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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Não reeleitos ‘desaparecem’ e Senado sofre para conseguir quorum



Boa parte dos senadores que não foram reeleitos não tem ido trabalhar

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, tem sofrido para conseguir quorum no plenário. O motivo, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, é que boa parte dos senadores não reeleitos “desapareceram” da Casa após o resultados das eleições deste ano.

Na terça-feira (16), por exemplo, a votação da indicação do defensor público federal de Santa Catarina quase não aconteceu.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Consumidores pagarão R$ 1,4 bi a mais por energia elétrica


Decisão foi aprovada hoje (7) pela diretoria da agência, após ser informada de que o orçamento já aprovado, de R$ 18,8 bilhões, não irá bancar as despesas do fundo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai abrir audiência pública nesta quarta-feira, 8, para discutir uma proposta de revisão do orçamento de 2018 da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A proposta prevê um aumento de R$ 1,446 bilhão nas cotas anuais a serem pagas pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica, recursos que, na prática, vêm do bolso dos consumidores.

A decisão foi aprovada hoje pela diretoria da agência, depois que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), gestora da CDE, informou que o orçamento já aprovado, de R$ 18,8 bilhões, não irá bancar as despesas do fundo.

Segundo a CCEE, o déficit decorre "da redução da disponibilidade de recursos provenientes da Reserva Global de Reversão (RGR) e principalmente do aumento dos benefícios tarifários concedidos aos consumidores de energia de fontes incentivadas".

Se a proposta passar, o orçamento final de 2018 ficará em R$ 19,6 bilhões, descontado o passivo relatado pela CCEE.

As contribuições à audiência pública podem ser feitas da quarta-feira até o dia 28 de agosto. Também a partir da quarta, os documentos e informações da audiência podem ser consultados no site da Aneel.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Autônomos se dizem satisfeitos e greve dos caminhoneiros pode acabar



Governo espera que a greve se encerre nesta segunda-feira (28)

Os esforços do governo para encerrar a greve dos caminhoneiros, que chega ao seu oitavo dia nesta segunda-feira (28), foram aprovados por representantes da categoria.

O presidente da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), José da Fonseca Lopes, afirmou que, com o acordo firmado com o governo neste domingo (27), o "assunto está resolvido".

"Eu acho que o assunto está definido. O caminhoneiro está antenado, ele também quer sair desse movimento agora, porque já faz sete ou oito dias", disse à Folha de S. Paulo.
Com a apresentação da nova proposta no domingo (27), o presidente Michel Temer espera que a greve se encerre.

As medidas incluem redução no preço do litro de diesel em R$ 0,46 por um prazo de 60 dias, além da isenção de pedágio para eixos de caminhões vazios.

No pacote estava prevista a edição de três medidas provisórias, que atenderiam às demandas dos caminhoneiros. As MPs saíram em edição extra do Diário Oficial da União publicada no fim da noite deste domingo.

De acordo com representantes dos caminhoneiros, após liberação das rodovias, o abastecimento de combustível e alimentos deve ser normalizado de 8 a 10 dias.

"Daquilo que se propunha, o nosso movimento está contemplado. Nós queríamos piso mínimo de frete, suspensão no preço do combustível do PIS-Cofins, que está contemplado, queríamos a suspensão por 60 dias de novos reajustes para ter previsibilidade e o setor se organizar. Está contemplado", afirmou Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí (RS).

Dahmer considera a fixação de um valor mínimo para o frete uma das principais conquistas da categoria.

"Essa política de preço vai fazer com que a gente saiba a quanto está trabalhando e ninguém vai poder nos explorar menos do que aquele valor, que será o nosso custo", disse ele ao G1.

Padilha diz que governo não estuda mexer em preços da Petrobras



Ministro concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira no Planalto

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou no fim de entrevista coletiva no Palácio do Planalto que o governo não estuda alterar política de preço da Petrobras.

"Não se discute isso [mudança na política de preço da Petrobras] no governo."

Padilha negou também que o governo poderá ceder a pressões para demissão de Pedro Parente do cargo de presidência da Petrobras.

"Não está na pauta do governo sequer analisar a possibilidade de o ministro sair do cargo."

O chefe da Casa Civil elogiou a atuação de Parente à frente da estatal e disse que sua gestão está alinhada com o que pensa o governo.

"Sob o ponto de vista de gestão, [Parente] mostrou que está afinado com a intenção do presidente Michel Temer e, portanto. Não podemos analisar sequer qualquer pressão para demissão do Pedro Parente. Para nós, ele é um gestor eficaz, eficiente e tem apresentado rodos os resultados em um tempo curto", afirmou.

