segunda-feira, 4 de agosto de 2014

ONU chama novo ataque à escola de 'ultrajante' e exige punição


A ONU condenou neste domingo (3) o ataque contra uma escola de sua agência para os refugiados palestinos (UNRWA) na cidade de Rafah, que causou a morte de pelo menos 10 civis, exigiu uma rápida investigação e que os responsáveis sejam julgados.

"É um ultraje moral e um ato criminoso", denunciou o secretário- geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, em comunicado de seu porta-voz, no qual se referiu ao fato como "outra grave violação da lei humanitária internacional".

O diplomata coreano ressaltou que os refúgios da ONU devem ser zonas seguras e lembrou que "as Forças Armadas de Israel foram informadas repetidamente sobre a localização dessas instalações".

Cepal reduz projeção de crescimento do Brasil este ano para 1,4%


Kelly Oliveira da Agência Brasil 
A  Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) reduziu a projeção para o crescimento da economia brasileira e da região este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 2,3% para 1,4%. Para a América Latina e Caribe, a projeção passou de 2,7% para 2,2%.

Segundo a Cepal, a revisão para baixo na projeção de crescimento ocorreu devido à debilidade da demanda externa da região, ao baixo dinamismo da demanda interna, ao investimento insuficiente e ao limitado espaço para a implementação de políticas que impulsionem a reativação da economia.

Aumento da escolaridade do brasileiro começa a mudar perfil do eleitor

Por Ana Cristina Campos da Agência Brasil 
Se antes era prática comum prometer cestas básicas, emprego ou tratamento médico em troca de votos para conquistar um mandato, com o aumento da escolaridade do eleitor brasileiro essas propostas começam a perder espaço para um voto de mais qualidade. Para especialistas, há um novo eleitor em construção e a melhora no nível educacional pode se transformar em mais consciência política no médio prazo.

Apesar de a maior parte dos eleitores ainda ter baixa escolaridade, houve aumento no número de pessoas com superior completo e incompleto e ensino médio completo e incompleto. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que dos 142,8 milhões de eleitores aptos a votar no pleito de outubro, 5,6% (8 milhões) terminaram a graduação - 2,8 milhões de pessoas a mais que nas eleições de 2010.

O número de pessoas com superior incompleto também subiu em relação a 2010 – aumentou em 1,5 milhão, passando de 2,7% para 3,6%. O número de cidadãos com ensino médio completo aumentou em 5,9 milhões de pessoas, de 13,1% para 16,6%. Já o número de eleitores com ensino médio incompleto teve um incremento de 1,8 milhão, de 18,9% para 19,2%.

Faixa de Gaza: Ban Ki-moon alerta sobre crescimento do antissemitismo na Europa

Da Agência Lusa
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse que o conflito na Faixa de Gaza não deve conceder um pretexto para o crescente antissemitismo na Europa.

Em comunicado publicado ontem (3), Ban Ki-moon lamentou o recente aumento dos “ataques antissemitas particularmente na Europa", durante manifestações de protesto contra a ofensiva israelense em Gaza.

Para o responsável das Nações Unidas, o conflito no Médio Oriente “não deverá constituir um pretexto para a discriminação que pode afetar a paz social em qualquer lugar do mundo”. Ele defendeu um cessar-fogo imediato e uma solução negociada para o problema.

Um comitê israelense manifestou preocupação pelos incidentes antissemitas na Europa durante as manifestações contra a operação que Israel mantém há semanas na Faixa de Gaza e pelos atos antissemitas ocorridos em Paris, capital francesa.

domingo, 3 de agosto de 2014

O camarote montado por israelenses para assistir Gaza ser bombardeada




por :  no DCM
O general e escritor americano William T. Sherman dizia que o sucesso na guerra é obtido “sobre os corpos mortos e mutilados, com a angústia e lamentações de famílias distantes”. Apenas aqueles que “nunca ouviram um tiro e nunca ouviram os gritos e gemidos dos feridos e dilacerados clamam por mais sangue, mais vingança, mais desolação”.

Das cenas deploráveis do massacre na Faixa de Gaza, uma ganhou destaque pelo inusitado macabro.

Grupos de israelenses têm assistido o bombardeio do alto da colina da cidade de Sderot. Não exatamente constritos. Eles vêem os mísseis viajarem no céu e aplaudem quando atingem o alvo. A maioria carrega cadeiras de plásticos para o lugar. Há até sofás. Comem pipoca e tomam cerveja.

Sderot fica próxima de Gaza e tem uma vista privilegiada daquela área. Repórteres costumam ir para lá em busca de imagens.

