Proposta foi
defendida pelo senador Jorge Viana (PT-AC); ele defende a votação urgente do
projeto do colega Paulo Paim (PT-RS), que tipifica os crimes de terrorismo;
"É evidente que nós temos, junto das manifestações – e aí eu faço a
diferença –, a ação de bandidos, de criminosos. E esses bandidos, esses
criminosos, parte deles inclusive mascarada, têm de ser tratados como
criminosos, como bandidos. Não é preciso esperar que eles matem. Uma pessoa que
vai para uma manifestação mascarado, com artefatos, com pólvora, com bomba na
mão tem que ser preventivamente ser presa", diz ele; ideia tem apoio
também do senador Alvaro Dias (PSDB/PR); consenso se forma contra a baderna e o
terror
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O senador
Jorge Viana (PT-AC) fez um importante discurso nesta segunda-feira. Propôs a
votação, em regime de urgência, do projeto do colega Paulo Paim (PT-RS), que
tipifica os crimes de terrorismo, que poderiam enquadrar grupos violentos, como
os black blocs.
"É
evidente que nós temos, junto das manifestações – e aí eu faço a diferença –, a
ação de bandidos, de criminosos. E esses bandidos, esses criminosos, parte
deles inclusive mascarada, têm de ser tratados como criminosos, como bandidos.
Não é preciso esperar que eles matem. Uma pessoa que vai para uma manifestação
mascarado, com artefatos, com pólvora, com bomba na mão tem que ser
preventivamente ser presa", disse o senador.
A morte do
cinegrafista Santiago Andrade pode criar as condições para um consenso no País.
No PSDB, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) também defendeu que mascarados sejam
presos preventivamente.
Abaixo, um
trecho do discurso de Jorge Viana:
O SR. JORGE
VIANA (Bloco Apoio Governo/PT - AC) – ...de dispositivos da Constituição
Federal, ela traz o projeto de lei que tipifica o crime de terrorismo, define
crime de terrorismo e dá outras providências.
Essa proposta
está na pauta do Senado para ser apreciada amanhã, na primeira sessão
deliberativa da semana. O requerimento do colega, companheiro Paulo Paim, que
tanto tem trabalhado pelos direitos do cidadão, pelo respeito à cidadania, pela
garantia de todos os direitos, V. Exª é um dos exemplos, Senador Paim, propôs,
inclusive, que esse projeto, que institui e tipifica o crime de terrorismo, em
que esses bandidos que mataram o jornalista poderiam ser enquadrados, V. Exª
pediu, através do requerimento, que esse projeto possa ser apreciado pela
Comissão dos Direitos Humanos.
Mas, tendo em
vista o falecimento do jornalista hoje, Santiago Andrade, e tendo em vista esse
ambiente pesado no nosso País, de pesar, eu queria, inclusive, fazer um apelo a
V. Exª. O Presidente Renan está chegando hoje, nós podíamos ver a possibilidade
de um entendimento de Líderes de pôr em apreciação, já, no Plenário essa
matéria. Ela precisa de dois turnos. Podíamos discutir aqui essa lei.
Não é uma
resposta direta porque houve uma morte hoje. Nós estamos debatendo isso desde o
ano passado. O projeto de lei ele é objetivo, ele define crime de terrorismo e
dá outras providências. Aí, diz o art. 1º: “Esta lei define crimes de
terrorismo, estabelecendo a competência da Justiça Federal para o seu
processamento e julgamento, além de dar outras providências”.
Terrorismo:
“Provocar ou difundir terror ou pânico generalizado mediante ofensa ou
tentativa de ofensa à vida, à integridade física ou à saúde ou à privação da
liberdade de pessoas”.
Reclusão: 15 a
30 anos. Se resulta morte: reclusão de 24 a 30 anos, que é o caso agora.
