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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Dicas de como se comportar na internet ou NetQueta

Vivemos cercados de protocolos (socialmente falando), códigos de conduta e regras de comportamento. Não admira, pois vivemos em uma sociedade de valores múltiplos. Se se vai a uma festa, algumas regras básicas, aprendidas quase que empiricamente nos fazem nos comportar com elegância na citada festa. Por exemplo, sabemos que não devemos por os cotovelos sobre a mesa, não devemos pegar alimentos com as mãos, etc. Estas regras são conhecidas como Etiqueta. A posição dos talheres sobre a mesa faz parte deste conjunto de regras. As regras de Netiquette, por seu turno, precedem a Internet comercial, mas se tornaram, com esta, quase uma obrigação; como se disse, com o advento da Internet pública e comercial, fizeram-se necessárias regras que normatizassem certo padrão de conduta aos internautas. A este conjunto de regras de [bom] comportamento na Rede chamamos Netiqueta. Abaixo, vemos exemplos de algumas regras básicas de netiqueta:

"Quando alguém comete um erro no transcorrer de um debate, seja um erro de ortografia, uma pergunta estúpida ou uma resposta equivocada, o bom senso e a gentileza deverão prevalecer. Você não precisa dizer nada, mesmo que se sinta fortemente motivado para isso. Pense duas vezes antes de reagir, afinal, você irá constranger quem cometeu o erro e sua conduta certamente será reprovada pela maioria dos demais participantes. Caso você decida informar a alguém de um erro, faça-o educadamente, e de preferência por uma via privada, e-mail ou in box, e jamais em público. 

Evite fazer comentários, escrever mensagens ou postar em Blogs ou fóruns usando letras em maiúsculo: é COMO SE VOCÊ ESTIVESSE GRITANDO, para quem está do outro lado do nó (máquina, host). Se hoje dispomos de recursos avançados de formatação, na verdade, nem precisamos muito deles, por causa dos multimeios, nos primórdios da Internet não era assim. As pessoas escreviam em caixa alta para enfatizar trechos da conversação. Equivalia a falar mais alto, ou a negritar, recurso que apareceu bem depois da Internet Acadêmica;

Mantenha o cerne das discussões! Algumas pessoas estão pagando para acessar. Imagine como você se sentiria se você estivesse num “CyberCafé” e alguém remetesse a você um catatau de abobrinhas – você, “pagando para ler”, literalmente. Procure não tergiversar. Manter o foco no assunto que está em debate é a essência, desvirtua-lo é incoerência;

Lembre-se de que, ao postar num Blog ou num fórum ou até mesmo numa sessão de “Chat”, tudo o que você falar será público. Você nunca sabe quem lerá seus “Posts”. Alguém pode copiar uma frase de cunho íntimo dita por você e espalhá-la. Que desagradável, hein?;

Evite “Flames”. “Flames” São discussões, no sentido pejorativo do termo, que às vezes nascem de uma simples discussão sobre um tópico abordado, levando as pessoas a empreenderem verdadeira “batalha campal”, prejudicando a discussão propriamente dita, deixando-a em plano inferior. Os “flamers” ou “trollrers” são pessoas que passam a se tornar conhecidas nas rodas de discussões, não por agregar à discussão, e sim pelo diversionismo; a melhor forma de tratar com estes tipos é ignorá-lo, encerrando o bate-boca. É como matar um tumor de inanição. Sem alguém para discutir, no sentido ruim da palavra, ele cai fora;

Ao postar para um grupo de debates, identifique claramente o objeto do seu ‘Post’. Isto facilitará, pois quem não se interessar pelo tópico pode de antemão ignorá-lo;

Ao fazer uma postagem evite usar expressões que possam ser interpretados como provocativos para participantes específicos ou, para determinado grupo, nesse caso deve haver uma atenção especial quando o fórum em questão trate de assuntos relacionados à política, religião, opções sexuais, etnias e demais assuntos a esses assemelhados. Que, além de ser pouco educado; além do mais, há o grande risco de o moderador, em cumprimento das regras pré-estabelecidas, descartar a sua mensagem, tratando-a como um tipo de “Spam”, Lixo Eletrônico.

