Bispos dizem que a reforma em andamento é 'restrita e limitada'; presidente da confederação também falou sobre denúncias de corrupção
O presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, criticou nesta quinta-feira (11) as discussões em andamento no Congresso sobre a reforma política. Para Assis, a reforma “não se trata de uma reforma de Estado, é quase uma reforma eleitoral (...) bastante restrita e limitada”. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (11) na sede da CNBB, em Brasília.
Segundo o cardeal, a preocupação da CNBB e da Igreja Católica no Brasil é incitar a participação da sociedade no debate sobre a reforma política. Assis citou o exemplo da lei da Ficha Limpa, que, segundo ele, só foi aprovada no Congresso graças a uma pressão exercida pela sociedade e pela opinião pública.
O cardeal também falou sobre as recentes denúncias de corrupção no governo. Para Assis, a impunidade “estimula a corrupção” e deve ser combatida. Em uma avaliação sobre a reação do governo Dilma às denúncias de irregularidades, o presidente da CNBB disse que o governo tem tomado “medidas claras” para uma gestão mais transparente.
“Na medida em que o governo está tomando essas medidas [de combate à corrupção] está buscando maior transparência, maior honestidade na gestão dos recursos públicos, e merece todo nosso apoio nesse sentido”, concluiu Assis.
Segundo o cardeal, a preocupação da CNBB e da Igreja Católica no Brasil é incitar a participação da sociedade no debate sobre a reforma política. Assis citou o exemplo da lei da Ficha Limpa, que, segundo ele, só foi aprovada no Congresso graças a uma pressão exercida pela sociedade e pela opinião pública.
O cardeal também falou sobre as recentes denúncias de corrupção no governo. Para Assis, a impunidade “estimula a corrupção” e deve ser combatida. Em uma avaliação sobre a reação do governo Dilma às denúncias de irregularidades, o presidente da CNBB disse que o governo tem tomado “medidas claras” para uma gestão mais transparente.
“Na medida em que o governo está tomando essas medidas [de combate à corrupção] está buscando maior transparência, maior honestidade na gestão dos recursos públicos, e merece todo nosso apoio nesse sentido”, concluiu Assis.
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