Por Antonio
Paiva Rodrigues*
Nada mais belo
e cativante quando buscamos inspiração para executarmos uma tarefa, por mais
singela que seja. São nessas obrigações acadêmicas que temos a oportunidade de
mostrar, aquilo que foi assimilado em sala de aula, a dedicação de quem repassa
e a assimilação de quem aprende. Falar em moral nos dias atuais é meio
complicado ou complicado e meio, seria talvez uma deletéria função que destrói
ou danifica; prejudicial, danoso: nocivo à saúde: que corrompe ou desmoraliza,
para os que não são acostumados a ela, e bastante altruístas para quem prima
pela mesma. É como espírito de responsabilidade e funcionalidade que estou
tentando “apor” os questionamentos, em número de nove, a disposição de minha
memória incontida, mas muitas vezes falha. A realidade é o preço da
dignidade humana. É estimulo para os doentes de presunção. É a bússola imantada
à busca do azimute magnético (direcionamento). É tudo.
Que é o Senso
Moral? Dê exemplos?
É uma situação
que o ser humano passa nascendo ou evoluindo de uma opção para que não
classificar de uma dicotomia, método de classificação em que cada uma das
divisões e subdivisões não contém mais de dois termos.
Uma repartição
dos honorários médicos, à revelia do doente, entre o médico assistente e
outro chamado por este. Aspecto de um planeta ou de um satélite quando
apresenta exatamente a metade do disco iluminada. Divisão lógica de um conceito
em dois outros conceitos, em geral contrários, que lhe esgotam a extensão. Ex.:
animal = vertebrado e invertebrado. Tipo de ramificação vegetal em que a ponta
do órgão (caule, raiz, etc.) se divide repetidamente em duas porções idênticas,
e que é próprio dos talófitos e briófitos, sendo muito raramente observado nas
plantas floríferas; dicopodia. Princípio que afirma a existência única, no ser
humano, de corpo e alma.
É bom frisar
que algumas dessas significações não se enquadram bem, principalmente no
assunto que estamos diluindo. No nosso caso seria o bem e o mal. O exemplo que
mais se afine com o questionamento (opinião minha), seria o livre-arbítrio.
Podemos nos prolongar ainda acrescentando que também são ações que dependem de
nós mesmos, de nossa capacidade de avaliar e desenvolver e discutir, nesta
aposição poderá ser citado como exemplo a educação familiar, a colegial, o meio
social, os amigos, vícios e os procedimentos de cada ser. No Senso Moral não
somos levados a agir por outros ou obrigados por eles. É visível esta
colocação, se somos levados a agir por outros ou obrigados por eles, à conseqüência
natural será a exterminação cruel de nosso Senso Moral, transformando-o em
imoral com certeza. Nos assassinatos por encomenda o mandante consegue dominar
o Senso Moral do que vai efetuar o crime, domina seu senso moral através do
convencimento e do dinheiro, mesmo que isto venha a lhe custar caro. Pode ser a
avaliação do certo e errado, esta avaliação será feito por mim ou por outrem. A
conduta do ser humano é constantemente avaliada, juizes todos são, mérito não
se compra, adquire e com muito sacrifício e grandeza da alma depende de muitos
fatores, sociais e religiosos.
*Que é a
Consciência Moral? Dê exemplos?
Quando o Senso
Moral falha a Consciência moral se ressente e de pronto. Quando faço algo de
errado vem o sentimento de culpa e a minha consciência fica atribulada, minhas
atitudes acabrunhadas e o resultado quando para combater o resultado, que é o
arrependimento, é dar a volta por cima e praticar uma boa ação. A educação
familiar, O convívio, as amizades, uma boa escolarização e uma relação
saudável, a ausência de estresse, angústias, preocupações, depressões e outras
mazelas contribuem para convivermos bem ou mal com a consciência moral. As
nossas decisões extemporâneas, os conflitos, devem assumir a consciência pelos
atos que praticamos. Não poderemos deixar que a avaliação, certa ou errada
transforme nossa vida e passarmos a outro fator chamado dilema moral. Pelo que
expomos chegamos à conclusão que normalmente um fato, uma conseqüência tem
ligação direta ou são compactuadas.
A que se
refere o Senso Moral e a Consciência Moral?
