segunda-feira, 16 de maio de 2011

Aristóteles nos dias atuais


COMO ELE PODERIA NOS AJUDAR? 

Mesmo na qualidade de um dos maiores pensadores da humanidade, tem uma coisa que não consigo entender. Por que quando a economia de um país entra em crise, por culpa de governantes corruptos e algumas instituições financeiras irresponsáveis, a receita para tirá-lo do buraco é sempre arrochar o povo? É uma lógica que me escapa, e olha que de lógica eu conheço alguma coisa. Nunca a conta é paga pelos graúdos. Enquanto os mortais e desprovidos de recursos são convocados a pagar mais impostos, a congelar salários e apertar mais o cinto, o pessoal do Olimpo só enriquece e se mitifica. Isso tem de acabar. A crise econômica da Grécia não pode ser só enfrentada por só uma parte da população. A coisa está feia por aqui. O sacrifício tem de ser de todos. Razão pelo qual elaborei um pequeno plano de participação de algumas divindades na recuperação de nosso combalido país.

Hércules. Deverá suspender a academia e esticar sua jornada para 14 trabalhos.

Atena. Terá de se abster de dar presentes.

Hera. Uma boa alternativa seria empregar suas habilidades numa agência matrimonial. Neste período turbulento, ela deve também conter seus ciúmes dos países de economia emergente.

Morfeu. Vamo acordar, aí, pô!

Apolo. Neste ano de eleição, ele poderá vender serviços de assessoria. Tá assim de candidato pangaré que quer ter uma imagem apolínea.

Orfeu. Já que não pode mais viver da venda de CDs, vai ter de programar uma série de apresentações ao vivo.

Dionísio. Vai ter de regular na quantidade ou substituir os bordeauxs por vinhos nacionais.

Poseidon. Pode muito bem criar uma tabela de serviços. Veleiros pagarão taxas por ventos favoráveis, surfistas por ondas maiores e grandes embarcações por viagens tranquilas.

Afrodite. Deve aproveitar seus dotes para abraçar a profissão mais antiga do mundo. É hora de apertar o cinto mágico. Da sua dieta, devem permanecer no cardápio o amendoim e a catuaba. Ostras nem pensar.

Zeus. Caberá a ele, obviamente, a tarefa mais importante: acumular pesadas nuvens pretas e delas lançar muitos raios sobre a sede da Goldman Sachs.

A LEI DE MURPHY NO CONGRESSO BRASILEIRO

SE A LEI DE MURPHY DEPENDESSE DA RAPIDEZ DO CONGRESSO BRASILEIRO, ELA JÁ ESTARIA APROVADA

"Se algo pode dar errado, dará" ou ainda "se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira possível, no pior momento possível" é citada todos os dias por milhares de pessoas nos cinco continentes. A Lei de Murphy conseguiu ser respeitada até no Brasil, onde não se respeita nem a Lei da Gravidade, como bem prova Luiza Brunet. Qualquer popular sabe enunciar o seu princípio. Reconhecimento nunca me faltou, todos fazem questão, ao citá-la, de mencionar o nome do autor. Um privilégio que eu, o Rouanet e mais meia dúzia de gatos pingados temos.

No entanto, poucos são os que se dão conta dos benefícios sociais proporcionados por esta lei. Através dela, pessoas encontram alívio para os pequenos traumas cotidianos. Por exemplo, todos sabemos que basta a aeromoça servir o café pro avião entrar em turbulência. Se o sujeito que recebeu o copinho plástico de café tiver a infelicidade de verter o líquido preto sobre o seu terno novo, ele não precisa blasfemar contra a sacanagem do destino. Ele pode pensar que está apenas cumprindo a legislação. E se, ao chegar no aeroporto, lhe ocorrer o pensamento murphyano de que “não importa a esteira de bagagem em que você esteja, suas malas sempre sairão em outra”, ele não passará por um viajante desatento que não lê avisos, mas sim como um observante da lei.

Outro benefício decorrente da brilhante formulação é a geração de autoestima. Explico melhor. Frases corriqueiras como “basta eu lavar o carro pra que comece a chover” são a mais pura expressão da Lei de Murphy. Mas por trás dessa inocente fala, vemos como o protagonista em questão se reveste de uma importância incrível. Nuvens (e talvez o próprio Deus) ficam ao longe vigiando o proprietário desse automóvel. Quando ele decide que é hora de lavar seu bólido, elas entram em ação para armar o temporal. Porém, o fator mais importante do murphismo não será revelada agora. Acredita que eu tinha o final deste post anotado num guardanapo que estava ao lado de outro usado para segurar o sanduíche e a faxineira recolheu justamente o que tinha meu texto?

