Governo
espera que a greve se encerre nesta segunda-feira (28)
Os
esforços do governo para encerrar a greve dos caminhoneiros, que chega ao seu
oitavo dia nesta segunda-feira (28), foram aprovados por representantes da
categoria.
O presidente
da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), José
da Fonseca Lopes, afirmou que, com o acordo firmado com o governo
neste domingo (27), o "assunto está resolvido".
"Eu
acho que o assunto está definido. O caminhoneiro está antenado,
ele também quer sair desse movimento agora, porque já faz sete ou oito
dias", disse à Folha de S. Paulo.
Com
a apresentação da nova proposta no domingo (27), o presidente Michel
Temer espera que a greve se encerre.
As
medidas incluem redução no preço do litro de diesel em R$ 0,46 por um prazo de
60 dias, além da isenção de pedágio para eixos de caminhões vazios.
No
pacote estava prevista a edição de três medidas provisórias, que atenderiam às
demandas dos caminhoneiros. As MPs saíram em edição extra do Diário Oficial da
União publicada no fim da noite deste domingo.
De
acordo com representantes dos caminhoneiros, após liberação das rodovias, o
abastecimento de combustível e alimentos deve ser normalizado de 8 a 10 dias.
"Daquilo
que se propunha, o nosso movimento está contemplado. Nós queríamos piso mínimo
de frete, suspensão no preço do combustível do PIS-Cofins, que está
contemplado, queríamos a suspensão por 60 dias de novos reajustes para ter
previsibilidade e o setor se organizar. Está contemplado", afirmou Carlos
Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de
Carga (Sinditac) de Ijuí (RS).
Dahmer
considera a fixação de um valor mínimo para o frete uma das principais
conquistas da categoria.
"Essa
política de preço vai fazer com que a gente saiba a quanto está trabalhando e
ninguém vai poder nos explorar menos do que aquele valor, que será o nosso
custo", disse ele ao G1.
so sei que subiu tudo,
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