Por Deivison Souza Cruz*
Mal saiu o
resultado do FX-2, escolhido pela presidenta Dilma Rousseff, que as críticas à
escolha do Gripen NG já começaram. Além das já conhecidas – tipo ser apenas um
projeto no papel -, a mais repetida é que o caça da Saab seria incompatível com
a missão de defesa de um país continental como o Brasil. O argumento central da
escolha, ancorado no “bom, bonito e barato” – e vendido apenas a países
pequenos como Áustria, África do Sul, República Tcheca, Suíça e Suécia – é que
seria sinônimo de má qualidade.
Se isso é
verdadeiro, então o Brasil reconhece sua incompetência tanto por manter uma
defesa aérea equipada, e abre mão da dissuasão e desenvolvimento tecnológico, e
reduz suas metas de projeção como potência internacional, candidato que é a uma
cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. As vantagens ditas sobre o
Gripen NG provariam das limitações inerentes do Brasil.