Ele destacou ainda que a Petrobras enfrentava elevado grau de endividamento há dois anos, quando Temer assumiu o governo, e que recentemente registrou lucro.

Em resposta a questionamentos sobre se o governo já abriu frente de negociação com os petroleiros, que anunciaram greve para quarta-feira (30), Padilha disse que isso já está sendo tratado, mas não forneceu detalhes.

"O presidente falou mais cedo com o Pedro Parente e a Petrobras está cuidando do assunto para fazer um diálogo e um processo de negociação para que não ocorra uma nova greve neste momento considerado delicado. Nós estamos com uma demanda reprimida e deveremos ter uma retomada crescente do fluxo, mas precisamos de um tempo para que as distribuidoras continuem abastecendo os veículos que vão buscar o suprimento de combustíveis", disse.

Ele disse acreditar que a questão de uma possível greve será superada e afirmou que o momento é de negociação, não de ingressar com medidas judiciais para evitar a eclosão de uma nova paralisação. Com informações da Folhapress.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Presidente da Petrobras anuncia redução no preço do diesel por 15 dias



Pedro Parente afirmou que "é uma medida de caráter excepcional"

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, anunciou na noite desta quarta-feira (23), que vai reduzir preço do diesel em 10% nas refinarias, por 15 dias. A decisão é uma resposta à greve dos caminhoneiros que dura três dias e já causa desabastecimento.

Segundo a estatal, o preço médio do diesel da Petrobras nas refinarias e terminais sem tributos será de R$ 2,1016 por litro a partir de quinta-feira (24). Esse preço será mantido inalterado por período de 15 dias e, após esse prazo, a companhia retomará gradualmente sua política de preços.

A redução anunciada representa menos R$ 0,2335 no litro do diesel nas refinarias. A Abcam (Associação dos Caminhoneiros) pede uma queda entre R$ 0,40 e R$ 0,60.

A Petrobras avalia que com essa redução haverá uma queda média de R$ 0,25 nas bombas dos postos de combustível. A medida vale apenas para o diesel. A expectativa é de que a paralisação seja suspensa e, nos 15 dias em que vigorar a nova tarifa, governo e caminhoneiros encontrem uma solução definitiva.Parente afirmou que "é uma medida de caráter excepcional. Não representa uma mudança de política de preço da empresa", afirmou.

PEDIDO DE TEMER

Pouco antes do anúncio de Parente, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o presidente Michel Temer havia solicitado à direção da Petrobras que encontrasse uma saída para atender aos pedidos de revisão de preços feitos pelos caminhoneiros.

"Esta política (de preços) deu à Petrobras a condição que ela tem. Agora chegou o momento em que o presidente Michel Temer resolveu fazer com que nós analisássemos de novo o que nós temos que fazer em relação a isso", afirmou o ministro.

Padilha disse que, apesar de o governo ter mudado a política da Petrobras, a presidência da estatal é um cargo de confiança do presidente da República, responsável pela indicação.
"O cargo do ministro Pedro Parente é um cargo de confiança do presidente da República. E, seguramente, o presidente Michel Temer, preocupado que está com a família brasileira saberá como dialogar com o presidente Pedro Parente para a melhor solução para os interesses da Petrobras e da população brasileira. Eu não tenho dúvida disso."

Perguntando se Parente corria risco de demissão, o ministro da Casa Civil respondeu que isso estava fora de cogitação.

Em seu discurso, Parente negou que a ação tenha alguma relação com a sua permanência no cargo. Ele afirmou se tratar de um "movimento de boa vontade" e disse que espera uma redução nos transtornos.A greve dos caminhoneiros começou segunda-feira e gera desabastecimento em vários setores. Nesta quarta-feira, postos de gasolina e aeroportos afirmaram estar começando a sofrer com a falta de combustíveis.

"Estamos oferecendo à sociedade e aos consumidores a redução, desde que as demais etapas transmitam a redução", disse o presidente da Petrobras.

Mais cedo, houve reunião entre os grevistas e o governo, porém sem acordos. O presidente Michel Temer disse que pediu uma trégua de três dias, os grevistas porém não aceitaram. Na terça-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Eliseu Padilha, acordaram a redução do Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o diesel. Com informações da Folhapress.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Gasto do governo com pessoal encosta no teto e é o maior desde 2000



Em 2017, as despesas foram de R$ 288,7 bilhões e atingiram 41,8%, chegando perto do limite fixado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 50%.