O encontro de dois escândalos

Por Leonardo Dupin* no blog do Juca Kfouri

Uma distância de apenas 14 quilômetros separa os dois escândalos recentes da política nacional que envolvem dois senadores por Minas Gerais, o ex-presidente do Cruzeiro, Zezé Perrela (PDT) e o candidato a presidente Aécio Neves (PSDB).

A pista de pouso e decolagem construída durante o governo de Aécio Neves em Cláudio, no Centro-Oeste mineiro, em um terreno que pertenceu a fazenda do tio avô do candidato tucano fica distante 14 quilômetros de Sabarazinho, um povoado de Itapecerica, também no Centro-Oeste Mineiro, onde o helicóptero da empresa Limeira Agropecuária, da família do senador Zezé Perrela, fez uma parada para reabastecimento carregado com 445kg de pasta base de cocaína, em novembro do ano passado.

A parada em um ponto de Sabarazinho aconteceu três horas e meia antes da apreensão da aeronave por policiais militares e federais em um sítio em Afonso Cláudio, no Espírito Santo. O valor da carga é estimada em R$ 10 milhões, podendo multiplicar por dez com o refino. Segundo o inquérito da PF, o carregamento foi feito em Pedro Juan Cabalero, no Paraguai, e tinha como possível destino Amsterdam, na Holanda, o que configura tráfico internacional.
No dia 20 do mês passado, reportagem do jornalista Lucas Ferraz, da “Folha de S.Paulo”, revelou que Aécio Neves construiu a pista na fazenda que pertenceu a seu tio-avô, além de ficar próxima a uma propriedade da família do candidato.

Na última semana, Aécio Neves admitiu que já usou a pista, mesmo o espaço ainda não tendo sido homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil.
O investimento do governo mineiro para a construção da pista foi de R$ 14 milhões. Cláudio tem 25 mil habitantes e está distante 50 quilômetros de Divinópolis, onde já existia uma pista de pouso e decolagem.

O cruzamento dos dois escândalos – do helicóptero e da pista – é comprovado pelos documentos considerados sigilosos do inquérito da Polícia Federal (PF), que este repórter teve acesso.

A PF constatou, com base no rastreamento do GPS do helicóptero e nas anotações do plano de vôo dos pilotos, ambos apreendidos e examinados pela perícia técnica, que o helicóptero carregado com quase meia tonelada de pasta base de cocaína parou em um ponto próximo ao povoado de Sabarazinho.

Segundo o inquérito da PF, no dia 24 de novembro de 2013, às 14h17, aproximadamente três horas e meia antes do helicóptero ser apreendido pela polícia no município de Afonso Cláudio, no Espírito Santo, a aeronave ficou parada por trinta minutos numa fazenda do povoado, onde duas pessoas aguardavam o pouso com galões de combustível.

A localidade fica a 14 quilômetros da pista de Cláudio e também das fazendas da família Tolentino, onde nasceu Risoleta Neves, esposa de Tancredo Neves e avó de Aécio Neves.

O município de Cláudio chega, inclusive, a ser citado no inquérito na análise das mensagens telefônicas dos pilotos, que foram captadas pelas Estações de Rádio Base (ERB), que são os equipamentos que fazem a conexão entre os telefones celulares e a companhia telefônica.


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Mapa mostra distância entre a pista de pouso e o local em que o helicóptero parou para reabastecimento

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Detalhe do inquérito da PF, com o local de parada do helicóptero em Sabarazinho

Suspeita que não foi desvendada

O helicóptero foi apreendido no dia 24 de novembro. Três dias depois, 27 de novembro, após a apreensão ganhar destaque na mídia, o proprietário da terra fez uma denúncia para a Polícia Militar de Divinópolis. Segundo a PM, tal denúncia foi feita de maneira “anônima”.O proprietário afirma que avistou um helicóptero sobrevoando a região em baixa altitude e depois encontrou em suas terras 13 galões, de 20 litros cada, com substância semelhante a querosene.

Como o Boletim foi realizado após a apreensão do helicóptero, o delegado da Polícia Federal em Divinópolis, Leonardo Baeta Damasceno, afirma no inquérito não descartar o envolvimento de pessoas da região e recomenda como imprescindível uma diligência sigilosa no local, para saber quem são o dono do terreno e as pessoas que tem livre acesso ao local.


Porém, ainda de acordo com o inquérito que esse repórter teve acesso a diligência não foi realizada. Em outra página do inquérito, o proprietário é inocentado sem explicação convincente, dessa vez por documento assinado pelo agente da PF, Rafael Rodrigo Pacheco Salaroli, que afirma: “A total isenção da propriedade e de seu proprietário na empreitada criminosa, restando, portanto, a terceiros sem ligação com o local, a atuação delituosa de reabastecimento da aeronave”.
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Trecho do inquérito descartando a investigação no local do abastecimento em Sabarazinho

Parente é serpente

Tancredo Aladim Rocha Tolentino é primo de Aécio Neves e filho de Múcio Guimarães Tolentino, o tio-avô do candidato tucano que teve a terra desapropriada para a construção da pista em Cláudio. Quêdo, como é conhecido, é o responsável, segundo o jornal Folha de São Paulo, por controlar a chave do aeroporto público de Cláudio, que fica distante seis quilômetros da fazenda frequentada por Aécio Neves.