Como citei
antes nas entrelinhas deste trabalho estas duas palavras estão interligadas e
vai desembocar de maneira violenta ou não no Senso Moral. A importância é por
demais real que Põe em prova nossa consciência moral, a idéia de liberdade do
agente causador e paralelamente às relações que mantemos com os outros, ou
seja: O sujeito moral. É muito comum pessoas confundirem moral com costumes,
com a tradição cultural de um determinado povo, com código de leis, regras, com
as obrigações e deveres impostos pela sociedade, pela igreja e pelo governo.
Boa pergunta: quem seria o sujeito moral na minha ótica, posso até estar
equivocado, mas é a pessoa que convive diariamente com estas nuances e sofrendo
as conseqüências delas. Quais nossas relações com a Moral? É uma situação
estritamente, vinculante. Muitas das vezes não conseguimos fazer distinção e
desvencilharmos, é um ponto sem nó, apesar de a nossa consciência trabalhar com
responsabilidade e avaliar e julgar nossas ações, o nosso agir passa sempre
pelo crivo da análise e avaliação dela. Parar para pensar é bom, não, é ótimo.
Só que as pessoas de um modo geral possuem a velha preguiça mental.
Qual o
principal pressuposto da Consciência Moral?
A consciência
moral é resultado operativo de nosso Senso Moral. É a subjetividade valorativa
que adquirimos no processo de formação familiar, escolar e nas relações
cotidianas. O ser humano está nesta batalha dia-a-dia, poderá torná-lo forte,
experiente ou então totalmente desvalorizado. Quantas vezes julgamos a conduta
das pessoas? Inúmeras vezes. Podemos também afirmar que as ações podem ser
legais ou não, lícitas ou ilícitas dependendo de quem as praticam. Se nos damos
conta de que isso está presente em nossa vida, esta intuição nos leva a questão
central da moral. Os principais pressupostos da Consciência moral são as
próprias morais, pois se a moral não existisse não existiriam também as ações.
Consciência é natural de nosso ego, da introspecção, ele vem de dentro para fora
e de fora para dentro. Esta na qualidade do ser, nos sentimentos morais, nas
avaliações de conduta, nas decisões que tomamos por nossa livre e espontânea
vontade e agir de acordo com normas e decisões e responder perante elas e
perante os outros. É o assumir o que fez, é a responsabilidade.
O que é Juízo
de Fato e de Valor? Dê Exemplos?
São dois
juízos que se confrontam e podem causar polêmicas. Coisa ou ação feita;
sucesso, caso, acontecimento, feito. Aquilo que realmente existe que é real.
Fato jurídico. Acontecimento de que decorrem efeitos jurídicos,
independentemente da vontade humana (por oposição a ato). De fato. Com efeito;
realmente, efetivamente; de feito, e estar ao fato de ciência com o que
acontece; ser sabedor da distinção do que seria fato e valor? Leitura atenta dá
para decifrar e incluir ou nominar a sinonímia correta. Já o valor pode ser
considerado como qualidade de quem tem força; audácia, coragem, valentia,
vigor; qualidade pela qual determinada pessoa ou coisa é estimável em maior ou
menor grau; mérito ou merecimento intrínseco; valia; importância de determinada
coisa, estabelecida ou arbitrada de antemão; o equivalente, em dinheiro ou
bens, de alguma coisa; preço; poder de compra; papel; validade; estima apreço;
importância, consideração; significado rigoroso de um termo; significância. Mas
na concepção dos estudiosos: juízo de fato é aquele que diz algo que existe,
diz o que as coisas são como são e porque são. Imitando o velho jargão popular:
“matando a cobra e mostrando o pau”. Já o Juízo de Valor pode avaliar as
coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estado de
espírito, intenções e decisões.
Pelo que vemos
e notamos o Juízo de Valor e é mais criterioso não desconsiderando o de fato.
Tem outras qualidades entre elas às normativas e avaliativas. As diferenças
entre um e outro pode estar na natureza e na cultura das pessoas, da população,
das classes sociais, na sociedade que tende a neutralizá-los, isto porque a
sociedade em si é injusta e egoísta.
Por que os
juízos de Valor são Normativos?