Parece que as críticas que o governo petista recebia de ser patrocinador de cabide de emprego, não eram justas. Com a queda do PT e a implantação do plano de governo do PSDB, plano esse que foi derrotado nas urnas nas últimas 4 eleições presidenciais, mas que com a derrubada orquestrada da ex-presidenta Dilma, foi "enfiado" goela abaixo de toda população brasileira, é muito pior que o anterior. 

Desde 2000, durante o governo do PSDB comandado por FHC, a receita corrente líquida (RCL) no país nunca foi tão alta. Os gastos do governo com pessoal, ou seja, pagamento de salários e de beneficiários previdenciários foram divulgados nesta segunda-feira (16), pelo Ministério do Planejamento. No ano passado, as despesas foram de R$ 288,7 bilhões e atingiram 41,8%, chegando perto do limite fixado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 50%.

De acordo com informações do G1, os gastos são a soma total das receitas tributárias de um governo. O percentual anunciado é o mais alto desde quando a LRF foi criada, há 16 anos. Em 2012, por exemplo, o número estava na casa dos 30% da RCL. Caso o teto previsto pela legislação seja atingido, devem ser aplicadas diversas restrições e medidas. Uma delas, conforme a reportagem, é reajuste salarial e demissão de servidores.

Questionados sobre a situação, especialistas comentaram que o alto percentual deve-se à crise econômica. A recessão foi um dos fatores que levaram à queda na arrecadação da União. Apesar desse cenário, a previsão é que, com o fim da estagnação, os resultados sejam melhores daqui para frente. A estimativa para os gastos deste ano ultrapassam R$ 302 bilhões. Já para 2021, pelas contas do governo, é que o valor chegue a R$ 335,338 bilhões.

União tenta controlar despesas

Providências como um Plano de Demissão Voluntária (PDV) já foram anunciadas pelo governo para tentar conter o avanço. Novas contratações também ficaram para segundo plano, além da realização de concursos públicos. Os certames estavam suspensos desde 2016. Atualmente, o que está sendo feito é o preenchimento de vagas abertas pela saída de servidores.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Que 7x1 que nada! O que importa de fato é o 6x5



Por Bitler Paulo no grupo Consciência Política, Razão Social no Facebook

O Brasil está livre da corrupção, a justiça venceu, temos um juiz herói que está aí prendendo corruptos de todos os partidos, desde o caso Banestado, uma justiça eficiente e célere, acessível a todos, isenta e apartidária, e que não cede a pressões externas, vale sempre a Constituição, representada de forma exemplar pelo voto da Ministra Rosa Weber, uma joia jurídica e coerente, respeitando inclusive suas próprias convicções, essa é a justiça que nós queremos.

"Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos." - Nelson Rodrigues

A Globo, está de parabéns, uma mídia exemplar, sempre e historicamente na defesa da democracia e do povo brasileiro, e no combate a grande corrupção sócio política nacional, uma mídia isenta e imparcial, historicamente imparcial e incorruptível.

Agora temos um governo limpo, representado por vestais, Michel Temer, Moreira Franco, José Serra, Padilha, e outros.

“As pessoas felizes no Brasil seriam aquelas que acreditam profundamente, e muitas pessoas acreditam, que a corrupção está a cargo de um partido.


As pessoas que acreditam que a corrupção está a cargo de um partido e que acreditam que bastaria tirar este partido do poder, para que o reino da justiça e da igualdade se instalasse no país são pessoas muito felizes, são pessoas que substituíram cultos como o do papai Noel e do coelhinho da páscoa pelo culto da corrupção isolada, e quando eu digo isso eu não estou dizendo  que um ou outro partido não sejam notáveis pela corrupção, eu estou dizendo aquilo que eu venho dizendo seguidas vezes em muitas manifestações na televisão ou em textos, que a corrupção que Hamlet nota, começa no leito da sua mãe na Dinamarca.” - Leandro Karnal


Na Câmara o presidente Rodrigo Maia, um político exemplar, cheio de projetos para o povo e para a nação Brasileira.

Para futuro presidente da nação o mais forte candidato é o Bolsonaro, que é outro político exemplar, com bem mais de 25 anos na política e muitos projetos aprovados para o país e seu povo.