Em 2012, Quêdo tentou se candidatar a prefeito de Cláudio, mas foi impedido pela lei da Ficha Limpa devido a pendências judiciais. Meses antes, Quêdo foi preso na operação “Jus Postulandi”, da Polícia Federal, por participar de uma quadrilha especializada na venda de habeas corpus para traficantes de drogas.

Quêdo, segundo a denúncia, fazia a intermediação do negócio. Ele recebia a quantia, que variava entre R$ 120 mil e R$ 240 mil dos traficantes, ficava com uma parte do dinheiro e repassava o restante ao desembargador Hélcio Valentim, que determinava a expedição de alvará de soltura dos presos.

Em três casos descritos na denúncia realizada pelo subprocurador-geral da República Eitel Santiago, as liminares foram negociadas para favorecer presos por tráfico de drogas. Um dos beneficiários foi preso em flagrante, em julho de 2010, num sítio do distrito de Marilândia, também pertencente a Itapecerica, com cerca de 60 quilos de pasta-base de cocaína.


O processo será julgado no STJ e Quedo responderá por formação de quadrilha e três vezes por corrupção, duas delas “ativa qualificada”.
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Trechos da denúncia do procurador Etiel Santiago, que acusa o primo de Aécio Neves de participar de uma quadrilha de venda de habeas corpus para traficantes de drogas


* Leonardo Dupin é jornalista e doutorando em Ciências Sociais na Unicamp.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Gaza: Israel anuncia fim de trégua após sequestro de um de seus soldados

O Exército de Israel declarou hoje (1°) o fim do cessar-fogo entre o país e a Faixa de Gaza. A trégua terminou, horas depois do seu início, com o argumento  de que um dos seus soldados foi capturado por palestinos. O cessar-fogo, que deveria durar três dias, tinha entrado em vigor às 8h locais (2h em Brasília).

“As indicações iniciais sugerem que um soldado foi sequestrado por terroristas num incidente em que violaram o cessar-fogo”, disse o porta-voz do Exército Israelense, Peter Lerner.

Em contrapartida, o movimento islâmico palestino Hamas acusou Israel de violar o cessar-fogo.

“Foi a ocupação [de Israel] que violou o cessar-fogo. A resistência palestina agiu com base no direito de autodefesa para travar o massacre do seu povo”, disse o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Menino de 11 anos é atacado por tigre e tem o braço amputado.

Tigre Hu permanece na área de manejo do Zoológico de Cascavel

Pai do menino que sofreu o ataque será investigado por lesão corporal grave



Quem foi ao Zoológico de Cascavel nesta manhã (31) não viu uma das principais atrações do parque. O tigre Hu permanece no recinto de manejo, longe dos olhos de curiosos. "Ele está em observação para diminuir o estresse. Nós vamos liberá-lo aos poucos da área de manejo para o recinto, preservando também a saúde do animal", explica Valmor Passos, médico veterinário do parque.


O animal foi retirado da exposição pública depois de ter reagido e atacado um menino de 11 anos. Toda a movimentação da criança foi filmada por populares que também visitavam o zoológica na tarde de ontem (30). O menino aparece entre a tela de segurança e a grade da jaula, área proibida. A brincadeira imprudente começou com o leão. O garoto se abaixa diante do felino, retira do bolso um pedaço de frango e oferece ao bicho. O leão não reage, mas levanta o rabo em sinal de que poderia atacar a qualquer momento. Depois ele segue para o recinto do tigre, o menino corre na frente da jaula deixando o felino visivelmente irritado. Diversas vezes ele coloca a mão para dentro da grade na tentativa de tocar no animal. Mais uma vez oferece comida. O bicho levanta o rabo para urinar no menino, sinal claro de que estava irritado com a situação. 

"O animal delimita o seu espaço, ele estava avisando que aquele espaço era dele, ele urinou no menino, marcando o território e aquele fato do menino ficar correndo em frente a jaula demonstrou para o animal que ele era uma presa".

Quem estava no zoológico no momento, conta que o pai acompanhava a brincadeira da criança e que em nenhum momento alertou o menino sobre o perigo.