As penas
previstas no caput e no § 1º desse artigo aumentam-se de um terço, se
o crime for praticado – vejam só, como se encaixa –, com o emprego de
explosivo, fogo, arma química, biológica ou radioativa,
ou outro meio
capaz de causar danos ou promover destruição em massa.
É o caso. Foi
usado um explosivo. Não é um rojão de festa junina. Foi usada uma bomba. Muitas
pessoas poderiam ter morrido. E aí dizem: não, foi um rojão; era uma coisa...
Não. É uma bomba feita com pólvora e com detonador, que, se acendida e apontada
para um grupo de pessoas, mata muitas pessoas. E ela foi colocada nas costas do
jornalista para matar, para causar danos. Foi, sim, uma ação terrorista o que
nós vimos na manifestação. Aliás, tem-se repetido. É uma manifestação
terrorista quando o jornalista não pode trabalhar cobrindo uma manifestação,
quando alguém encapuzado, com máscara, proíbe que o jornalista trabalhe. Isso é
uma ação terrorista. Isso não está previsto em nenhuma lei deste País. A
situação ainda vai mais longe.
Há outro item importante da lei, Sr. Presidente.
Financiamento do terrorismo.
Art. 3º Oferecer, obter, guardar, manter em depósito, investir ou contribuir de qualquer modo para a obtenção de ativo, bem ou recurso financeiro com a finalidade de financiar, custear ou promover prática de terrorismo [...]
Então, se há
alguém acobertando esses grupos de mascarados, essas pessoas que, agora, não
são mais uma ameaça... Agora, é fato: eles matam. Eles não destroem apenas
prédios públicos. Estão matando inocentes, trabalhadores. E algo tem que ser
feito.
Então, o apelo que faço é que façamos a apreciação dessa lei. Ela está na pauta desde o ano passado, já vem de uma comissão especial. Que possamos debatê-la e, quem sabe, aprová-la até quinta-feira no Senado, e essa proposta seguir para a Câmara dos Deputados.
Eu acho que, mais do que nunca, o Brasil vai sediar os maiores eventos do Planeta... Haverá pessoas de toda parte do mundo. Se somos um povo pacífico, não temos que ter receio de pôr uma lei dura contra aqueles que querem tornar o Brasil um país violento.
Só faço uma
ponderação: está evidente para a sociedade brasileira. Agora, há fatos mais do
que concretos. Há os fatos mais lamentáveis que são a perda de uma vida, de um
jornalista que, no exercício da sua atividade foi assassinado.
É evidente que
nós temos, junto das manifestações – e aí eu faço a diferença –, a ação de
bandidos, de criminosos. E esses bandidos, esses criminosos, parte deles
inclusive mascarada, têm de ser tratados como criminosos, como bandidos. Não é
preciso esperar que eles matem. Uma pessoa que vai para uma manifestação
mascarado, com artefatos, com pólvora, com bomba na mão tem que ser
preventivamente ser presa.
Acho que não
temos qualquer possibilidade de apoiar qualquer ação de agentes públicos,
especialmente policiais, que possam extrapolar suas funções. Este País tem de
aprender também a punir os maus policiais, mas também respeitar e dar o apoio
necessário para que as forças de segurança, cumprindo o que estabelece a
constituição, possam agir também.
Nós, às vezes,
confundimos as coisas.
Então, Sr.
Presidente, eu acho, sinceramente, que é muito importante que façamos a
apreciação desta matéria.
Senador Pedro
Taques, eu fui Vice-Presidente da Comissão presidida pelo Senador Eunício, e
nós incluímos na nova proposta do Código Penal o capítulo “Dos Crimes Contra a
Paz Pública”. Ou seja, do crime de terrorismo: “Art. 239 – Causar terror na
população mediante as condutas descritas no parágrafo desse artigo quando”
[...] Temos então entre os parágrafos: “Usar ou ameaçar usar, transportar,
guardar ou trazer consigo explosivos” [...]
Foi o que
houve.