Outro fortíssimo candidato a presidência é o grande governador Geraldo Alkmin, com sua política de privatizações que sempre deram muito certo, incorruptíveis, ou seja, formou-se um timaço, que nos tranquiliza, pois com qualquer um destes o Brasil tornar-se-á uma nação gigante, desenvolvida, e tão próspera que doará suas riquezas para países hoje mais ricos, como por exemplo, os EUA.

Seremos a maior democracia do mundo, fato que fará com que o Brasil, transforme-se numa gigantesca nação aos moldes dos EUA, uma espécie de USA da América Latina, porém melhorada, e o que eles fizeram e fazem com nações como o México, o Brasil fará com todos os demais países situados abaixo da linha do equador.

Com isso todos sairão ganhando, e como acertadamente sempre defendeu o magnífico ex-presidente FHC: “Essa é uma dependência benéfica para o Brasil, como vimos os exemplos no mundo”.

Parabéns ao povo brasileiro, a luta foi árdua e custosa, mas enfim chegou o tempo de sermos felizes. Aleluia! Enfim a corrupção foi extirpada deste país.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Posse de ministros lota Planalto; secretário-executivo é barrado



Gilberto Occhi assume a Saúde e Valter Casimiro a pasta dos Transportes.

Acerimônia de posse dos ministros Gilberto Occhi, que assumirá a Saúde, e Valter Casimiro, nos Transportes, lotou o Salão Leste do Palácio do Planalto na manhã desta segunda-feira, 2, e a segurança barrou o acesso de alguns convidados ao espaço. O secretário-executivo da Casa Civil, Daniel Sigelmann, que estava sem uma identificação especial que autoriza pessoas a participar do evento, foi barrado. Depois de algumas intervenções da assessoria do Planalto, Sigelmann conseguiu ser liberado.

Foi, inclusive, instalado um telão no Salão Nobre para que os convidados possam acompanhar a cerimônia na qual o presidente Michel Temer dará posse daqui a Occhi e Casimiro - e também ao novo presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza.

Agenda

Em meio às tratativas para concluir ainda esta semana a reforma ministerial, que deve, segundo o governo, mexer em até 14 pastas, o presidente Temer - que tem sido convencido por aliados para tentar se reeleger - vai cumprir agenda em São Paulo.

Às 16h, na capital paulista, Temer participa do Fórum Econômico Brasil-Países Árabes. Depois, o presidente segue para Santos, no litoral paulista, e participa da cerimônia de abertura do 62º Congresso Estadual de Municípios.

Do Noticia ao Minuto

quinta-feira, 15 de março de 2018

Assassinato de vereadora carioca pode ter sido por motivação política


Marielle, de 38 anos, tinha sua atuação pautada pela defesa de negros e pobres e denunciava a violência contra essa população.

O assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), na noite desta quarta-feira, 14, pode estar ligado à sua militância política. Nascida no Complexo da Maré, conjunto de favelas da zona norte do Rio, Marielle, de 38 anos, tinha sua atuação pautada pela defesa de negros e pobres e denunciava a violência contra essa população.

O crime, que vitimou também o motorista que a levava, mobilizou o governo federal: o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, telefonou para o interventor federal no Rio, general Walter Braga Netto, e colocou a Polícia Federal à disposição para auxiliar na investigação.

Há oito dias, Marielle, que acompanhava na condição de vereadora a intervenção federal, como forma de coibir abusos das Forças Armadas e da polícia a moradores de comunidades, recebeu denúncias envolvendo PMs que patrulham a Favela de Acari, na zona norte do Rio. Moradores contaram, na primeira reunião do Observatório da Intervenção, no Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), da Universidade Candido Mendes, que dois homens foram assassinados por policiais e tiveram os corpos jogados num valão. Segundo estes moradores, a PM vem se sentindo "com licença para matar" por conta da intervenção.

A vereadora compartilhou a notícia em seu perfil no Facebook, com a inscrição 'Somos todos Acari, parem de nos matar". "Precisamos gritar para que todos saibam o está acontecendo em Acari nesse momento. O 41° Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e violentando moradores de Acari. Nessa semana dois jovens foram mortos e jogados em um valão. Hoje, a polícia andou pelas ruas ameaçando os moradores. Acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior", dizia a mensagem, que conclamava os internautas a reverberarem a denúncia.

A advogada criminalista Maíra Fernandes, membro do Comitê Latino Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher, acredita na hipótese de execução. "Marielle era a nossa esperança na política", lamentou. "Eu a conheci há quase duas décadas: sempre nas mais importantes lutas, coerente, aguerrida, corajosa. Tínhamos muitos planos para ela. Esse seria o primeiro mandato de muitos! Tinha um caminho enorme pela frente. Não consigo acreditar. Acabo de ver as fotos e vejo que isso não foi assalto. Foi execução. É preciso descobrir quem fez isso e fazer justiça à Marielle."