Os spammers utilizam bastante a técnica de envio de mensagens sem assunto. No campo “Corpo do Texto” (a mensagem em si) também é importante escrever, um mínimo que seja. Aquele anexo que você enviou ao seu chefe, mesmo já tendo sido referenciado no campo Assunto, deve sê-lo aqui também, por uma outra boa razão: os sistemas de localização de emails se valem deste e de outros campos da mensagem para localizar informações específicas; a propósito, você já parou para pensar no que significam aqueles campos CC e CCO (em inglês CC e BCC), na Tela de Composição de Mensagens do seu Mail System?

CC quer dizer Cópia Carbono (em inglês, idem, Copy Carbon). CCO quer dizer Cópia Carbono Oculta (em inglês, Blind Copy Carbon). Bom, se no campo do destinatário eu posso colocar vários endereços, separados por vírgula, a que servem estes dois campos? Estes dois campos têm funções bem diferentes do campo Destinatário. O primeiro, o Cópia Carbono, eu uso quando quero inteirar, intimar alguém, tornar alguém íntimo sobre determinada situação. Notificar, não discutir o assunto. No campo CC eu ponho nomes de pessoas que devem ter ciência do que está sendo tratado, no corrente e-mail. Observe-se que eu não estou discutindo com a[s] pessoa[s] do campo CC; só tornando-a[s] íntima[s] de determinado tópico. Então, para efeito de NetQueta, não responda diretamente a uma mensagem onde você figura no campo CC; ou o faça pedindo permissão para discutir o tópico. O campo CCO já tem, por seu turno, função bem diferente: ele oculta mutuamente as pessoas que nele figuram. Se eu envio um email para: “maria Ponto mesquita Arroba morvanzinho Ponto Com Ponto Br”, e coloco em CCO nove endereços de e-mail, Maria@Mesquita só verá o seu e-mail, não os outros nove, ou seja, não terá ciência dos outros nove destinatários. Nenhum deles saberá que o outro fora intimado da discussão. É uma forma de evitar muitos dissabores, como SPAM, lixo eletrônico. Use, sempre que apropriado, os campos CC e CCO;

Use abreviações com parcimônia. O bom uso da língua demonstra boa educação e respeito aos falantes daquela. Se for preciso abreviar por qualquer motivo, não abuse. Substituir qualquer por qq, você por vc, também por tb, etc., não facilita em nada a comunicação e ainda pode demonstrar ausência de domínio da língua. Lembre-se de que a pessoa está do outro lado da comunicação e, via de regra, não conhece o seu interlocutor;

Evite contar piadas, de preferência piadas étnicas ou de cunho religioso ou mesmo que ofendam eventualmente a algum grupo minoritário na sociedade. Já imaginou contar aquela do português para um “patrício”? como você se sentiria, se você fosse o lusitano? Não acharia pouco educado?;

Evite usar expressões chulas ou vulgares; lembre-se de que algo que pode ser normal e de bom uso para você pode ser ofensivo para o seu interlocutor;

Evite uso de jargões; os jargões devem se circunscrever à esfera dos especialistas da área. Se você acha presunçoso médicos tratarem a você como tal, enchendo seus ouvidos de jargões da medicina, o mesmo deve se dar com o interlocutor; ele não deve se interessar por assunto de “Geeks”, por exemplo. Pense bem: você pode estar achando que detonou e o interlocutor está achando você um presunçoso. Uma pequena diferença de pontos de vista, hã?; e

Não confie no mito de segurança da Internet; se esta é segura, com relação a bancos, transações eletrônicas em geral, desde que se observem algumas medidas para tal, o mesmo não se pode dizer da Internet dita pública. A regra é “Não publique na Internet algo que você não escreveria num cartão postal”. Alguém pode se aproveitar desta sua fragilidade, futuramente…

Para dar um toque mais humano, sem prejuízo de uma sutil dose de humor, você pode lançar mão de Smileys, também conhecidos por EmotIcons, que nada mais são do que expressões que você cria a partir de combinações de caracteres. Observe que os e-mails mais avançados, em termos de recursos, convertem os Emoticons em Emoticons gráficos e / ou animados, preservando o espírito da mensagem e ao mesmo tempo dando uma aparência mais bonita à mensagem; alguns mensageiros também o fazem, como o Pidgin e o Miranda. Observe abaixo uma pequena amostra de Emoticons e seus significados:





Basicamente, são estas as regras básicas de comportamento na Net. Procure integralizá-las paulatinamente e pode d´antanho se considerar cidad@[o] da Grande Rede. Não espere apr[e]endê-las de uma vez e em sua totalidade, pois, como no dia a dia, são coisas que você aprenderá com o próprio desenvolvimento e com a sucessão de uso da Internet.

