segunda-feira, 25 de março de 2013

Dilma: queremos transformar a defesa do consumidor brasileiro em política de Estado


Brasília – Ao comentar o lançamento do Plano Nacional de Consumo e Cidadania, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (25) que o governo pretende transformar a defesa do consumidor brasileiro em uma política de Estado. Lançado no último dia 15, o pacote estabelece medidas para garantir a melhoria da qualidade dos serviços e dos produtos ofertados ao consumidor.
“Estamos tomando medidas para fortalecer os órgãos de fiscalização, melhorar o atendimento feito pelas empresas e garantir a qualidade dos produtos e dos serviços que são oferecidos. Queremos também, com essas medidas, aumentar a transparência dos contratos e das contas e garantir que as empresas deem respostas mais rápidas para os problemas que surgirem.”
Durante o programa semanal Café com a Presidenta, ela lembrou que uma das ações previstas no plano é a criação de uma lista de produtos considerados essenciais e que, se apresentarem defeito, deverão ter o problema resolvido na hora. Uma alternativa às empresas

Para Aécio, exposição dá vantagem à Dilma em disputa


Para os adversários, uma pesquisa de intenção de votos tão distante das eleições reflete um resultado prematuro em um cenário bastante dinâmico

Partidos com potenciais candidatos adversários da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014 consideraram não haver surpresa no resultado da pesquisa de intenção de votos realizada pelo Ibope a pedido do Estado. Dois fatores foram apontados como determinantes para o desempenho dos prováveis candidatos no levantamento: a exposição excessiva da presidente Dilma na mídia com as viagens e atividades externas em diversos pontos do País e o pequeno conhecimento dos demais candidatos nacionalmente.

Para os adversários, uma pesquisa de intenção de votos tão distante das eleições reflete um resultado prematuro em um cenário bastante dinâmico. O senador Aécio Neves (PSDB-MG), por meio de nota, considerou o resultado positivo para ele. "Fico muito satisfeito. Ainda estamos muito distantes das eleições e da definição de candidatos. Até por isso, os institutos de pesquisa deveriam trazer um cruzamento entre o grau de conhecimento e a intenção de votos dos possíveis candidatos. A presidente Dilma, por exemplo, tem 100% de conhecimento, pelo nível de exposição que tem diariamente. O que não ocorre com os outros nomes. É um ótimo resultado", afirmou o senador.

O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), foi na mesma linha. Ele afirmou que o resultado do levantamento - que registrou de 53% a 60% das intenções de voto para Dilma - é contaminado pelas "inúmeras aparições da presidente na TV, lançando pacote de bondades sociais" e pela falta de conhecimento dos demais pré-candidatos. Aécio e governador de Pernambuco e potencial candidato do PSB, Eduardo Campos, nunca disputaram uma eleição nacional.

"A pesquisa não nos leva a grandes conclusões. Evidentemente que a candidatura do PT é forte, mas, da mesma forma, os candidatos da oposição enfrentam o problema do desconhecimento", avaliou Guerra. Para ele, as condições gerais para a disputa eleitoral em 2014 serão menos convenientes para o governo. "Nas eleições anteriores, o candidato do PT tinha 70% dos votos no Nordeste. Com Eduardo Campos (na disputa presidencial), esse resultado é impensável."

No PSB, a avaliação também é de que a distância das eleições deixa o resultado com pouca consistência. "Os dados revelam que a presidente Dilma tem seu governo bem avaliado somado ao fato da superexposição vivida por ela, tanto pelo cargo que ocupa quanto por ter ido recentemente duas vezes em rede nacional anunciar medidas de impacto para a sociedade", disse o senador Rodrigo Rollemberg (DF), da Executiva do PSB. Ele é otimista quanto ao desempenho de Campos.

Fonte: Agência Estado

domingo, 24 de março de 2013

Qual é o Boneco Bom, o Branco ou o Negro?


Segue um vídeo curto sobre um estudo clássico de preconceito em crianças onde são feitas perguntas a elas acerca de dois bonecos – um negro e um branco. Os resultados desse tipo de estudo sistematicamente apontam para um padrão – os bonecos negros são maus, feios e menos preferíveis, enquanto os bonecos brancos são bons, bonitos e mais preferíveis.

Esses resultados são encontrados para crianças brancas e, infelizmente, para crianças negras também. Os resultados indicam um determinado padrão de internalização de um esteriótipo negativo em relação aos negros desde cedo, quando comparado ao esteriótipo de brancos. Que tipo de consequências será que esse pareamento tem para essas crianças no futuro? Veja o vídeo abaixo.