O sociólogo Renato Lima, diretor presidente do Fórum Brasileira de Segurança Pública, defendeu que a PF entre imediatamente na apuração do crime. "Estou absolutamente chocado, a morte de Marielle Franco é mais um sinal da banalização da violência que toma conta do País e que nos faz reféns do medo. O mínimo que se espera do interventor é uma apuração rigorosa e transparente do episódio. Não podemos aceitar que o caso não seja rapidamente esclarecido. O interventor tem diante de si um dos seus maiores desafios desde que a medida foi adotada, não deixar esta morte impune. Tudo indica que foi uma execução".

O cientista social Luiz Eduardo Soares afirmou que a execução foi confirmada pela polícia, e lembrou do caso da juíza Patricia Acioli, assassinada por policiais em 2011 depois de condenar à prisão policiais ligados a milícias. "Mulher, negra, lutadora contra as desigualdades e a violência. Teve uma votação surpreendente, em 2016. Ela passou esta semana denunciando violações praticadas pela PM em Acari. Temos estado juntos na longa militância. Estive com ela dois dias antes de viajar, semana passada. Faltam palavras para expressar o horror e mal posso imaginar o que se passa na cabeça de sua filha e de sua família. E o motorista, sua família, um trabalhador inocente, honrado? A polícia confirma que foi execução. A juíza Patricia Acioli foi assassinada em 2011 por policiais militares. Agora, é possível que o mesmo tenha acontecido. Quando, meu Deus, quando a população vai despertar e entender que a insegurança pública começa nos segmentos corruptos e brutais das polícias, e que não podemos conviver mais com esse legado macabro da ditadura. Vamos continuar falando em 'desvios de conduta individuais'? O que fazer, agora, além de chorar?", ele escreveu em seu perfil no Facebook.

O PSOL divulgou a seguinte nota: "O Partido Socialismo e Liberdade vem a público manifestar seu pesar diante do assassinato da vereadora Marielle Franco. Estamos ao lado dos familiares, amigos, assessores e dirigentes partidários do PSOL/RJ nesse momento de dor e indignação. A atuação de Marielle como vereadora e ativista dos direitos humanos orgulha toda a militância do PSOL e será honrada na continuidade de sua luta. Exigimos apuração imediata e rigorosa desse crime hediondo. Não nos calaremos! Marielle, presente!"

O coronel da reserva Ibis Silva, ex-comandante geral da corporação, desolado, não conseguiu comentar a perda. "Perdi uma irmã. Ela era minha madrinha no PSOL, me levou para lá. Conhecia há muitos anos. O Rio perdeu uma pessoa extraordinária. Eu perdi uma grande amiga."

Também evitando dar declarações sobre a ação criminosa, Paulo Storani, antropólogo e ex-capitão da Polícia Militar, acredita que, tendo sido execução ou não, o caso não ficará impune. "Todas as hipóteses devem ser consideradas. A assessora que sobreviveu poderá esclarecer tudo. Dificilmente a verdade, seja qual for, ficará acobertada".

O prefeito Marcelo Crivella (PRB) divulgou nota de pesar, em que ressaltou a "honradez, bravura e espírito público" da vereadora. "Sua trajetória exemplar de superação continuará a brilhar como uma estrela de esperança para todos que, inconformados, lutam por um Rio culto, poderoso, rico, mas, sobretudo, justo e humano. Em cada lar uma prece, em cada olhar uma lágrima e em cada coração um voto de tristeza, dor e saudade. É assim que hoje anoitece a cidade desolada e amargurada pela perda de sua filha inesquecível e inigualável. Que Deus a tenha!"

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

General Silva e Luna é o 1º militar a assumir Ministério da Defesa



Ele comandará a pasta interinamente, no lugar de Raul Jungmann, que foi deslocado para o novo Ministério da Segurança Pública.

Por indicação de Temer, general Joaquim Silva e Luna assume interinamente o ministério da Defesa no lugar de Raul Jungmann. É a primeira vez desde a criação da pasta, em 1998, que um militar assume a frente do ministério da Defesa.

À época, a pasta da Defesa criada por Fernando Henrique Cardoso substituiu 4 ministérios relacionados aos comandos militares. A decisão foi recebida com desconfiança, mas desde então apenas civis estiveram à frente do ministério.