O menino de 11 anos foi socorrido pelo Siate e encaminhado ao Hospital Universitário (HUOP) ainda no período da noite passou por uma cirurgia para amputação do braço direito na altura do ombro. O menino está na ala pediátrica e seu quadro de saúde é estável. O acompanhante da criança é o pai que ontem a noite deixou o hospital para prestar esclarecimentos na polícia.

O delegado que acompanha o caso informou que o pai, Marcos do Carmo será investigado por lesão corporal grave, em depoimento Marcos afirmou que se descuidou do filho. Foi instaurado um inquérito policial. "A pena varia de 2 anos a 5 anos, como ele foi omisso ele pode responder por lesão corporal de natureza grave", relatou o delegado.

No zoológico a visitação continua normal. Com relação aos guardas patrimoniais que cuidam do espaço, o município descartou negligência dos profissionais. 
Jornal da Catve

Uma breve história do movimento progressista


Por Andrew Syrios* no  ILvMB
Os progressistas têm um jeito com as palavras que chega a ser realmente impressionante.  Talvez tudo tenha começado quando eles roubaram, nos EUA, o termo 'liberal' dos libertários.  Desde então, a coisa virou uma bola de neve e saiu totalmente de controle. 

De "justiça social" a "pró-escolha" (exceto quando a escolha se refere a armas ou lâmpadas incandescentes), passando por vários "ismos" criados pejorativamente para rotular seus opositores, os progressistas são especialistas em tais feitos linguísticos.  E embora os conservadores e até mesmo os libertários também, e infelizmente, utilizem várias frases triviais em vez de argumentos sólidos, os progressistas são os campeões invictos neste quesito.  A melhor prova disso é o próprio termo progressista que eles utilizam tão excessivamente: quando se referem a uma medida que apoiam, tal medida é progressista; quando se opõem a algo, tal medida é reacionária.

Política de massas e o enigma da reeleição

Greve de 1600 operários da Saab-Scania, em São Bernardo, SP, 12/05/1978
A possível reeleição tornou-se uma dúvida concreta. Qualquer analista político deve se perguntar: - Como é possível incluir mais de 44 milhões de brasileiros ao mundo do consumo e dos direitos fundamentais, garantir o quase pleno emprego direto por uma década e ainda assim amargar um possível segundo turno apertado?

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Antes que algum desavisado imagine tratar-se de agouro, ou torcida pelo lulismo, asseguro que não é nada disso. Presumo que Dilma venha a ser reeleita embora corra um risco real desta vez.

Isto se dá, na minha hipótese, por não haver acumulação ideológica de massas entre as realizações de governo na área do emprego e renda e os beneficiados diretos destas.

Intelectuais e raça - o estrago incorrigível

Por Thomas Sowell*

Há tantas falácias ditas sobre raça, que é difícil escolher qual é a mais ridícula.  No entanto, uma falácia que costuma se sobressair é aquela que afirma haver algo de errado com o fato de que as diferentes raças são representadas de forma numericamente desproporcional em várias instituições, carreiras ou em diferentes níveis de renda e de feitos empreendedoriais.

Cem anos atrás, o fato de pessoas de diferentes antecedentes raciais apresentarem taxas de sucesso extremamente discrepantes em termos de cultura, educação, realizações econômicas e empreendedoriais era visto como prova de que algumas raças eram geneticamente superiores a outras.

Algumas raças eram consideradas tão geneticamente inferiores, que a eugenia foi proposta como forma de reduzir sua reprodução.  O antropólogo Francis Galton chegou a exortar "a gradual extinção de uma raça inferior".

E as pessoas que diziam essas coisas não eram meros lunáticos extremistas.  Muitos deles eram Ph.D.s oriundos de várias universidades de ponta, lecionavam nas principais universidades do mundo e eram internacionalmente reputados.

Reitores da Universidade de Stanford e do MIT estavam entre os vários acadêmicos defensores de teorias sobre inferioridade racial — as quais eram aplicadas majoritariamente aos povos do Leste Europeu e do sul da Europa, uma vez que, à época, era dado como certo o fato de que os negros eram inferiores.

E este não era um assunto que dividia esquerda e direita.  Os principais proponentes de teorias sobre superioridade e inferioridade genética eram figuras icônicas da esquerda, de ambos os lados do Atlântico.

John Maynard Keynes ajudou a criar a Sociedade Eugênica de Cambridge.  Intelectuais adeptos do socialismo fabiano, como H.G. Wells e George Bernard Shaw, estavam entre os vários esquerdistas defensores da eugenia.

Foi praticamente a mesma história nos EUA.  O presidente democrata Woodrow Wilson, como vários outros progressistas da época, eram sólidos defensores de noções de superioridade e inferioridade racial.  Ele exibiu o filme O Nascimento de uma Nação, que glorificava a Ku Klux Klan, na Casa Branca, e convidou vários dignitários para a sessão.