Boa navegação, bom papo. Se você deseja se aprofundar mais ainda no assunto, procure ler a RFC (Request for Comments, conjunto de regras sobre protocolos) 1855 — NetQuette. Ela contém a o acervo de regras de conduta na Grande Rede. Dê uma olhada também na WikiPedia, NetQuette.

Boa “NetImpressão”

sábado, 20 de junho de 2015

Direitos da Personalidade e a Publicidade das Redes Sociais: uma tensão necessária?


Por João Guilherme Lima Candido e Victor Delábio Ferraz de Almeida Meira

No início do século XXI, expandiu-se a quantidades de sites destinados à criação de perfis virtuais, os quais “representavam” seus donos no mundo cibernético, e à elaboração de listas de amigos vinculadas aos perfis dos usuários. “Friendster” foi o maior e mais popular de todos eles. A divulgação de imagens vinculada à comunicação por mensagens instantâneas trouxe, aos dias atuais, o formato das redes sociais como nós as conhecemos. A demanda foi tão grande que os servidores do “Friendster” não conseguiam suportar o monstruoso tráfego de dados, o que acabava gerando “quedas” inesperadas e constantes.

Estima-se que mais de 80% dos internautas de todo o planeta têm perfis em redes sociais. O maior site de relacionamentos do Brasil, o Facebook, possui uma estatística interessante: 27% dos cadastrados têm entre 18 e 24 anos. Não se pode ignorar, é verdade, que uma parcela considerável desse segmento é composto de menores que mentem a idade em seus perfis. Uma ferramenta tão robusta, capaz de publicizar opiniões, imagens, informações pessoais e pontos de vista tem precipitado a entrada de pessoas cada vez mais jovens num ambiente de responsabilidades jurídicas muitas vezes ignoradas até por usuários mais experientes.

Os direitos da personalidade representam um importante campo de normas a que se deve atentar quando se trata da utilização dos mecanismos e ferramentas das redes sociais. A divulgação de imagens e fotos que veiculam momentos de intimidade (que vão de uma simples “bebedeira” até uma orgia - caso da estudante Júlia Bueno) pode ser uma atividade arriscada e, muitas vezes, criminosa. As lesões aos direitos dos envolvidos podem não cessar mesmo com a remoção da foto ou da imagem indesejadas no perfil do divulgador.

Constituição e o Código Civil garantem ao cidadão brasileiro o direito de defender sua honra, sua imagem, seu nome, sua intimidade, sua integridade moral e física e sua vida privada. O Código Civil afirma que:

Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

Veja que, como afirmado anteriormente, se a fotografia infame não houver desaparecido em tempo hábil, o dano à imagem do lesado restará caracterizado e a indenização será cabível.

Casos em que a indenização é cabível, esta é mais fácil de ser alcançada pelo interessado quando a situação veiculada pela imagem não tenha sido fruto de sua vontade ou um ato voluntário que a vítima obviamente tentou esconder. Além disso, outra variável que influencia na concessão da indenização é a fama da pessoa que se viu lesada: enquanto figuras públicas movem processos com quantias exorbitantes baseados em simples postagens no facebook, a maioria das pessoas tem que se contentar com o Juizado de Pequenas Causas, que dá, no máximo, dez mil reais de consolo ao ofendido.

Quando a publicação não parte de usuários comuns da rede social, mas do próprio servidor, a situação torna-se ainda mais complicada. É necessário recorrer à via dada pelo próprio site, devendo-se preencher muitos campos e termos de compromisso a fim de que, quiçá, seja removido o conteúdo indesejado. Se isto não acontecer, o ônus fica com a vítima, já que, segundo advogados especializados, as redes sociais demoram a retirar o material, especialmente o Orkut (pertencente ao Google), dando tempo suficiente para que o conteúdo se espalhe, potencialmente de forma viral, rede mundial de computadores adentro. Algumas empresas especializaram-se em rastrear estes materiais indesejados pela internet e eliminá-los um por um. Todavia, é um serviço caro, que fica na casa dos milhares de reais.

