terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Pesquisa mostra que crianças fumantes passivas chegam a 51%

Blog Dag Vulpi - Um estudo sobre o tabagismo passivo revelou que 51% das crianças até 5 anos são consideradas fumantes passivas por causa do vício dos pais. A pesquisa foi coordenada pelo diretor do Ambulatório de Drogas do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), João Paulo Lotufo. Segundo a pesquisa, essas crianças desenvolvem mais otites, bronquites, rinites, asma e duas vezes mais morte súbita quando comparadas com as de pais não fumantes.

Segundo ele, a pesquisa foi feita com a urina do fumante e de alguém da família que não fuma quando foi constatada a presença de nicotina também no sangue dos fumantes passivos.

Justiça do Distrito Federal condena Arruda e Jaqueline Roriz por improbidade administrativa

Blog Dag Vulpi – A Justiça do Distrito Federal condenou por improbidade administrativa, três réus que foram investigados na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que apurou a existência de um esquema de compra de apoio parlamentar na Câmara Legislativa do Distrito Federal, que ficou conhecido como mensalão do DEM. Os condenados podem recorrer da decisão.

O juiz Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara da Fazenda Pública, condenou o ex-governador José Roberto Arruda, a deputada federal Jaqueline Roriz e o marido dela, Manoel Neto, a devolverem aos cofres públicos R$ 300 mil, além do pagamento de danos morais no valor de R$ 200 mil. Com a decisão, os três condenados ficam com os direitos políticos suspensos por oito anos, e estão proibidos de ocupar cargo público. 

Barbosa quer saber se sistema prisional de São Paulo tem condições de receber Genoino

Blog Dag Vulpi – Não é muito comum juízes preocuparem-se com a qualidade dos presídios quando os condenados são os Chicos da vida. Simplesmente batiam o martelo e ordenando que se cumpra a Lei. Mas de repente tudo está mudando, e isso é bom, talvez assim o poder público tome as providencias necessárias para melhorar as atuais condições dos presídios brasileiros. Aliás, esta também deveria ser uma preocupação de nossos legisladores, afinal, eles sabem muito bem o risco que correm.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, pediu que o sistema prisional de São Paulo informe se tem condições de receber o ex-deputado José Genoino, condenado a quatro anos e oito meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Genoino cumpre prisão domiciliar temporária devido ao seu estado de saúde.

Juiz diz que presídios do Rio têm condições de receber Roberto Jefferson

Blog Dag Vulpi – A Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro informou hoje (16) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o sistema carcerário do estado pode cumprir as recomendações médicas sugeridas pela junta médica do Instituto Nacional do Câncer (Inca) ao presidente licenciado do PTB, Roberto Jefferson. O pedido de informações foi solicitado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e servirá para embasar a decisão final do presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, sobre o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do condenado.  

Política e futebol rasteiros.


Dag Vulpi - O Brasil ha muito perdeu o glamour de ser o país do futebol e do samba, optou por fazer uma péssima permuta, abrindo mão do samba, e em seu lugar elegendo a política como sua legítima substituta. Passou a ser o país do futebol sem graça e da política rastejante, onde as "artes" prediletas confundem-se na plenitude rasteira da ignorância, seja na politicalha ou na futebolística.

Aqui poucos se importam se o político é desonesto, seja através do caixa dois, que é tanto crime quanto desvio de verbas públicas, ou se um time tira proveito de erros alheios para justificar os seus próprios, ainda que os seus sejam potencialmente maiores e mais vergonhosos que os cometidos pelo outro.

Estamos na era da travessia do pântano de lamas, onde os fins justificam os meios. Pouco importa se o político desviou verbas, o que de fato importa é que ele lista nas fileiras da legenda que eu simpatizo. Igualmente, pouco importa se o time de futebol fez ou não por merecer o título ou a permanência nesta ou naquela divisão, o que de fato importa é que o meu time se deu bem. Danem-se os demais, aqui o que queremos e aplaudimos é a incessante plenitude da “lei de Gerson”.   

Passarinhando pelas redes sociais nesta tarde, encontrei muita coisa relacionada à queda de uma pequena equipe que disputara a serie A do brasileirão de 2013, e, em contrapartida a ascensão de outra que ocupará a vaga por aquela deixada.

Muitos foram os gracejos publicados, comentados, compartilhados e curtidos, que acabei por me envolver em alguns deles, tentando dar ainda mais graça para um assunto que só agora percebo não ter tanta graça assim.

Naquele momento muitos dos participantes daquela rede social já postavam suas despedidas desejando ótima noite para os que ainda permanecessem por algum tempo. Foi aí que parei e percebi que Infelizmente dentre tudo que foi tratado sobre o assunto, eu não havia lido ainda, sequer um depoimento sério feito por um tricolor igualmente sério sobre estes episódios que volta e meia envolvem o tricolor das Laranjeiras.