Este
questionamento praticamente já foi respondido, mas nunca é tarde revisar
conceitos. Por que enunciam normas que determinam o dever ser, de nossos
sentimentos, atos e comportamentos. É um regulamento, é uma lei que obriga
todos andarem na linha, corretos, obediente, conhecedores de seus direitos e
deveres e não agir assim será com certeza discriminada pela sociedade e por ela
punida. Eles avaliam as nossas intenções e ações do correto e do incorreto para
não dizer errado, nos dizem o que é bem e mal ou o que são; o mal e a
felicidade. Os normativos também estão entre os éticos: sentimentos, intenções,
atos e comportamentos devem ter ou fazer para alcançarmos o bem e a felicidade;
olha que não é fácil. O povo brasileiro está carente de afeto e a fraternidade
e a caridade cairia muito bem neste momento crucial. A origem destes juízos
está nos atos e fatos do cotidiano, e no sentimento e na responsabilidade dos
que fazem as leis que nos julgam absolvendo ou punindo, toldando nossa
liberdade.
Explique
origem da diferença entre Juízo de Fato e Juízo de Valor?
A diferença
entre um e outro já pode está inserida nas entrelinhas, porém vamos tentar
colocar da maneira mais simples a diferente dos dois, e que, não sejam
prolixos, nem rebuscados. O juízo de fato é aquele que exprime sensação de
concreto, algo que está a nosso alcance, as coisas são como foram feitas, nem
existe variáveis para elas, e de lambuja ainda se dá o direito de uma
explicação gratuita de como são (Constituição, formação, qualidade). É um tiro
certeiro, não há meio termo. Já o Juízo de Valor é mais intelectualizado,
atingem e avaliam as nossas coisas, pessoas, ações, experiências,
acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões. Tem
poder de decisão pelo exposto acima.
O que é
Naturalização da Vida Moral?
A
naturalização da vida está arraigada nos pressupostos aqui enunciados, é um
somatório do que chamamos de moral, sendo que esta moral pode ser qualidade e
destrinchada, caso haja necessidade. Somos educados para enfrentar a vida
moral, pois está abarrotada por sentimentos de solidariedade, fraternidade e
respeito pelo ser humano. A moral se forma na história de vida cotidiana.
Podemos até citar uma passagem bíblica quando Jesus afirma: “Amar o próximo
como a si mesmo”. Quem pratica com avidez e seriedade as normas acima
enunciadas pode ter certeza de que está naturalizando a Vida Moral, quem não
procede assim vai esbarrar no Dilema e na Consciência Moral.
Explique o
Sentido das Palavras Moral e Ética.
Explicar moral
e ética pode gerar um conflito de opiniões: porém existem nuanças que diminuem
ou extinguem estas particularidades. Moral pode ser definida a nossa
consciência e as qualidades boas que temos entre elas o respeito pela vida, ao
ser humano, fraternidade, solidariedade e a moral é formada numa universidade
da vida: “O Cotidiano”. Pode variar de pessoa a pessoa, pois todo ser humano
não possuem as mesmas qualidades, há uma variação muito grande, talvez exagerada.
Ética nada mais é do que o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta
humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja
relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. Está cimentada no
bem e na moral. Para confeccionar este trabalho tive que usar a moral, o senso
moral, a ética, a consciência e fazer um trabalhado relativo, senão iria cair
no dilema moral.
Comentários:
Não tenho
dilema moral, pois não posso julgar o esquecimento momentâneo, como moral, e
sim mais de constituição orgânica. Apesar de ser possuidor desta síndrome
procuro sempre está abalizado, lendo, relendo para que minha memória e
consciência não atinjam um patamar dilacerante. Este trabalho foi um trabalho
misto de pesquisa, de sabedoria, de conotação própria e de uma qualidade que
não podemos colocar em xeque. Foram nove questionamentos bem preparados, que
nos deixou a vontade para “apormos” nossas ideias e também emitir opiniões
sobre o assunto. Estamos precisando cada vez mais de tarefas deste naipe. Aqui
assimilamos o que é de bom no comportamento do ser humano, bem como saber como
ele é possuidor de um livre-arbítrio. Seus sentimentos, suas ações,
personalidade, educação, sociedade e o permeamento de homem com a finalidade
que Deus o criador, de sempre evoluir e não retrogradar.
Antonio Paiva
Rodrigues* - Espírita, calmo, compreensivo, gosto de escrever crônicas,
poesias, contos, faço resenha de livros, comento, faço novelas de rádio e agora
pretendo compor letras de música, gosto de leituras e escrevo uma média de três
matérias diárias e já tenho mais de 1.000 publicadas.