Existem implicações das redes sociais ainda no mundo do trabalho. Inicialmente, quando os chamados headhunters – pessoas que buscam os melhores candidatos para trabalhar em uma empresa ou outra – deparam-se com um perfil em alguma rede social, eles procuram por certos indícios de irresponsabilidade ou outras qualidades não desejáveis para um empregado. Por exemplo, se encontram conteúdo considerado imoral pelo senso comum, como fotos de festas onde o dono estivesse inebriado por uso de álcool ou outras substâncias ilícitas, brincadeiras de humor negro e assim por diante, dificilmente isto não será considerado na seleção dos candidatos. Algumas vezes, a conduta que os empregadores não desejam não é demonstrada pelos excessos cometidos, pois isto acontece, mesmo que a frequência varie, com todos nós. O problema, no caso, seria a falta de discrição que o candidato mostra ter quando torna públicas essas ocasiões.

O segredo para lidar com a exposição que as redes sociais propiciam, quando se pensa em sua relação com o mundo do trabalho é portar-se, naquelas, da mesma forma que se portaria neste, com zelo e cautela, pois as consequências das ações no ambiente virtual muitas vezes são as mesmas daquelas no mundo real, apesar dos dois serem tão diferentes. Exemplo disto ocorre quando um empregado compartilha no Facebook informação que denigra a imagem de seu empregador ou empresa, tal qual a perda de clientes, o não fechamento de um negócio ou a impossibilidade de participar de uma licitação. Conforme jurisprudência do nosso Supremo Tribunal Federal as pessoas jurídicas possuem alguns Direitos da Personalidade, como o direito à honra, boa fama, entre outros. Por isso, uma postagem com o referido conteúdo poderia ensejar, sem maiores discussões, uma demissão por justa causa, de acordo com o artigo 482 da CLT (ato lesivo da honra e boa fama do empregador).

Um caso interessante que pode demonstrar as consequências do uso indevido das redes sociais é o do brasileiro que foi visitar a Austrália, mas foi proibido de entrar no país após as autoridades locais verem em seu Facebook que o turista havia combinado com um colega australiano de tocar em determinada casa noturna de lá. Devido ao fato de só ter visto para fins de turismo, o brasileiro foi obrigado a retornar a sua terra natal.

As redes sociais são, de fato, um importante instrumento de comunicação que proporciona uma grande liberdade a seus usuários na hora de se comunicar com seus colegas virtuais, permitindo que se relacionem apenas com pessoas com quem tenham interesses em comum.

O comum é que os jovens se comuniquem de forma despojada com conhecidos da escola, faculdade, festas, etc.; enquanto que os mais velhos se agrupem com seus antigos amigos, por vezes com quem não se encontravam há muito, e compartilhem de velhas histórias, gírias e memórias. Isto ocorre sem que um grupo cause estranhamento ou incômodo a ninguém, exatamente porque as agregações se dão por interesses comuns.

Assim, as redes sociais têm potencial para durar muito tempo, dependendo apenas da existência da internet. Por isso devemos perceber o desafio que esta ferramenta de comunicação em massa apresenta ao Direito, que deve agora tutelar todas as formas de interação interpessoal que ocorram no ambiente das redes sociais. Enquanto isso, aquele que utiliza tal ferramenta ter consciência que a responsabilidade que recai sobre ele no mundo virtual é praticamente a mesma que aquela do mundo real. Com isso, propõe-se que seja dada orientação desde cedo para que as pessoas não caiam em armadilhas que elas mesmas criaram. Isto seria uma responsabilidade tanto dos pais, que já se familiarizaram com a inovação quanto das escolas, em disciplinas que abordassem direitos e deveres ligados à cidadania e à Personalidade.

Postado originalmente no JusBrasil

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Facebook: dicas para saber se seu amigo é um fake




Via pena Digital

Conforme pesquisa realizada em 2012, mais de 8% dos perfis no Facebook eram fakes, totalizando mais de 83 milhões de perfis.
 
A partir de outro estudo, divulgou-se que 97% dos fakes indicavam ser do sexo feminino, e 58% desses dizem ser bissexuais. Os perfis reais são formados por 40% de público feminino: veja o que postei naquele artigo é só uma dica de como saber se o seu "amigo" é um fake. Não se precisa, porém, de grandes conhecimentos ou truques digitais para se concluir que uma pessoa é ou não quem diz que é.