Assista ao vídeo abaixo, clicando em “CC” e selecionando “Spanish” para entender melhor as respostas das crianças.


O experimento foi gravado como parte de uma campanha contra o racismo do governo mexicano, e é baseado no experimento das bonecas do casal de psicólogos Kenneth e Mamie Clark. O estudo foi importante para apoiar o fim da segregação racial nos EUA. Em 2008 a rede MSNBC reproduziu o experimento, que você confere em uma versão legendada na continuação.

 
As crianças refletem aquilo que aprenderam na sociedade. Não só internalizaram o racismo, como sabem que não podem dizer simplesmente que a boneca negra é ruim por causa da cor de sua pele: elas também já aprenderam que o racismo deve ser disfarçado. Em certo ponto uma criança diz que o boneco branco se parece mais com ele, “por causa das orelhas“.

Os experimentos originais dos Clark com crianças e bonecas foram realizados como parte de suas teses de mestrado publicadas em 1940. Mais de 70 anos depois, pouco mudou: no experimento reproduzido em 2006 por Kiri Davis para o documentário A Girl Like Me, a rejeição de crianças a bonecas negras foi praticamente a mesma encontrada pelos Clark.

No experimento mexicano, somos alertados ao final que não se encontrou um boneco negro à venda, e aquele usado no experimento foi um boneco branco pintado na pele e na cor dos olhos com cores escuras.

Atualização: O Evel avisa que o experimento também foi reproduzido no Brasil:

Teste realizado no Brasil



  

Corruptos e analfabetos políticos


Por Antônio Ozaí da Silva*
 
Shakespeare, célebre conhecedor da natureza humana, faz com que Ângelo, em Medida por medida, pronuncie as seguintes palavras:

Uma coisa é ser tentado e outra coisa é cair na tentação. Não posso negar que não se encontre num júri, examinando a vida de um prisioneiro, um ou dois ladrões, entre os jurados, mais culpados do que o próprio homem que estão julgando. A Justiça só se apodera daquilo que descobre. Que importa às leis que ladrões condenem ladrões?” (SHAKESPEARE, 1994:129)

O espetáculo da corrupção enoja e torna a própria atividade política ainda mais desacreditada. Os que detestam a política – como diria Brecht, os analfabetos políticos – regozijam-se. Os podres poderes fortalecem os argumentos pela indiferença e o não envolvimento na política. É o moralismo abstrato e ingênuo que oculta a ignorância e dissimula a leviandade egoísta dos que não conseguem pensar para além do próprio bolso.

O analfabeto político não sabe que sua indiferença contribui para a manutenção e reprodução desta corja de ladrões que, desde sempre, espreitam os cofres públicos, prontos para dar o golpe à primeira oportunidade que surja. Os analfabetos políticos não vêem que lavar as mãos alimenta a corrupção.

Quem cultiva a indiferença, o egoísmo ético do interesse particularista, é conivente com o assalto ou é seu beneficiário. O que caracteriza a república é o trato da coisa pública, responsabilidade de todos nós. Como escreveu Rousseau (1978: 107): “Quando alguém disser dos negócios do Estado: Que me importa? – pode-se estar certo de que o Estado está perdido”.

Eis o duplo equívoco do analfabeto político: nivelar todos os políticos e debitar a podridão apenas a estes. Os políticos, pela própria atividade que desempenham, estão mais expostos. No entanto, não há corrupção, sem corruptores e corrompidos. Pois, se a ocasião faz o ladrão, a necessidade também o faz.

Não sejamos hipócritas. Exigimos ética dos políticos como se esta fosse uma espécie de panacéia restrita ao mundo – ou submundo – da política. Mas, e a sociedade? Se o ladrão rouba um objeto e encontra quem o compre, este é tão culpado quanto aquele.

Ah! Não fazemos isto! E os pequenos atos inseridos na cultura do jeitinho brasileiro não são formas não assumidas de corrupção? Quem de nós ainda não subornou o policial rodoviário? Ou não vivemos numa sociedade onde honestidade é sinônimo de burrice, de ser trouxa, etc.? E como correr o risco de ser bobo quando a sociedade competitiva premia os mais espertos, os mais egoístas, os mais ambiciosos?

A bem da verdade, o ladrão aproveita a ocasião. Quem de nós nunca foi tentado? Quem de nós não cometeu algum deslize quando se apresentou a ocasião? Quem foi tentado e não caiu em tentação? Quem conseguiu manter a coerência entre pensamento e ação, discurso e prática? Os homens são julgados por suas obras e apenas através delas é que podemos comprovar a sua capacidade de resistir à tentação. Afinal, como afirma Shakespeare (1994: 201), através de Isabel, sua personagem: "A lei não alcança os pensamentos e as intenções são meros pensamentos". 