Seria interessante que um tricolor legítimo reconhecesse que, mesmo que o seu time do coração permaneça na série A do brasileiro no ano que vem, ainda assim, seu time fizera uma campanha pífia em 2013, fato até então ainda não ocorrido, onde, um clube fora campeão brasileiro num ano e no ano seguinte fazer uma campanha tão ruim que a qualificaria como merecedor de disputar a série B daquele campeonato. 

O que vem acontecendo, não só no fluminense, mas em varias equipes de futebol, é um completo desrespeito com seus torcedores. Assim como vivemos um momento político, onde representantes desrespeitam e desonram os votos a eles confiados. Tudo aparentemente dentro da lisura, onde torcedores defendem os erros dos seus clubes de paixão e militantes partidários defendem igualmente bandidos travestidos de probos.


Já é tempo de dar uma pausa e fazermos uma autocrítica no quanto estamos sendo cúmplices nos rumos deste pais.  

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Fluminense mais uma vez é beneficiado no “TAPETÃO” graças à “INTERPRETAÇÃO” do STJD

Sabem por quê? Vamos aos fatos…

Em 2010 o Duque de Caxias, time do Rio de Janeiro, escalou Leandro Chaves de maneira irregular na partida contra o Icasa. Isso porque o atacante, que começou a Série B pelo Ipatinga, havia recebido um cartão amarelo pelo clube mineiro. Com a camisa do Duque de Caxias, ele tomou mais dois cartões, contra Guaratinguetá e Paraná. E o jogo seguinte era contra o Icasa. O Duque de Caxias colocou Leandro Chaves em campo. Alegou que não sabia do cartão recebido pelo jogador quando ele estava no Ipatinga.

O Duque de Caxias foi enquadrado no Artigo 214 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que fala sobre “incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente”. Pena: “perda do número máximo de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição (três pontos), independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais)”.

O Duque de Caxias foi absolvido pelo STJD, que aceitou a argumentação do clube, que deixou Leandro Chaves de fora quando ele recebeu o terceiro cartão amarelo com a camisa do Duque de Caxias. Com a decisão, não foi rebaixado para a Série C, mas sim o Brasiliense, que permaneceria na B se o time do Rio de Janeiro tivesse sido condenado.

Pois bem, neste mesmo ano de 2010, o Fluminense foi campeão brasileiro. Terminou a competição com 71 pontos e o Cruzeiro com 69.

No empate em 1-1 diante do Goiás, pela 35ª rodada do segundo turno, o time carioca escalou o meia Tartá de maneira irregular no parecer do STJD. Isso porque o jogador, que iniciou a competição pelo Atlético-PR, levou dois cartões amarelos, na segunda rodada (empate em 2-2 contra o Guarani) e sétima (derrota 0-1 para o Vitória).

Já com a camisa do Fluminense, para onde foi transferido, Tartá tomou cartão amarelo na rodada 31, diante de seu ex-time, no empate em 2-2  na Arena da Baixada.

No jogo seguinte, triunfo de 2-0 contra o Grêmio, no Engenhão, Tartá ficou de fora.

Mas nos dois jogos seguintes, empate 0-0 contra o Inter, em Porto Alegre, e vitória 1-0 sobre o Vasco (gol de Tartá), o jogador recebeu cartões amarelos.
Ou seja: se o STJD desconsiderou o cartão amarelo que Leandro Chaves recebeu com a camisa do Ipatinga, deveria fazer o mesmo com os dois que Tartá levou com a camisa do Atlético-PR.

Portanto, segundo entendimento do STJD, na partida contra o Goiás Tartá não tinha condições de jogo.

O caso foi levantado depois de encerrada a competição, exatamente como acontece agora neste episódio envolvendo Héverton, meia da Portuguesa. Mas o Fluminense nem sequer foi a julgamento no STJD. Deveria, mas não foi; deveria ter sido enquadrado no mesmo artigo 214 do CBJD, mas não foi.

Se fosse, perderia quatro pontos. E se perdesse quatro pontos, acabaria o Brasileiro de 2010 com 67 e o Cruzeiro, que terminou com 69, seria o campeão nacional.

E sabem o que Paulo Schmidt, o procurador geral do tribunal, disse à época em entrevista ao SporTV (veja vídeo abaixo) quando questionado sobre a irregularidade de Tartá? Disse Schmidt: “Rediscutir o título que foi conquistado no campo de jogo, da forma que foi, abrir precedente não só para o Cruzeiro, mas vários clubes discutir tudo isso…”

Então, STJD, como é que fica agora? A situação é a mesma. A Portuguesa, usando as mesmas palavras de Paulo Schmidt, conquistou o direito de permanecer na Série A no campo de jogo, de forma heroica.

Se valeu para o Fluminense, deveria valer para a Portuguesa também.




Via Terra

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