Joaquim Silva e Luna será o 11º ministro a assumir o ministério da Defesa. Para analistas da imprensa, sua escolha é um afago nas Forças Armadas, que tem ganhado prestígio sob o governo de Michel Temer. 

A mudança ocorre devido à transferência de Raul Jungmann para a liderança do novo ministério da Segurança Pública, que deverá ser criado ainda nesta segunda-feira (26).

A criação do ministério deve ser publicada no Diário Oficial da União na terça-feira (27). (Sputnik) - Do noticia ao minuto

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Há três anos que Bolsonaro vem fazendo campanha eleitoral usando dinheiro público


Desde o início das movimentações de campanha, deslocamentos para outros Estados saltaram de 23 para 83

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) viajou para Campina Grande, segundo maior colégio eleitoral da Paraíba, para dar palestras, falar com eleitores em praças e conceder entrevistas para rádios locais em 8 de fevereiro do ano passado. "Hoje estou perdendo a sessão em Brasília. Gostaria de estar lá, mas para quem tem pretensões outras tem de estar muito bem preparado para aquele momento em 2018. Vale a pena tudo isso aí", afirmou em entrevista à época. A veículos de imprensa paraibanos, apresentou a meta de fazer duas viagens para fora da capital federal por mês: promessa cumprida.

Em campanha aberta para a Presidência da República, Bolsonaro aumentou seus gastos com passagens aéreas pagas com dinheiro público da Câmara dos Deputados. Levantamento feito pelo Estadão/Broadcast mostra que, nesta legislatura (entre 2015 e 2017), o deputado fluminense gastou 39% mais com passagens custeadas pela Câmara do que no período anterior (de 2011 a 2014): passou de R$ 261 mil para R$ 362 mil.

O parlamentar mudou o perfil de suas viagens nos últimos três anos, quando começou a ganhar força sua intenção de disputar o Palácio do Planalto após se reeleger, em 2014, como o deputado mais votado (464.572 votos) no Rio. Ele passou a visitar mais cidades de todas as regiões do País, fora do eixo Brasília-Rio, onde trabalha e mora.

Os deslocamentos para outros Estados saltaram de 23 para 83 - 2,3 por mês. Foram considerados apenas os bilhetes em que Bolsonaro é o passageiro e pagos por meio da cota parlamentar. A um ano para o fim da atual legislatura, ele já se deslocou 351 vezes, ante 404 dos quatro anos anteriores.

Em Campina Grande, uma das poucas cidades onde o PT perdeu as eleições presidenciais no Nordeste, Bolsonaro pagou, com dinheiro da Câmara, R$ 1.013,69 em bilhetes aéreos. Seu gabinete emitiu as passagens no dia 20 de janeiro do ano passado. Hoje, o deputado fluminense é o segundo mais bem colocado nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Mito"
Bolsonaro costuma ser recebido por apoiadores aos gritos de "mito" nos aeroportos, circula em locais públicos, dá entrevistas e faz palestras relacionadas à segurança pública.

Em julho de 2017, o deputado seguiu esse roteiro. Foi recepcionado por simpatizantes no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, onde falou em "libertar o País" com a "verdade". "Longe aqui de estar fazendo campanha política, muito longe disso, mas cada um de nós tem a liberdade de ter o direito de buscar o que é melhor para o País. Aqui não tem mais um capitão do Exército, tem um soldado do Brasil à disposição para ir às últimas consequências para retirar aquela podridão que está em Brasília", esbravejou. Entre junho e julho, o gabinete comprou quatro passagens para Porto Alegre ao custo de R$ 4.456,60.

A área externa do gabinete do deputado em Brasília estampa uma montagem de fotos em que ele aparece nos braços de seus apoiadores. Procurado, o deputado não foi localizado. No informativo em que presta contas do mandato, ele justifica suas viagens como uma troca de experiências sobre a administração pública.

Eleito pelo Rio, Bolsonaro tem direito a R$ 35.759,97 mensais por meio da cota parlamentar. Entre 2015 e 2017, ele gastou R$ 967 mil dos R$ 1,3 milhão que tinha direito. De acordo com normas internas da Câmara dos Deputados, "não serão permitidos gastos de caráter eleitoral". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

O uso de social bots (robôs) em eleições


Paulo Henrique dos Santos do Politize-se

Existe uma possibilidade real de você já ter se encontrado com um robô por aí e nem ter percebido. Pode até ter tentado discutir com um deles – muito provavelmente sem sucesso. A verdade é que, disfarçados de pessoas, eles estão à solta. Mas não precisa ficar paranoico, ao menos fora do Facebook, Twitter e outras redes sociais. Os social bots, como são chamados esses perfis falsos automatizados, estão por aí e podem tentar influenciar seu voto nas próximas eleições. Pode parecer complicado, mas não se preocupe que a gente te ajuda a entender!