Vamos a algumas dicas simples e importantes:
 
- o indivíduo não publica muitas fotos de si próprio, ou, usando a palavra do momento, não publica selfies;

- o indivíduo não publica foto dele com amigos;

- as fotos que possui em sua galeria são de paisagens, desenhos, frases e pensamentos etc.;

- os fakes, ao contrário dos perfis reais, procuram deixar suas fotos disponíveis para qualquer pessoa;
 
- ele não costuma atualizar com frequência seus perfis;
 
- eles não possuem vários amigos com quem conversam sobre determinado fato que conviveram no dia anterior, na semana passada, ou uma festa que participaram, etc.;
 
- o indivíduo não possui vários amigos que demonstram que o conhecem;
 
- desconfie de perfis criados recentemente, mas que já possuem uma enorme relação de amigos, dos mais diferentes lugares do país;
 
- o indivíduo não mostra fotos da cidade em que mora;
 
- dificilmente você encontrará um fake que não seja esteticamente bonito;
 
- pode ser que mostre fotos com amigos, mas não indica quem são, e nem esses amigos compartilham as fotos ou comentam sobre elas;
 
- se menciona ter parentes, cuidado para não acreditar naqueles perfis que estão vinculados a esses parentes, pois também podem ser fakes. Siga as mesmas dicas acima para saber se esses "parentes" não são fakes;
 
- se você está se relacionando com uma pessoa (namorado, amigo confidencial) sem ter certeza quem ela seja, tome muito cuidado. Por segurança, não inicie um relação dessa sem ter certeza se a pessoa é quem diz ser;
 
- se num relacionamento via Facebook, a pessoa não quer enviar fotos feitas naquele momento que conversa com você, ela poderá estar escondendo algo, levando à sugestão de ser ela um fake;
 
- o fato de ter no perfil de seu amigo fotos que você não consegue encontrar através da dica que postei no artigo acima mencionado não quer dizer que ele NÃO seja um fake. Fotos que nunca foram postadas na web podem ser usadas nos perfis, sem serem da pessoa que possui esse perfil. Por exemplo: fotos de câmera ou pen drive ou CD furtados/perdidos. As fotos existentes nesses objetos passam a ser usadas como se fosse da pessoa que se apropriou delas, usando-as em seu perfil fake.
 
Não busque uma prova para sua dúvida; procure fazer amizade/ter relacionamento com quem prove ser quem diz ser.

Como saber se um perfil é fake


Via Pena Digital

Durante o período eleitoral, aumentou muito no Twitter e Facebook pessoas que dizem ser quem não são. Ou seja, inventam um nome e incluem no perfil uma foto de uma pessoa qualquer - geralmente estrangeira. Pronto. Há um nome e um rosto. Foi criado um perfil falso (fake).

Agora, faltam os "amigos" para iniciarem a divulgação de fatos não verdadeiros ou para praticarem crimes contra a honra ou para qualquer outra finalidade.

Pelo que se suspeita, os criadores desses fakes utilizados para divulgação de conteúdo político são indivíduos filiados a partidos que não têm coragem de fazer críticas usando seus próprios nomes. Se elas fossem coerentes e tivessem como objetivo contribuir para que tivéssemos uma cidade melhor, seria possível aceitá-los em nossas redes sociais. Entretanto, sabemos que o interesse é estritamente pessoal, partidário e oportunista, quando não criminoso.

Mas como saber se o "amigo" que você aceitou no Facebook ou Twitter é um fake?

Para quem não sabe como descobrir um fake através do Google, vou explicar como se faz.

Primeiramente, vamos a uma dica: só aceite os "amigos" que possuem um rosto ou que você saiba quem é o indivíduo que está representado pela imagem ou desenho usado na identificação.

Caso você não conheça o rosto ou o nome, faça o seguinte:


1) Acesse o perfil do indivíduo que solicita amizade;


Este é um perfil fake que está sendo usado em Imbituba


2) copie a imagem (botão direito do mouse - copiar imagem) da pessoa mostrada no perfil da rede social;



3) acesse o site do Google e escolha a opção imagem;


4) na barra de pesquisa, clique no ícone que representa uma câmera fotográfica;


5) cole a imagem copiada na nova barra de pesquisas que acabou de abrir;


6) a imagem será convertida em um endereço, como você poderá ver abaixo, neste exemplo. Clique em pesquisar;



7) com os resultados que aparecerem, você poderá saber se aquela imagem é mesmo da pessoa daquele perfil ou se ela foi copiada de algum local da web.