Tais visões dominaram as primeiras duas décadas do século XX. 

Agora, avancemos para as últimas décadas do século XX.  A esquerda política desta era já havia se movido para o lado oposto do espectro das questões raciais.  No entanto, ela também considerava que as diferenças de sucesso entre grupos étnicos e raciais era algo atípico, e clamava por uma explicação única, vasta e arrebatadora.

Desta feita, em vez de os genes serem a razão predominante para as diferenças nos êxitos pessoais, o racismose tornou o motivo que explicava tudo.  Mas o dogmatismo continuava o mesmo.  Aqueles que ousassem discordar, ou até mesmo questionar o dogma predominante em ambas as eras, era tachado de "sentimentalista" no início do século XX e de "racista" na era multicultural.

Tanto os progressistas do início do século XX quanto os novos progressistas do final do século XX partiram da mesma falsa premissa — a saber, que há algo de estranho quando diferentes grupos raciais e étnicos alcançam diferentes níveis de realizações.

No entanto, o fato é que minorias raciais e étnicas sempre foram as proprietárias — ou gerentes — de mais da metade de todas as principais indústrias de vários países.  Dentre estas minorias bem-sucedidas, temos os chineses na Malásia, os libaneses na África Ocidental, os gregos no Império Otomano, os bretões na Argentina, os indianos em Fiji, os judeus na Polônia, os espanhóis no Chile — entre vários outros.

Não apenas diferentes grupos raciais e étnicos, como também nações e civilizações inteiras apresentaram níveis de realizações extremamente distintos ao longo dos séculos.  A China do século XV era muito mais avançada do que qualquer país europeu.  Com o tempo, no entanto, os europeus ultrapassaram os chineses — e não há nenhuma evidência de ter havido alterações nos genes de nenhuma destas civilizações.

Dentre os vários motivos para estes diferentes níveis de realizações está algo tão simples quanto a idade.  A média de idade na Alemanha e no Japão é de mais de 40 anos, ao passo que a média de idade no Afeganistão e no Iêmen é de menos de 20 anos.  Mesmo que as pessoas destes quatro países tivessem absolutamente o mesmo potencial intelectual, o mesmo histórico, a mesma cultura — e os países apresentassem rigorosamente as mesmas características geográficas —, o fato de que as pessoas de determinados países possuem 20 anos a mais de experiência do que as pessoas de outros países ainda seria o suficiente para fazer com que resultados econômicos e pessoais idênticos sejam virtualmente impossíveis.

Acrescente o fato de que diferentes raças se desenvolveram em diferentes arranjos geográficos, os quais apresentaram oportunidades e restrições extremamente diferenciadas ao seu desenvolvimento, e as conclusões serão as mesmas.

No entanto, a ideia de que diferentes níveis de realização são coisas atípicas — se não sinistras — tem sido repetida ad nauseam pelos mais diferenciados tipos de pessoas, desde o demagogo de esquina até as mais altas eminências do Supremo Tribunal.

Quando finalmente reconhecermos que as grandes diferenças de realizações entre as raças, nações e civilizações têm sido a regra, e não a exceção, ao longo de toda a história escrita, restará ao menos a esperança de que haja pensamentos mais racionais — e talvez até mesmo alguns esforços construtivos para ajudar todas as pessoas a progredirem.

Até mesmo um patriota britânico como Winston Churchill certa vez disse que "Devemos Londres a Roma" — um reconhecimento de que foram os conquistadores romanos que criaram a mais famosa cidade britânica, em uma época em que os antigos bretões eram incapazes de realizar esta façanha por conta própria.

Ninguém que conhecesse os iletrados e atrasados bretões daquela era poderia imaginar que algum dia os britânicos criariam um império vastamente maior do que o Império Romano — um império que abrangeria um quarto de toda a área terrestre do globo e um quarto dos seres humanos do planeta.

A história apresenta vários exemplos dramáticos de ascensão e queda de povos e nações, por uma variada gama de motivos conhecidos e desconhecidos.  Mas há um fenômeno que não possui confirmação histórica, um fenômeno que, não obstante esta ausência de exemplos práticos, é hoje presumido como sendo a norma: igualdade de realizações grupais em um dado período do tempo.

As conquistas romanas tiveram repercussões históricas por séculos após a queda do Império Romano.  Um dos vários legados da civilização romana foi o alfabeto latino, o qual gerou versões escritas dos idiomas da Europa ocidental séculos antes de os idiomas do Leste Europeu serem transformados em letras.  Esta foi uma das várias razões por que a Europa ocidental se tornou mais desenvolvida que a Europa Oriental em termos econômicos, educacionais e tecnológicos.