"Pensamento Positivo"

É preciso pensamento positivo para ter pensamento positivo.
Algumas pessoas me escrevem para reclamar de que não estão alcançando nada daquilo que mentalizaram. De que fizeram tudo conforme meus fundamentos e que nenhum efeito esperado aconteceu. Se o milagre do pensamento positivo não acontece, é sinal de que você não está pensando direito. Talvez você ande exagerando nos seus desejos. A coisa não é fácil e nem de uma hora para outra. Não dá para sair mentalizando 10 milhões de dólares de cara, salvo se você estiver para assaltar um banco. Um conselho que eu dou, para os que estão se iniciando na técnica do pensamento positivo, é começar com objetivos menores e com boa chance de se realizarem. Assim, você vai ganhando confiança e evita decepções.

CHAPLIN

UM BÊBADO ME LEMBROU O ALDIR

É incrível pensar que um personagem como Carlitos, um andarilho pobretão, desengonçado, um ladrão de pequenos furtos tenha conquistado tantas platéias nas primeiras décadas do século passado. Nos dias de hoje, vagabundo não tem mais esse charme. Pobreza é maldição. Nem desempregado recebe mais sua cota de compaixão. Se tiver uma bolsa-família, então, terá boa parte da imprensa contra ele.

Hoje, se eu tivesse que escrever meus filmes, Carlitos teria outro desenho e estaria envolvido em outras situações. Fiz alguns exercícios dentro da lógica atual. Seriam filmes bem mais curtos, já que vagabundo, nos tempos correntes, vive pouco. Um formato ótimo para o YouTube. Só seria melhor se eu soubesse fazer stand up comedy.

Tempos Modernos: Carlitos trabalha numa fábrica. Vem a crise e ele é demitido. Sai pelas ruas a vagar. Encontra uma bandeira (vermelha), que julga ter caído de um caminhão, e chama pelo dono, enquanto acena com ela. Um grupo de militantes surge atrás dele e “junta-se” ao vagabundo. A polícia chega e o toma como líder comunista, mas não o prendem. Fazem algumas piadas, debocham do seu chapéu e de suas ideias, conferem seus documentos e o mandam passear. Nenhum veículo da grande imprensa noticia o movimento “liderado” por Carlitos. O filme acaba por falta de conflito e interesse da sociedade pelas causas políticas e sociais.

O Circo: o vagabundo perambula pela feirinha do circo. Rouba doces de criança, diverte-se olhando os passantes, até que um assaltante rouba uma carteira e a esconde no bolso de Carlitos. Este acaba sendo perseguido por policiais, que o julgam criminoso. E é fugindo do perigo que ele adentra no circo, e o público, julgando tratar-se de mais uma apresentação, o aplaude euforicamente. Só que o Circo era o de Soleil. Não há espaço para amadorismo, nem para direitos autorais livres. Então, diante da ameaça de ser preso, Carlitos cede sua imagem para uma lista de lindos suvenires.

O Garoto: mãe solteira deixa um hospital de caridade com seu filho recém-nascido. Ela percebe que não pode dar para ele todo o cuidado de que necessita. Assim, prende um bilhete junto à criança, pedindo a quem o achar que cuide e ame o seu bebê, e o deixa no banco de trás de um luxuoso carro. Entretanto, o veículo é roubado por dois ladrões que, ao descobrirem o bebê, o abandonam no fundo de uma ruela. Sem saber de nada, um vagabundo faz o seu passeio matinal e encontra o bebê. Inicialmente, sua ideia é a de se livrar da criança, mas diversos fatores sempre o impedem. Então, o garoto, para continuar a ser sustentado, passa a fazer pequenos serviços para Carlitos. Primeiro soltando pipas e depois como avião. Na segunda entrega, o garoto é assassinado para que o filme possa concorrer no Festival do Minuto.

terça-feira, 10 de maio de 2011

HAARP: o projeto militar dos EUA que pode ser uma arma geofísica


HAARP - Futuro da comunicação ou arma de destruição em massa?

Saiba o que envolve um dos projetos mais polêmicos do governo americano.

Por Renan Hamann
Em 1993, começou a funcionar no Alasca (Estados Unidos) o HAARP, um projeto de estudos sobre a ionosfera terrestre. O HAARP, que significa “Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência”, visa a compreender melhor o funcionamento das transmissões de ondas de rádio na faixa da ionosfera, parte superior da atmosfera.