Veja que aparecem na web várias fotos dessa pessoa, a qual é um cantor mexicano, de nome Raul Sandoval.

Se você, porém, mesmo sabendo que ele é um fake, gosta de ler o que ele posta no perfil e, ainda, compartilha o conteúdo, plagiarei Sílvio Santos: "é por sua conta e risco". Saiba que você está sendo conivente com atitudes ilegais, como também, em vários casos, compartilhando crimes contra a honra.

Para quem deseja ter em sua lista de "amigos" apenas indivíduos existentes no mundo real, tome os cuidados expostos acima, evitando surpresas desagradáveis.

Se quiser tomar uma atitude ainda mais correta, denuncie.

Para a rede Facebook, acesse este link: http://www.facebook.com/help
Para o Twitter, acesse o link : https://support.twitter.com/forms/impersonation

As denúncias podem ser feitas a respeito de qualquer outro fato, como importunação a você, ou que esteja no rol das violações às políticas adotadas pelas respectivas redes sociais.

Em razão das quase 10 mil visitas recebidas neste artigo, copiado por diversos blogs e bastante compartilhado nas redes sociais, além dos emails que recebo solicitando algum esclarecimento a mais, gostaria de acrescer algumas informações que podem ser úteis a quem buscou aqui uma resposta a seu objetivo.

O fato de você não encontrar na internet uma imagem igual à do perfil que você questiona, não significa que o perfil não seja um fake. O que mostrei neste artigo foi apenas um modo de se tirar a dúvida, a qual poderá não ser sanada nunca, a não ser que você mantenha contato pessoal e visual com o seu(ua) amigo(a).

Outras dicas úteis: não busque pesquisar apenas a foto do perfil, mas outras que estejam em álbuns do perfil; duvide do perfil que não tenha atualização constante ou que pouco fala de sua vida cotidiana.

Se alguém tiver mais alguma dica, favor enviar para acrescentar ao artigo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Difamação publicada na rede social Facebook culmina em condenação de servidora pública ao pagamento de indenização para reparação de danos morais

Por Higor Souza no JusBrasil
Uma turismóloga, assessora técnica integrante da Gerência de Gestão do Turismo do Governo do Estado do Espírito Santo, fora condenada a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais).

A servidora pública, através da rede social Facebook, divulgou imagem de evento realizado por uma famosa casa noturna da cidade de Vitória/ES, ocasião em que seria comemorado o aniversário de uma promotora de eventos da casa, postando ofensas de cunho sexual e depreciativo contra a referida profissional.

Inconformada com as ofensas, a promotora noticiou o caso à autoridade policial competente, concluindo o Delegado de Polícia da Delegacia de Repressão aos Crimes Eletrônicos:

terça-feira, 15 de julho de 2014

Debate no Facebook - Por que a renda é tão desigual no capitalismo?


Ernani Junior Para quem quer uma discussão de nível, vale ler o texto anexado no link abaixo. Longo, mas muito elucidativo.

Falar sobre as diferenças sociais, as distâncias entre as rendas, é algo difícil, mas que tem solução a longo prazo, e não se resolve por Lei e Impostos elevados, mas com o bom uso dos que á são recolhidos. O caminho? Educação e saúde, desde a infância. Sempre falo que sou da época em que a educação do estado era a melhor, salvo alguns grandes colégios, e hoje é o oposto. Deixou-se de investir em formação e passou-se a investir em informação e desintegração dos grupos. Uma criança precisa de muito logo cedo, para ser competitiva e crescer, desenvolver seu potencial. Não se resolve a diferença de rendas só com bolsas. Enfim, um longo e interessante texto. Vale ler e depois comentar. Mas, por favor, comente apenas depois de ler. Confira neste link: http://goo.gl/vEFNMA


Segue abaixo o debate sobre o tema realizado no grupo Consciência Política Razão Social no Facebook.

Ed Lascar - Boa dica, Ernani. Vou tentar ler mais tarde...estou super atrasado em leituras mis...

