segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Ataque do PT a Eduardo vira arma para oposição


Como líder maior do PT na Bahia, o governador Jaques Wagner é cobrado pelas ofensas ao colega pernambucano e atrai artilharia pesada da oposição; "O governador Jaques Wagner é lobo em pele de cordeiro. Na conveniência, repreende seus correligionários petistas porque chamaram Eduardo Campos de tolo e playboy. Mas se esquece dos ataques que ele, Wagner, fez a oposicionistas, chamando deputados de imbecis e prefeitos de birutas, quando eles foram de encontro ao seu interesse", diz o deputado estadual Sandro Régis, do DEM

Ainda repercute (e muito mal) postagem atribuída à 'militância do PT' no Facebook na qual o partido se refere ao governador de Pernambuco e pré-candidato a presidente da República, Eduardo Campos, entre outros adjetivos, como "tolo" e "playboy".

Como líder maior do PT na Bahia, o governador Jaques Wagner é cobrado pelas ofensas ao colega pernambucano e atrai artilharia pesada da oposição.

Campos avisa: "Não temos medo de partido nenhum"


A guerra entre PT e PSB ganhou mais um capítulo quando o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, afirmou “não ter medo do PT”, diante da pergunta de um internauta sobre uma suposta censura aos seus comentários na página de Campos no Facebook; “É medo do PT?”; a resposta veio cerca de 30 minutos depois: “Não temos medo de partido nenhum porque quem tem argumentos, propostas e apoio da população - 66% do Brasil quer mudanças – não deve ter medo”; para ele, "quem tem medo é quem não quer que as coisas mudem"

Aécio diz que PSDB estuda processar a Caixa


O motivo é uma reportagem da revista IstoÉ (leia a matéria AQUI), que acusou o banco de "confiscar" recursos de poupadores; "Se confirmada esta denúncia, de extrema gravidade, demonstrará, mais uma vez, a falta de limites do governo do PT em sua prática de manipulação contábil, que vem minando a credibilidade das contas públicas do país", disse Aécio em seu Facebook; em resposta, a Caixa informou que adotou procedimentos contábeis previstos em lei e normatizados pelo Banco Central

A contabilidade da Caixa Econômica Federal é a nova pauta da disputa política de 2014. Em seu Facebook, o presidenciável tucano Aécio Neves anuncia que o PSDB estuda medidas judiciais contra a Caixa Econômica Federal. O motivo é uma reportagem da revista Istoé, publicada neste fim de semana, que aponta suposto "confisco" nas contas de poupadores – o banco alega que foram encerradas apenas contas inativas.

Debate: para não esquecer a democratização da comunicação

MARCELO DÉDA (1960-2013)

Por Fernando Fagundes em 10/12/2013 na edição 776

A tristeza em relação ao falecimento de Marcelo Déda é intensa. O povo sergipano o reelegeu pelo mérito da competência administrativa, não há dúvida. Mas há um outro legado importante que Marcelo Déda deixa, mas desta vez para todo o Brasil e o governo do PT: Déda encarou de frente a questão da democratização da comunicação. Desde a sua primeira administração como governante, ele buscou desenvolver um modelo de comunicação capaz de fortalecer a imagem do governo, evitando o quanto pôde se render aos assédios e também às extorsões tácitas que especialistas do setor chamam de “jogo da imprensa”.

Como jornalista e consultor de comunicação de órgãos de cooperação internacional, como o Banco Mundial e o PNUD, no final de 2007 participei de uma seleção pública da Unesco para a realização do documento de projeto (“Prodoc – Project document”) que visava a dar à comunicação pública de Sergipe um planejamento estratégico coerente à proposta do governo de Sergipe em “dialogar com o povo”. O objetivo era construir um modelo pioneiro de comunicação democrática. Eliana Aquino, esposa de Déda, havia narrado ao então representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, um diagnóstico sombrio em relação às dificuldades de comunicação do governo sergipano com o povo devido aos meios de comunicação estarem em mãos de famílias de políticos locais e regionais ávidos para retomarem o poder. Um diagnóstico que se repete até hoje em todo o Brasil.

Privatização corrupta de presídios espelha-se em Pedrinhas


De AndradeTalis
A corrupta privatização dos presídios tem Pedrinhas como exemplo de enriquecimento ilícito, tortura e morte

Urso Branco, presídio situado em Porto Velho, Roraima

Sobre o campo de concentração nazista de Pedrinhas, fica da imprensa internacional o espanto na pergunta: “A parte mais surpreendente? O ataque aconteceu dentro de uma prisão”. Veja no site da CNN.

Cabeças degoladas em Pedrinhas não constituem nenhuma novidade, principalmente no Brasil que mata um preso a cada dois dias.

Culpam as facções criminosas, os governos paralelos, histórias assombrosas de terrorismo, quando tudo é fruto da corrupção que existe fora das cadeias.
O governo do Maranhão informou que 131 milhões já foram investidos para melhorias nos presídios. Esqueceu de acrescentar que o sistema carcerário de Pedrinhas é privatizado.

Aparthaid a brasileira?


Junto com alguns outros shoppings da capital, o Shopping JK Iguatemi, um dos templos do consumo de luxo em São Paulo, conseguiu uma liminar na Justiça impedindo o “rolezaum” que havia sido marcado pelas redes sociais para acontecer no local neste sábado. As portas automáticas que dão acesso ao estabelecimento foram desligadas e passaram a ser blindadas por policiais. Houve, ainda, a presença de um oficial de justiça na porta do estabelecimento. Caso o organizador do evento aparecesse e fosse reconhecido, seria conduzido a um distrito policial para esclarecimentos, segundo declarou à Veja SP o oficial de justiça. A situação estapafúrdia foi amplamente divulgada pela imprensa.

Em outro shopping, bem mais popular e localizado no extremo leste da cidade, a PM chegou a usar bombas e balas de borracha. Na prática, o Estado tem usado a força para impedir o sagrado direito de jovens pobres e da periferia de ir e vir. Os chamados “rolezinhos” estão sendo agendados por jovens e adolescentes destes bairros mais distantes por meio das redes sociais, e têm despertado o medo de comerciantes e frequentadores habituais dos shopping centers. Os primeiros rolezinhos faconteceram em shoppings da periferia, e a presença de seguranças e policiais também ocorreu. A ação deste final de semana seria mais marcante, pois fora escolhido um dos shoppings frequentados pela elite paulistana, localizado no caríssimo bairro do Itaim, um dos que mais concentra investimentos públicos e privados em toda a cidade. Vale lembrar que shoppings centeres ocuparam as páginas policiais dos jornais recentemente por suposto envolvimento em esquemas de propina para ter seus projetos aprovados.

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