Segundo relatos oficiais, o projeto tem como objetivo principal ampliar o conhecimento obtido até hoje, sobre as propriedades físicas e elétricas da ionosfera terrestre. Com isso, seria possível melhorar o funcionamento de vários sistemas de comunicação e navegação, tanto civis quanto militares (o que gera desconfiança em grande parte dos conhecedores do HAARP).

Para realizar estes estudos, as antenas de alta frequência do HAARP enviam ondas para a ionosfera visando a aquecê-la. Assim são estudados os efeitos das mais diversas interações de temperaturas e condições de pressão. 

Fonte da imagem: HAARP

Por que no Alasca?

A criação das instalações foi possível graças a uma parceria entre a Força Aérea Americana, A Marinha dos Estados Unidos e também da Universidade do Alasca. Esta última foi escolhida a dedo, graças à localização: a ionosfera sobre o Alasca é pouco estável, o que garante uma maior gama de condições para os estudos.

Outro fator que pendeu para que os pesquisadores escolhessem o Alasca é a ausência de grandes cidades nas proximidades. Assim, não há ruídos na captura de imagens e sinais, pois os sensores ficam localizados ao alto de algumas montanhas.  Também há informações de que este local sofreria o menor impacto ambiental entre as áreas candidatas a receber o HAARP.

Ionosfera: íons e mais íons
Esta faixa recebe este nome porque é bastante ionizada, ou seja, perde e ganha elétrons com facilidade, o que a deixa em constante carregamento elétrico. O grande agente ionizador da ionosfera é o sol, que irradia muita carga na direção da Terra, mas meteoritos e raios cósmicos também influenciam bastante na presença dos íons.

Fonte da imagem: Wikipédia

A densidade dos íons livres é variável e apresenta alterações de acordo com vários padrões temporais, hora do dia e estação do ano são os principais pontos de variação da ionosfera. Outro fenômeno interessante acontece a cada 11 anos, quando a densidade dos elétrons e a composição da ionosfera mudam drasticamente e acabam bloqueando qualquer comunicação em alta frequência.


Reflexão ionosférica
Há frequências de ondas que são, quase, completamente refletidas pela ionosfera quando aquecida pelas antenas HAARP. Os pesquisadores do HAARP pretendem provar que essa reflexão pode ser utilizada como um satélite para enviar informações entre localidades, facilitando as comunicações e também a navegação, melhorando os dispositivos GPS utilizados atualmente.

O problema é que ainda não se conhecem as reais propriedades da reflexão ionosférica. Além disso, há o fato de as propriedades da ionosfera se modificarem durante a noite, por exemplo, quando a altitude dela aumenta e as densidades ficam mais baixas. Essas variações tornam difícil uma padronização para o envio de ondas, independente do comprimento delas.

HAARP: um novo modo de estudo
Há várias formas de estudo das faixas da atmosfera terrestre. Para as camadas mais baixas, até mesmo balões podem ser utilizados para capturar dados sobre diferenças nas condições naturais. A camada de ozônio, por exemplo, é verificada com balões meteorológicos que realizam medições das taxas de radiação que ultrapassam pela atmosfera.

Fonte da imagem: HAARP

Por ficar muito mais acima, balões meteorológicos e satélites não podem ser utilizados para realizar medições e análises sobre a ionosfera. Por isso o HAARP é tão importante, já que utiliza a maneira mais eficiente de contatar o setor: antenas de emissão de ondas de freqüência altíssima.


Os resultados são utilizados para entender como o sol influencia no sinal de rádio em diversas faixas de frequência. Utiliza-se também um “Aquecedor Ionosférico”, conhecido como “Instrumento de Investigação Ionosférica”, ele transmite frequências altas para modificar a ionosfera e entender os processos produzidos em sua composição.

Fonte da imagem: HAARP
As antenas do Instrumento de Investigação emitem sinais para altitudes entre 100 e 350 Km. Outros aparelhos do mesmo projeto são responsáveis pela recepção dos sinais, interpretando-os e permitindo a criação de relatórios sobre a dinâmica do plasma ionosférico e também sobre a interação entre o planeta e o sol.

Aquecendo a ionosfera: riscos?
O HAARP não é o único aquecedor ionosférico do planeta. Há também um localizado na Noruega e outro na Rússia. Todos eles realizam o mesmo processo: utilizam antenas de alta frequência para aquecer a ionosfera e criar uma aurora artificial.
  