Enquanto isso, as façanhas de outras civilizações — tanto da China quanto do Oriente Médio — ocorreram muito antes das façanhas do Ocidente, embora a China e o Oriente Médio posteriormente viessem a perder suas vantagens.

Há tantas reviravoltas documentadas ao longo da história, que é impossível acreditar que um único fator sobrepujante seja capaz de explicar tudo, ou quase tudo, do que já aconteceu ou do que está acontecendo.  O que realmente se sabe é que raramente, para não dizer nunca, ocorreram façanhas iguais alcançadas por diferentes pessoas ao mesmo tempo.

No entanto, o que mais temos hoje são grupos de interesse e movimentos sociais apresentando estatísticas — que são solenemente repercutidas pela mídia — alegando que, dado que os números não são aproximadamente iguais para todos, isso seria uma prova de que alguém foi discriminatório com outro alguém.

Se os negros apresentam diferentes padrões ocupacionais ou diferentes padrões gerais em relação aos brancos, isso já basta para despertar grandes suspeitas entre os sociólogos — ainda que diferentes grupos de brancos sempre tenham apresentado diferentes padrões de realizações entre si.

Quando os soldados americanos da Primeira Guerra Mundial foram submetidos a exames mentais durante a Primeira Guerra Mundial, aqueles homens de ascendência alemã pontuaram mais alto do que aqueles de ascendência irlandesa, sendo que estes pontuaram mais alto do que aqueles que eram judeus.

Carl Brigham, o pioneiro do campo da psicometria, disse à época que os resultados dos exames mentais do exército tendiam a "desmentir a popular crença de que o judeu é altamente inteligente".

Uma explicação alternativa é que a maioria dos imigrantes alemães se mudou para os EUA décadas antes da maioria dos imigrantes irlandeses, os quais por sua vez se mudaram para os EUA décadas antes da maioria dos imigrantes judeus.  Alguns anos depois, Brigham viria a admitir que a maioria dos mais recentes imigrantes havia sido criada em lares onde o inglês não era a língua falada, e que suas conclusões anteriores, em suas próprias palavras, "não possuíam fundamentos".

Nessa época, os judeus já estavam pontuando acima da média nacional dos exames mentais, e não abaixo. 

Disparidades entre pessoas do mesmo grupo, em qualquer área que seja, não são obviamente uma realidade imutável.  Mas uma igualdade geral de resultados raramente já foi testemunhada em qualquer período da história — seja em termos de habilidades laborais ou em termos de taxas de alcoolismo ou em termos de quaisquer outras diferenças — entre aqueles vários grupos que hoje são ajuntados e classificados como "brancos".

Sendo assim, por que então as diferenças estatísticas entre negros e brancos produzem afirmações tão dogmáticas — e geram tantas ações judiciais e trabalhistas por discriminação — sendo que a própria história mostra que sempre foi comum que diferentes grupos seguissem diferenciados padrões ocupacionais ou de comportamento?

Um dos motivos é que ações judiciais não necessitam de nada mais do que diferenças estatísticas para produzir vereditos, ou acordos fora de tribunais, no valor de vultosas somas monetárias.  E o motivo de isso ocorrer é porque várias pessoas aceitam a infundada presunção de que há algo de estranho e sinistro quando diferentes pessoas apresentam diferentes graus de êxito pessoal.

O desejo de intelectuais de criar alguma grande teoria que seja capaz de explicar padrões complexos por meio de algum simples e solitário fator produziu várias ideias que não resistem a nenhum escrutínio, mas que não obstante têm aceitação generalizada — e, algumas vezes, consequências catastróficas — em vários países ao redor do mundo.

A teoria do determinismo genético, que predominou no início do século XX, levou a várias consequências desastrosas, desde a segregação racial até o Holocausto.  A teoria atualmente predominante é a de que algum tipo de maldade explica as diferenças nos níveis de realizações entre os vários grupos étnicos e raciais.  Se os resultados letais desta teoria hoje em voga gerariam tantas mortes quanto no Holocausto é uma pergunta cuja resposta requereria um detalhado estudo sobre a história de rompantes letais contra determinados grupos odiados por causa de seu sucesso.

Estes rompantes letais incluem a homicida violência em massa contra os judeus na Europa, os chineses no sudeste asiático, os armênios no Império Otomano, e os Ibos na Nigéria, entre outros.  Exemplos de chacinas em massa baseadas em classes sociais e voltadas contra pessoas bem-sucedidas vão desde os extermínios stalisnistas do kulaks na União Soviética até a limpeza promovida por Pol Pot de pelo menos um quarto da população do Camboja pelo crime de serem pessoas cultas e de classe média, crime este que era evidenciado por sinais tão tênues quanto o uso de óculos.