Os bots: o que são e para que servem?

Mas o que são bots? Como o nome sugere, bots são basicamente robôs, mas não espere nada saído de Blade Runner ou Exterminador do Futuro. Na realidade, são programas, linhas de código feitas para simular o comportamento humano de forma automatizada em perfis online. Eles podem ser inofensivos e práticos, como os chatbots que agilizam o atendimento de empresas na internet. Podem também ter fins humorísticos ou culturais, como alguns perfis do Twitter.

No entanto, existem aqueles que, como é o caso dos social bots discutidos neste artigo, podem ser ameaças à democracia na medida que tentam influenciar e poluir o debate público. Ao menos é o que muitos têm defendido.

Os social bots são softwares desenvolvidos para gerarem conteúdo e interagirem com outros usuários dentro de redes sociais como o Facebook e o Twitter. Com isso, podem inflar os números de curtidas e seguidores de um político, figura pública ou até mesmo de uma ideia ou evento, dando a sensação de um apoio que na realidade não existe. Uma vez que são projetados para parecerem humanos, podem atrair usuários para links cheios de boatos e fake news, além de conseguirem criar ou se intrometer em discussões virtuais.

Os bots fazem parte de uma mudança na maneira de se discutir e fazer política no mundo todo. Na última década, boa parte do debate público tem se dado nas redes sociais. No âmbito das eleições, trata-se de um fenômeno visto em praticamente todos os pleitos desde 2008, quando Barack Obama se elegeu presidente dos Estados Unidos com uma campanha focada na internet.

Desde lá, querendo ou não, o investimento de campanhas eleitorais em redes sociais virou quase obrigatório. A internet, por natureza manipulável, tornou-se então terreno fértil para o uso de técnicas duvidosas em escala inédita. Os bots, assim como as fake news, são mais um capítulo dessa história.

Bots em eleições: o caso dos EUA

O exemplo mais marcante até o momento é o norte-americano. Quem acompanha o noticiário internacional com certeza já se deparou com matérias sobre a suposta influência russa nas eleições americanas de 2016. Dentre as várias suspeitas, estão justamente o uso de robôs para apoiarem o candidato vitorioso Donald Trump.

Uma pesquisa publicada pelo Computational Propaganda Research Project, da Universidade de Oxford, identificou o impacto dos bots em 2016. Segundo os autores, os exércitos coordenados de botsos botnets, permitiram a “manufatura de consenso” – isto é, por meio de hashtags, likes e retweets em massa dados pelos robôs, fabricou-se uma sensação (falsa) de apoio. Com isso, não só um candidato de fora da política – como Trump – foi legitimado, como conseguiu atrair para si muita atenção da mídia, conquistando a partir daí apoiadores reais.

A pesquisa aponta ainda um aspecto pouco comentado dos bots. É o seu efeito de democratizar as ferramentas de propaganda online. Afinal, em teoria, qualquer militante independente com algum conhecimento de programação consegue montar seu exército de robôs. Os pesquisadores admitem, inclusive, a possibilidade de terem sidos esses a maioria dos bots atuantes durante as eleições de 2016, e não os supostamente comandados pelos russos. No entanto, trata-se de uma questão ainda em aberto.

E no Brasil?

A acirrada disputa eleitoral de 2014 entre a petista Dilma Roussef e o tucano Aécio Neves é o primeiro caso bem documentado de uso de bots no Brasil. Segundo pesquisa da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV (FGV/DAAP), os robôs geraram cerca de 11% das discussões durante o período. Apesar do candidato do PSDB ter tido mais apoio de contas automatizadas, ao longo da disputa eleitoral ambos contaram com seus robôs.

De acordo com outra pesquisa do “Computational Propaganda Research Project”, um tipo diferente de bot deu as caras nas eleições municipais de 2016. Foram os ciborgues. Através da ferramenta “doe um like”, o político pedia aos eleitores que lhe concedessem o poder de curtir e compartilhar postagens por três meses. Os perfis passavam então a atuar de forma automatizada para o candidato. Entrevistada pelos pesquisadores, uma profissional, envolvida em campanhas que usaram o recurso, acredita na possibilidade do método ter garantido vitórias em algumas cidades.