Então,
agradeço, Presidente Paulo Paim. Fica aqui o meu requerimento com os votos de
condolências para a família, para os colegas da Rede Bandeirantes e de todos os
jornalistas do País e encerro com a frase que disse à jornalista Tereza
Cruvinel: se um dia fomos cordiais, hoje estamos ficando bestiais.
Lamentavelmente,
essa é a realidade deste País.
Amanhã,
certamente, haveremos de apreciar esse projeto de lei, que tem como Relator o
Senador Romero Jucá e que entendo – está sendo discutido nessa Casa desde o ano
passado – que possa ser uma resposta, sim, do Congresso, do Senado a essa
violência que o Brasil lamenta e chora hoje.
Nessa hora temos que falar sério porque o assunto requer. Não se esta proibindo ninguém de se manifestar "civilizadamente" PROTESTOS, MANIFESTAÇÕES FAZEM PARTE DA DEMOCRACIA - É UM DIREITO! Se é um direito e é legal, ninguém precisa ir MASCARADO TOCAR FOGO NO MUNDO , isso não é jeito de melhorar um pais. Quando ao terrorismo na época da Ditadura , não seja desinformado nem hipócrita, ali é uma DITADURA onde os direitos e garantias individuais não existem, onde se é preso só porque alguém no poder não gostou de sua cara e vc era torturado e morto e depois desapareciam com vc para sempre, lutar nesse caso amigo é legítima defesa. NINGUÉM PODE alegar direito de MATAR SÓ PORQUE O OUTRO PENSA DIFERENTE! Ali é guerra civil, aqui é democracia as armas com que se lutam SÃO OUTRAS, ESSA DE SAIR DEPREDANDO O PATRIMÔNIO PÚBLICO E PARTICULAR , MATANDO E FERINDO , ATERRORIZANDO não faz sentido é desnecessário. INDEPENDENTE DE PARTIDO, COR,CREDO O ESCAMBAU! TENHA PACIÊNCIA. OLHA A ESTUPIDEZ!!!!
ResponderExcluirBem que o PT poderia também enquadrar como terroristas seus amiguinhos do MST. Esse prurido repentino é só mais uma enganação desse governo incompetente, mas não burro, pois percebeu que os brasileiros já estão de saco cheio dessa baderna.
ResponderExcluirNessa hora temos que falar sério porque o assunto requer. Não se esta proibindo ninguém de se manifestar "civilizadamente" PROTESTOS, MANIFESTAÇÕES FAZEM PARTE DA DEMOCRACIA - É UM DIREITO! Se é um direito e é legal, ninguém precisa ir MASCARADO TOCAR FOGO NO MUNDO , isso não é jeito de melhorar um pais. Quando ao terrorismo na época da Ditadura , não seja desinformado nem hipócrita, ali é uma DITADURA onde os direitos e garantias individuais não existem, onde se é preso só porque alguém no poder não gostou de sua cara e vc era torturado e morto e depois desapareciam com vc para sempre, lutar nesse caso amigo é legítima defesa. NINGUÉM PODE alegar direito de MATAR SÓ PORQUE O OUTRO PENSA DIFERENTE! Ali é guerra civil, aqui é democracia as armas com que se lutam SÃO OUTRAS, ESSA DE SAIR DEPREDANDO O PATRIMÔNIO PÚBLICO E PARTICULAR , MATANDO E FERINDO , ATERRORIZANDO não faz sentido é desnecessário. INDEPENDENTE DE PARTIDO, COR,CREDO O ESCAMBAU! TENHA PACIÊNCIA. OLHA A ESTUPIDEZ!!!!
ResponderExcluirDilma fez mais uma declaração. Segundo ela os protestos pacíficos são parte dos direitos de cidadania, já os atentados são crimes hediondos. Infelizmente perdi documento que me foi encaminhado po0r um amigo contando da participação da terrorista Dilma participando de um ataque a bomba a uma unidade do Exército, que resultou na morte de um soldado que estava de sentinela.
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