Minorias que se sobressaíram e se tornaram mais bem-sucedidas do que a população geral são aquelas cujo progresso provavelmente em nada está ligado ao fato de terem ou não discriminado as maiorias politicamente dominantes.  No entanto, foram exatamente estas minorias que atraíram as mais violentas perseguições ao longo dos séculos e dos países ao redor do mundo.

Todos os negros que foram linchados durante toda a história dos EUA não chegam ao mesmo número de homicídios cometidos em apenas um ano contra os judeus na Europa, contra os armênios no Império Otomano ou contra os chineses no sudeste asiático.

Há algo inerente aos sucessos de determinados grupos que inflama as massas em épocas e lugares tão distintos.  O que seria?  Esse fenômeno inflama não apenas as massas, como também leva a genocídios cometidos por governos, como os da Alemanha nazista ou o regime de Pol Pot no Camboja.  Podemos apenas especular as razões, mas não há como fugir desta realidade.

Aqueles grupos que ficam para trás frequentemente culpam seu atraso nas malfeitorias cometidas por aqueles grupos mais bem-sucedidos.  Dado que a santidade não é comum a nenhum ramo da raça humana, é óbvio que nunca haverá escassez de pecados a serem mencionados, inclusive a arrogância e a insolência daqueles que calham de estar no topo em um determinado momento.

Mas a real pergunta a ser feita é se esses pecados — reais ou imaginários — são de fato o motivo destes diferentes níveis de êxitos pessoais.

O problema é que os intelectuais — pessoas de quem normalmente esperaríamos análises racionais que se contrapusessem à histeria das massas — frequentemente sempre estiveram na vanguarda daqueles movimentos que promovem a inveja e o ressentimento contra os bem-sucedidos.  Tal comportamento é especialmente perceptível naquelas pessoas que possuem diplomas mas que não possuem nenhuma habilidade economicamente significativa que lhes permita obter aquele tipo de recompensa que elas esperavam ou julgavam ter o direito de auferir.

Tais pessoas sempre se destacaram como líderes e seguidoras de grupos que promoveram políticas anti-semitas na Europa entre as duas guerras mundiais, o tribalismo na África, e as mudanças sociais no Sri Lanka, um país que, outrora famoso por sua harmonia intergrupal, se rebaixou, por influência de intelectuais, à violência étnica e depois se degenerou em uma guerra civil que durou décadas e produziu indescritíveis atrocidades.

Intelectuais sempre estiveram por trás da inflamação de um grupo contra outros, promovendo a discriminação e a violência física em países tão díspares quanto Índia, Hungria, Nigéria, Tchecoslováquia e Canadá.

Tanto a teoria do determinismo genético como sendo a causa dos diferentes níveis de realizações pessoais quanto a teoria da discriminação como o motivo destas diferenças, ambas contraditórias e criadas por intelectuais, geraram apenas polarizações raciais e étnicas.  O mesmo pode ser dito da ideia de que uma dessas teorias tem de ser a verdadeira.

Essa falsa dicotomia de que uma delas tem de ser a verdadeira deixa aos grupos mais bem-sucedidos duas opções: ou eles se assumem arrogantes ou se assumem culpados criminalmente.  Da mesma forma, deixa aos grupos menos exitosos a opção entre acreditar que sempre foram inerentemente inferiores durante toda a história ou que são vítimas da inescrupulosa maldade de terceiros.

Quando inumeráveis fatores fazem com que a igualdade de resultados seja virtualmente impossível, reduzir estes fatores a uma questão de genes ou de maldade é a fórmula perfeita para se gerar uma desnecessária e perigosa polarização, cujas consequências frequentemente são escritas em sangue ao longo das páginas da história.

Dentre as várias e ignaras ideias a respeito de grupos raciais e étnicos que polarizaram as sociedades durante séculos e ao redor de todo o mundo, poucas foram mais irracionais e contraproducentes do que os atuais dogmas do multiculturalismo.

Aqueles intelectuais que imaginam que, ao utilizar uma retórica multicultural que redefine e até mesmo revoga o conceito de atraso, estarão ajudando grupos raciais e étnicos que ficaram para trás estão, na realidade, levando estas pessoas para um beco sem saída.

O multiculturalismo é um tentador paliativo aplicado àqueles grupos que ficaram para trás porque ele simplesmente afirma que todas as culturas são iguais, ou "igualmente válidas", em algum sentido vago e sublime.  De acordo com este dogma, as características culturais de todas as etnias e raças seriam apenas diferentes — nem melhores nem piores.

No entanto, tomar emprestadas características particulares de outras culturas — como os algarismos arábicos que substituíram os algarismos romanos, mesmo nas culturas ocidentais oriundas de Roma — implica que algumas características não são simplesmente diferentes, mas sim melhores, inclusive os números utilizados.