O analfabeto político demoniza a tentação da política. Seu prêmio é a ignorância. E, muitas vezes, enojados e cansados diante do espetáculo propiciado pelos governos que se sucedem, somos tentados a imitá-lo e sucumbir à rotina do cotidiano que consome nossos corpos e pensamentos e nos oferece a substância anestésica capaz de dar a ilusão da felicidade.

Bem que tentamos ficar na superfície das aparências e nos contentarmos em, como os demais animais, simplesmente consumir e reproduzir. Mas só as bestas de todo tipo não refletem sobre a sua situação no mundo. Por mais alienado que seja, o ser humano tem condições de pensar criticamente, de compreender e de projetar seu próprio futuro. Esta pequena diferença em relação aos demais animais é que o torna o único animal capaz de produzir cultura e de fazer sua própria historia.

Não basta apenas criticar os que caem em tentação, é mister superar o comodismo do analfabetismo político. Pedagogicamente, educamos pelo exemplo. Não podemos exigir ética na política ou formar uma geração cidadã, consciente dos seus direitos e deveres e capaz de assumir a defesa da justiça social, se nossos exemplos afirmam o oposto. Afinal, mesmo os ladrões têm a sua ética. O personagem shakespeariano tem razão.


*Antônio Ozaí da Silva - Docente na Universidade Estadual de Maringá (UEM), autor de História das Tendências no Brasil (Origens, cisões e propostas), Proposta Editora, 1987; e, de Partido de massa e partido de quadros: a social-democracia e o PT, São Paulo, CPV, 1996; membro do Núcleo de Estudos de Ideologia e Lutas Sociais (NEILS)

Hérnia de Hiato e esofagite de refluxo



1.    O que é hérnia de hiato?
A hérnia de hiato é o deslizamento do estômago em direção ao esôfago, sendo que esta alteração anatômica ocorre devido à diferença entre a alta pressão dentro do abdome em relação à baixa pressão dentro do tórax. A hérnia pode ocorrer em qualquer idade, acredita-se que a incidência de hérnia de hiato seja de 5 casos para cada 1000 habitantes. Muitas vezes as hérnias de hiato levam á esofagite de refluxo. A presença da hérnia de hiato confirma a fraqueza da musculatura do diafragma, que é responsável pela manutenção do mecanismo anti-refluxo.

2.    Quais são os sintomas da hérnia de hiato e da esofagite de refluxo?
O sintoma mais frequente é queimação ou dor no peito.

Além disso pode haver sensação de líquido que volta para a garganta. Algumas vezes pode haver dor ou dificuldade para engolir.

Pode haver sensação de "bolo na garganta" ou engasgos. Mais raramente pode haver gosto ácido ou amargo na boca.

Algumas pessoas tem sintomas respiratórios causados pelo refluxo como tosse seca,

"Kamasutra" não é manual sobre posições sexuais


Segundo Josélia Aguiar da Folha de S. Paulo, o "Kamasutra" que chega às livrarias pelo selo Tordesilhas é talvez o mais distinto de todos os que o leitor brasileiro já viu, mas é ao mesmo tempo aquele que pretende ser o mais próximo da obra milenar indiana.

A primeira diferença é que esta é a primeira versão integral traduzida diretamente do sânscrito. O que se buscou foi eliminar intervenções indevidas e distorções que o texto adquiriu em duzentos anos de traduções no Ocidente, desde a primeira versão para o inglês, feita por Richard Burton no século 19.

Capa dura, sobrecapa, papel e fontes usadas conferem aparência nobre ao livro, que é tantas vezes encontrado nas livrarias em formatos mais simples e até toscos.

O mais importante, dizem seu editor, Joaci Furtado, e os tradutores, Juliana Di Fiori e Daniel Miranda, é ressaltar para o leitor que se trata de um livro sobre desejos e prazeres, relacionados ao sexo, mas não só a ele. Apenas um dos capítulos, por exemplo, é dedicado a posições sexuais, ao contrário do que se costuma pensar da obra milenar.

Para além do desgaste da marca --que se encontra em manuais superilustrados e até em vídeos pornôs--, era preciso recuperar sua proposta original, a de servir como tratado de bem viver. "O `Kamasutra` se tornou objeto de incansáveis e descabidos apelos do marketing pornô", explica a ensaísta e tradutora Eliane Robert de Moraes, professora da USP e autora do posfácio. "Obviamente, os

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