Nelson Nascimento Filho - Achei interessante algumas afirmações no texto. Parecem demonstrar um total desconhecimento do autor (gostem ou não) que fez uma análise seminal no capitalismo, Karl Marx. E, segundo entendi, a questão de fundo é muito antiga: querem apresentar uma alternativa à mudança radical do modelo de sociedade capitalista. Apostam na reforma da sociedade sem tocar no ponto central já demonstrado por Marx: o crescimento do capital é inexorável e esse crescimento produz, cada vez mais, concentração de capital de um lado e pobreza de outro. É claro que, reconhecidamente por Marx, o capitalismo foi e ainda é a maior força produtivo já criada pelo homem. Quem já leu o Manifesto Comunista há de se lembrar do elogio que Marx faz à classe burguesa e seu poder revolucionário que, através das forças sociais que consegue liberar, alavanca o desenvolvimento humano até a patamares inimagináveis. Mas tudo isso tem um custo. E a grande questão ainda está por ser resolvida: que sociedade poderemos construir que alie o poder de construção do capitalismo e não leve junto a concentração de renda e a desigualdade? Pelo que li, o texto adota a linha que é possível construir essa sociedade dentro do capitalismo. Sinceramente, tenho minhas dúvidas!

Alaor Plaster Pimenta - Amigo Ernani, li só o seu cabeçalho... já diz tudo.

Ernani Junior - Na verdade Alaor Plaster Pimenta, diz um pouco, mas no fundo é meio contraditório no corpo. Mas o autor defende que o capitalismo precisa ser revisto, como em alguns países, mas que só ele pode reduzir a disparidade,poiso comunismo e o socialismo não cumpriram esta missão e estão em declínio/acabados nos países evoluídos. O capitalismo é a forma mais eficaz de se produzir mobilidade social e de facilitar o fim da desigualdade, mas precisa de oferecer condições básicas, como ensino de qualidade e saúde idem. (O básico) e dá exemplos já conhecidos, como Dinamarca e Suécia. Ele menciona que com a elevação do ensino de qualidade e da formação, os jovens podem ter cargos melhores e mais remunerados. Diz que o sistema de bolsas, criado pelo PSDB e aproveitado pelo PT, tem um fundo apenas emergencial e deveria ser melhor usado. O autor do texto tem uma boa visão de mundo e de economia, assim como das teorias, e vê a necessidade de se manter a meritocracia, mas não sem a formação e não sem a saúde (ligada inclusive, ao saneamento básico.)

Ernani Junior -  Nelson Nascimento Filho, o autor mostra muito conhecimento de todas as linhas, e mostra que o exemplo seria a Dinamarca. A vantagem vem de diminuir as desigualdades pelo estudo (não o estudo politizado, mas real e aberto a tudo e todos) e a uma saúde publica bem estruturada, que permite o crescimento e apoio ao jovem desde o nascimento. Aí teremos condições de oferecer o fim das desigualdades. Mas sem a produtividade e meritocracia do capitalismo, não haveria renda ou capacidade de investimentos, e perderíamos muito do poder de formar e apoiar pessoas. Ele menciona que o comunismo ou socialismo, faliu no mundo civilizado, por tentar induzir esta desigualdade a zero, mas continua criando e mantendo-as. E assim é? Não vejo os presidentes dos países comunistas morando como o povo, usando os mesmos transportes, assim como os membros de direção. As desigualdades sempre existiram e existiram. Como fazer isso é a forma que ele diz: Usar bem os impostos com o povo, sem desvios. Isso não acontece com frequência.

Nelson Nascimento Filho - Pois é, Ernani! Mas eu sempre fico com um pé atrás quando alguém compara nosso país com os demais! Qual é a história da Dinamarca? Qual é o tamanho de seu território? Qual é o tamanho de sua população? Quais são os acontecimentos históricos que contribuíram para que a Dinamarca esteja onde está? Essas são questões que considero importantes! Comparações desse tipo, parecem-me muito rasas (sempre considerando que o texto não tem o compromisso de ser mais profundo). Além disso, há que se notar também onde ele está sendo veiculado. A revista exame é do grupo Abril, que é também "dono" da Veja! Então, como não há texto sem intenções políticas, para mim fica evidente que o autor segue a linha do reformismo. E eu, como já disse, tenho muitas dúvidas se é possível reformar a sociedade mantendo a lógica capitalista. Mas isso tudo é a minha modesta opinião!!