Algumas das mais avançadas culturas de toda a história pegaram emprestados comportamentos e características de outras culturas; e isso pelo simples fato de que até hoje nenhuma coleção única de seres humanos foi capaz de criar as melhores respostas para todas as questões da vida.

Todavia, dado que os multiculturalistas veem todas as culturas como sendo iguais ou "igualmente válidas", eles não veem nenhuma justificativa para as escolas insistirem, por exemplo, que as crianças negras aprendam seu idioma materno.  Em vez disso, cada grupo é estimulado a se apegar ferreamente à sua própria cultura e a se orgulhar de suas próprias glórias passadas, reais ou imaginárias.

Em outras palavras, membros de grupos minoritários que são atrasados educacionalmente e economicamente devem continuar se comportando no futuro como sempre se comportaram no passado — e, se eles não conseguirem os mesmos resultados dos outros, então a culpa é da sociedade.  Essa é a mensagem principal do multiculturalismo.

George Orwell certa vez disse que algumas ideias são tão insensatas, que somente um intelectual poderia acreditar nelas.  O multiculturalismo é uma dessas ideias. 

A intelligentsia sempre irrompe em indignação e ultrajes a qualquer "diferença" ou "disparidade" de resultados educacionais, econômicos ou outros — e denuncia qualquer explicação cultural para esta diferença de resultados como sendo uma odiosa tentativa de "culpar a vítima".

Não há dúvidas de que algumas raças ou até mesmo nações inteiras foram vitimadas por terceiros, assim como não há dúvida de que câncer pode causar morte.  Porém, isso é muito diferente de dizer que as mortes podem automaticamente ser imputadas ao câncer.  Você pode pensar que intelectuais seriam capazes de fazer essa distinção.  Mas muitos não são.

Ainda assim, intelectuais se veem a si próprios como amigos, aliados e defensores das minorias raciais, ao mesmo tempo em que empurram as minorias para a estagnação cultural.  Isso permite à intelligentsia se congratular e se lisonjear de que estão ao lado dos anjos contra as forças do mal que estão conspirando para manter as minorias oprimidas.

Por que pessoas com altos níveis de capacidade mental e de talentos retóricos se entregam a este tipo de raciocínio deturpado é um mistério.  Talvez seja porque elas não conseguem abrir mão de uma visão social que é extremamente lisonjeira para eles próprios, não obstante quão deletéria tal visão possa ser para as pessoas a quem elas alegam estar ajudando.

O multiculturalismo, assim como o sistema de castas, encurrala e amarra as pessoas naquele mesmo segmento cultural e social no qual elas nasceram.  A diferença é que o sistema de castas ao menos não alega beneficiar aqueles que estão na extremidade inferior.

O multiculturalismo não serve apenas aos interesses ególatras dos intelectuais; ele serve também aos interesses de políticos que têm todos os incentivos para promover uma sensação de vitimização — e até mesmo de paranóia — entre grupos de cujos votos eles precisam em troca de apoio material e psicológico.

A visão multicultural do mundo também serve aos interesses daqueles que estão na mídia e que prosperam ao explorar os melodramas morais.  O mesmo pode ser dito de todos os departamentos universitários voltados para estudos étnicos e sociais, bem como de toda a indústria de assistentes sociais, de especialistas em "diversidades" e da ampla gama de vigaristas que prosperam ao fazer proselitismo racial.

Os maiores perdedores de toda essa história são aqueles membros das minorias raciais que se permitem ser conduzidos para esse beco sem saída do ressentimento e da raiva, mesmo quando há várias outras avenidas de oportunidades disponíveis.  E todos nós perdemos quando a sociedade fica polarizada.








*Thomas Sowell , um dos mais influentes economistas americanos, é membro sênior da Hoover Institution da Universidade de Stanford.  Seu website: www.tsowell.com.

Espírito Santo tem economia diversificada e cinco na disputa estadual


O Espírito Santo tem 2.653.536 eleitores, conforme dados computados pelo Tribunal Regional Eleitoral até o dia 21 deste mês. Eles vão escolher entre cinco candidatos aquele que comandará o estado de 2015 a 2018.

Estão na disputa o atual governador, Renato Casagrande, do PSB, de 53 anos, que busca a reeleição apoiado por uma coligação de 19 partidos; a assistente social e professora Camila Valadão, do PSOL, que tem 29 anos e disputa o cargo pela primeira vez; o servidor público estadual Mauro Ribeiro, de 46 anos, do PSB, em coligação com o PSTU; o economista e ex-governador do estado Paulo Hartung, de 57 anos, que concorre pelo PMDB e tem apoio de uma coligação de sete partidos; e o deputado estadual Roberto Carlos, de 49 anos, do PT, em coligação com o PDT.

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Dag Vulpi

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