Fonte da imagem: HAARP

Essa aurora artificial é muito aquecida, o que pode gerar elevação nas temperaturas em determinadas localidades do planeta. Em uma espécie de efeito estufa ionosférico, locais abaixo da ionosfera atingida pelas antenas do HAARP podem ter suas temperaturas elevadas em alguns graus centígrados.


O outro lado da moeda: as conspirações
Assim como boa parte de tudo o que é produzido sob tutela de alguma das forças armadas norte-americanas, o HAARP também gera uma série de desconfianças por parte das mentes mais conspiratórias. Ameaça global ou apenas melhorias nas tecnologias de comunicação? Confira as teorias de conspiração que envolvem este projeto.

Arma geofísica: a denúncia russa
E nem todas estas teorias surgem de movimentos independentes. A prova disso aconteceu em 2002, quando o parlamento russo apresentou ao então presidente Vladimir Putin documentos que afirmavam veementemente que os Estados Unidos estariam produzindo um novo aparelho, capaz de interferir em todo o planeta, a partir de pontos isolados.

Fonte da imagem: Kremlin
O relatório dizia que o HAARP seria uma nova transição na indústria bélica, que já passou pelas fases de armas brancas, armas de fogo, armas nucleareas, armas biológicas e chegaria então ao patamar de armas geofísicas. Segundo estas teorias, seria possível controlar placas tectônicas, temperatura atmosférica e até mesmo o nível de radiação que passa pela camada de ozônio.


Todas estas possibilidades podem gerar uma série de problemas para as populações atingidas. Atingindo países inteiros, desastres naturais podem minar economias, dizimar concentrações populacionais e gerar instabilidade e insegurança em toda a Terra.

Terremoto no Haiti
Quais seriam os efeitos dos controles de frequência sobre as placas tectônicas? Segundo a imprensa venezuelana a resposta é: terremoto. O jornal “Vive” afirma que teve acesso a documentos que comprovam a utilização do HAARP para manipular a geofísica caribenha e ocasionar os terremotos do Haiti, que causaram a morte de mais de 100 mil pessoas.

Fonte da imagem: USAID Geographic Information Unit

Caso esteja se perguntando os motivos para a escolha de um país tão pobre, as teorias conspiratórias também possuem a resposta para esta pergunta. Os Estados Unidos precisavam de um local para testar o potencial de sua nova arma. Os testes oceânicos não davam informações suficientes e atacar os inimigos no oriente médio seria suicídio comercial.


Afinal de contas, terremotos poderiam destruir poços de petróleo muito valiosos. Assim, o governo norte-americano viu no Haiti, um país já devastado, o perfeito alvo para seus testes. Sem potencial econômico e sem possuir desavenças com outros países, dificilmente haveria uma crise diplomática com a destruição do Haiti.

Bloqueio militar
Outra teoria bastante defendida diz que os Estados Unidos poderiam causar um completo bloqueio militar a todas as outras nações do mundo. Causando interferências nas ondas habituais, impedindo que qualquer frequência seja refletida pela atmosfera e até mesmo que dispositivos de localização possam ser utilizados.

Para isso, a defesa norte-americana só precisaria aquecer a ionosfera com seus aquecedores HAARP. Com a potencia correta, todo o planeta ficaria em uma completa escuridão geográfica. Então, apenas quem possui o controle do aquecedor ionosférico poderia ter acesso aos dados de localização e navegação de seus veículos militares.

Fonte da imagem: Marku 1988

Também se fala em mapeamentos de todo o planeta em pouco minutos, pois as ondas de frequências extremas poderiam criar relatórios completos de tudo o que existe na superfície terrestre. Elementos vivos ou não, tudo poderia ser rastreado pelas ondas do HAARP. Pelo menos é o que dizem as teorias conspiratórias.


Controle mental
Existem ondas de rádio em diversas frequências, por mais que não sintonizemos nossos rádios para captá-las, elas estão no ar. O som também é emitido em frequências e há amplitudes delas que os ouvidos humanos não são capazes de captar, mas isso não quer dizer que elas não existam. Somando estes dois pontos, temos mais uma teoria conspiratória.

Utilizando uma mescla de ondas de rádio com frequência sonora, os Estados Unidos poderiam manipular a mente coletiva para que algum ideal fosse defendido ou algum governo rival fosse atacado. Enviando as informações para toda a população em frequências que não poderiam ser captadas por aparelhos, não demoraria para que a “lavagem cerebral” estivesse concluída.

