiaram na eleição de 2010. Nas os seus primeiros movimentos estão deixando a impressão de que seu objetivo vai muito além disso.
Recentemente, o governador declarou que seu candidato em Vitória é o ex-governador Paulo Hartung, que sequer definiu sua participação no pleito deste ano na Capital. Mesmo diante da incerteza, ele já fechou as portas para a candidata do PT, a ministra Iriny Lopes. Além de o PT ser um velho aliado do PSB, a ministra também sempre foi uma fiel apoiadora de Casagrande, muito mais do que a Paulo Hartung em seus oito anos de governo.
Mesmo sendo o PT um dos principais partidos da base de Casagrande, sendo , inclusive, o partido do vice-governador Givaldo Vieira, o socialista privilegiou a geopolítica de seu antecessor, que sempre minimizou o papel dos partidos na composição de seu arranjo político, colocando as lideranças em torno de um projeto político que tinha nele próprio a maior autoridade.
Neste sentido, fica a expectativa do mercado político de que o exemplo de Vitória venha a ser aplicado nos demais municípios em que os aliados tenham interesse. Nestes casos, deve também se sobressair o interesse do arranjo político construído por Hartung e que vem sendo mantido por Casagrande em seu governo.
Via Século Diário
Titulo original: Ingerência de Casagrande na eleição fortalece a geopolítica de Hartung
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