A pesquisa da FGV analisa ainda atividades de contas automatizadas durante as manifestações do impeachment, as eleições municipais de 2016, a greve geral de 28 de abril de 2017 e a votação da reforma trabalhista no Senado. Todos esses momentos decisivos da história recente brasileira contaram, em maior ou menor grau, com a presença de bots atuantes nas redes sociais. Contudo, assim como no caso americano, não é possível afirmar quem os criou: se os próprios partidos, militantes agindo de forma independente, ou ainda alguma outra força externa.  

A presença dos bots não se limita às eleições. Os horários eleitorais nas televisões podiam ter terminado, mas na internet, o brasileiro não só continuou a debater e discutir política, como também continuou a ser alvo de tentativas de manipulação e influência. Enquanto isso, a sociedade foi tomada por uma crescente polarização – não por menos, os pesquisadores da FGV identificaram uma tendência dos bots de ocuparem justamente extremos do espectro político. Teriam eles contribuído para a radicalização do debate? É difícil dizer. Até que ponto os robôs conseguem influenciar uma sociedade é uma questão em aberto e muitos estudiosos são céticos quanto a isso. No entanto, sua existência e intenções já são certas para os pesquisadores.

No caso brasileiro, táticas de campanha como os bots só passaram a fazer sentido a partir do momento em que a internet se tornou um dos principais espaços de debate público. Esse foi um processo gradual, consolidado nos protestos de Junho de 2013 e que ainda não acabou. Afinal, ano após ano o brasileiro está mais conectado. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo IBGE em 2015, houve um crescimento de 6,7 milhões de novos internautas em relação a 2014 – um número que deve continuar a aumentar nos próximos anos. Não há, portanto, por que acreditar que estaremos livres dessas questões em um futuro próximo.

E isso nos leva a mais uma pergunta…

E nas eleições de 2018? Como vai ser?

De modo geral, as próximas eleições terão um uso ainda mais intenso de tecnologia. E, apesar de haverem novidades como o big data, os social bots vão continuar marcando presença, segundo entrevistados desta matéria publicada pela Folha de São Paulo.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vem se preparando para lançar as novas regras de comportamento online para candidatos. Segundo a apuração da BBC Brasil, nas novas normas os robôs não seriam totalmente proibidos. Assim, as contas automatizadas para a divulgação de agendas e plataformas de governo estariam autorizadas. No entanto, botsusados para ofender oponentes ou manipular pesquisas online seriam proibidos e passíveis de punição. Outras formas de manipulação, como as fake news, também estão na mira do TSE. 

Ainda segundo a reportagem, o TSE terá acesso às ferramentas desenvolvidas pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para monitorar grupos extremistas às vésperas das Olimpíadas do Rio em 2016. Elas serão utilizadas para identificar e investigar as ações de robôs ao longo da disputa eleitoral. A iniciativa de combater a manipulação na webtem participação ainda da Polícia Federal e do Centro de Defesa Cibernética do Exército, além de empresas privadas como Google e Facebook.

Como identificar um social bot?

Além de softwares desenvolvidos para essa tarefa, é possível muitas vezes identificar se um perfil é ou não um bot sem nenhum recurso além do olhar treinado. Abaixo, colocamos algumas dicas que podem te ajudar!

 - Os social bots fazem muitas postagens em um mesmo dia, podendo chegar até a casa das centenas;
 - Baixa atividade também pode ser um indicativo. Quando coordenados em botnets, os robôs podem fazer poucas postagens e, mesmo sem seguidores/amigos, ainda assim conseguirem muitas curtidas, compartilhamentos, retweets etc;
 - São monotemáticos. A verdade é que bots políticos não costumam ter muito assunto, além de… política. Vão estar focados em falar bem ou mal de apenas de um candidato, por exemplo;
 - Interagem pouco com outros usuários. Robôs sofisticados capazes de conversar são raros, por isso muitas vezes as interações não vão passar de retweets ou compartilhamentos;
 - Bots tendem a não terem muitas informações pessoais em seus perfis por motivos óbvios: eles não existem.

Agora que você já sabe tudo sobre os social bots nas eleições, que tal revisar o conteúdo no infográfico abaixo? Boa leitura!

Clique na imagem para ver tamanho original

Paulo Henrique dos Santos – É estudante de jornalismo da UFRJ interessado em política e história. 

Sobre o Blog

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