 

Há quem diga que este tipo de manipulação será utilizado em breve no Irã. O governo atual não é favorável às políticas norte-americanas, portanto seria vantajoso que o povo se rebelasse contra os seus líderes. Mensagens antigoverno seriam incutidas na mente do povo iraniano com o auxílio das antenas HAARP.

Nota sobre as teorias conspiratórias
É necessário lembrar que estas teorias são originadas em fontes que, muitas vezes, não possuem informações concretas sobre os assuntos tratados. Logo, a utilização delas neste artigo possui fins ilustrativos e não devem ser encaradas com verdades absolutas.

Pura ficção?
No desenho G.I. Joe: Resolute, o programa HAARP é capturado por vilões que desejam transformar o potencial do projeto em uma arma de destruição em massa. Além dos danos que citamos nas teorias conspiratórias, nesta história as antenas transformavam-se também em canhões de energia.

Enviando enormes quantidades de energia para a ionosfera, que refletia toda a energia, os vilões poderiam acabar com qualquer lugar do planeta, apenas mirando e concentrando o poder energético das antenas de frequências altíssimas localizadas no Alasca.

Quando se fala no mundo real, tudo o que se tem de concreto sobre o HAARP é que estudos são feitos constantemente sobre a ionosfera terrestre para que ela possa ser transformada em uma antena de transmissão de informações, beneficiando as comunicações e sistemas de navegação.

Fonte da imagem: HAARP
Mas será que é somente para isso que os investimentos bilionários do governo norte-americano estão sendo utilizados? Nunca foram revelados dados concretos sobre o dinheiro empregado no projeto, mas há especulações de que mais de 200 milhões de dólares sejam gastos por ano com as antenas do HAARP.


O que você pensa sobre tudo isso? Será mesmo que as intenções do governo americano são baseadas nos estudos dos benefícios da ionosfera para as comunicações ou isso é apenas álibi para pesquisas sobre armas geofísicas? Deixe um comentário contando o que pensa sobre este poderoso projeto situado no Alasca.


segunda-feira, 9 de maio de 2011

"Reformazinha" Política

Dag Vulpi 09/05/2011
Na semana passada foi o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), quem afirmou que sentia um “certo arrefecimento” na tramitação da reforma política, dando a entender que o próprio governo está desistindo da ideia. 


Agora o deputado Marco Maia (PT/RS), presidente da Câmara dos Deputados, afirma que a Reforma Política é “ilusória”- caso ela ocorra, não haverá grandes mudanças “Vamos avançar, aprovar mudanças, mas de forma gradual. Tenho dito isso desde o início das discussões”, declarou ele.


Tudo indica que podemos nos preparar para uma “reformazinha”, e em havendo será somente nos pontos onde já houve consenso (acordo).

São eles:

  • O financiamento público de campanhas;
  • O fim das coligações;
  • A coincidência de eleições gerais e municipais;
  • A extensão dos mandatos dos executivos e,
  • A mudança na estrutura de suplentes no Senado.
Marco Maia ressaltou ainda que, o prazo para a votação é até outubro, admitindo que a falta de consenso ainda é grande “Esta é uma questão complexa e que é o coração da reforma. O PT tem uma posição muito clara que é a da defesa do voto em lista fechada. Mas discutimos uma flexibilização", disse.

Aos poucos o próprio PT começa a admitir, ainda que contrariado e de forma velada que, sua posição favorável à lista fechada, não conta com o apoio da maioria de seus militantes.

A saída encontrada pela cúpula do PT foi acenar com a possibilidade de uma flexibilização, que é uma combinação entre o voto distrital misto, e a lista fechada, em proporções iguais. "É uma mediação que pode ser construída e acredito que é possível obter acordo sobre este ponto", afirmou. O relator da Comissão Especial de Reforma Política da Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), "Defendo a votação em lista, mas sei que é preciso encontrar mediações", disse o deputado.

Fontana argumenta que, no sistema proporcional misto, o eleitor tem direito a dois votos para o Legislativo. Um na lista e outro no parlamentar de sua preferência. E, na composição do parlamento, considerada a fatia a que o partido terá direito, ingressam na mesma proporção os mais votados da lista e os mais votados individualmente.

Sobre a questão dos períodos das eleições, o relator disse que o objetivo não é fazer com que os pleitos aconteçam todos na mesma data, o que poderia "sufocar" as disputas municipais. "A ideia é que aproximemos as duas (as eleições gerais e municipais), mas com uma diferença de três ou quatro meses entre elas, evitando as interrupções que acontecem a cada dois anos", disse.

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

Seguir No Facebook