Nelson Nascimento Filho E só mais uma coisa! Nâo sei se é possível esse estudo "não politizado" ao qual você se refere! Tudo é política. Infelizmente, por nossa história e nosso analfabetismo político, entendemos (a maioria) por política essa coisa rasteira, abjeta que vemos nos jornais. É preciso que se resgate o termo político. Como já dizia Aristóteles, o homem é um animal político. Todos os seus feitos são políticos. Enquanto não se resgatar a palavra política no seu mais profundo significado, vamos ficar patinando na mesmice do senso comum que entende política como política partidária. Aí ficamos só na superfície mesmo!

Nelson Nascimento Filho Ah, esqueci de dizer! A reportagem cita o Armínio Fraga, provável ministro de economia do Aécio! Ou seja, taí um folheto de campanha para o Aécio. Para quem gosta, um bom desfrute! Eu passo!!!

Ernani Junior - Entendi Nelson. Mas, o que ele fala, historicamente, sobre o socialismo é verdade. Na Polônia e em outro pais mais do antigo bloco,foram proibidos os símbolos comunistas, comparados por eles aos nazistas. O socialismo, efetivamente não conseguiu acabar com as diferenças sociais, mas acabou com a força econômica dos países. A própria China mostra isso, fazendo a passagem de um para o outro, e é um pais tão grande quanto o nosso. Sobre o ensino politizado, polis, vem de grupo, cidade, e sim o homem é um ser politizado, pois vive em grupos e com regras. Mas qual a melhor forma de politizar um homem? De acordo com o Mesmo Aristóteles, seria ensinando-o a pensar por si e tendo como base o conhecimento geral, incluindo do antagônico, e não apenas de uma forma de pensar. A politização, vem do debate claro e baseado em fatos reais, e não em "histórias" contadas para se valorizar algo ou alguém, e desvalorizar o outro, pois ambos foram fatores que formaram o mundo atual. O ensino político como visto, é ideológico, e este compromete o aprendizado, pois é limitador. Assim como o homem é político ele é democrático no pensar, e deve ser assim. O real valor das coisas vem quando são adquiridas por quem luta, e o ensino deve mostrar isso, pelas notas e pela formação e informação, que (refriso) permite o livre arbítrio e escolha. Só para você entender o que penso, minha empregada tem uma filha, que estava num colégio estadual (fraco). Ajudei-a a conseguir uma escola particular pra colocar a filha dela, com bolsa de estudo, mas é uma escola religiosa, que não aceita o evolucionismo. Embora seja da religião dela, ela fez questão de ensinar à filha o evolucionismo, e foi contra a queima de livros proibidos pela religião. Ela entende que a filha dela deverá escolher o caminho, mas com base no conhecimento pleno e não no ideológico apenas, pois este é limitador e emburrecedor. Sobre a revista ser a Exame, nada impede que o texto seja bom.

Ernani Junior - Menciona também gente do PT. Mas entendo, de novo o seu viés. Como eu disse, o texto nos convida a pensar e questionar. A sair do ideológico apenas.

Ernani Junior -Tem um link aqui, que leva a um texto interessante (também publicado abaixo) sobre a ideologização. Vale ler. http://ghiraldelli.pro.br/como-denunciar-ideologia/

Nelson Nascimento Filho Obrigado pelo texto, Ernani Junior!! Vou ler!

Alaor Plaster Pimenta - Meus sinceros parabéns pela troca de diálogo, Nelson Nascimento Filho e Ernani Junior, gostei muito da prosa de vcs, alto nível... só gostaria de chamar a atenção quando o Nelson diz "reformar a sociedade mantendo a lógica capitalista."... aí eu digo e na manutenção da lógica socialista??? A questão não é reformar a sociedade... primeiramente tem que perguntar se a sociedade quer ser reformada, isso sempre foi um grande erro dos esquerdista que querem impor revoluções goela abaixo... nunca funcional em lugar nenhum... creio que precisamos persistentemente aperfeiçoar os instrumentos e mecanismos existentes na lógica sim: de uma economia de mercado, responsabilidade fiscal, democracia política e um combate implacável à corrupção... esse é o caminho... no resto é trabalhar, estudar e se divertir também um pouquinho, que ninguém é de ferro... um grande abraço aos dois!

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Justiça condena internautas por 'curtir' e compartilhar post no Facebook


Ao curtir ou compartilhar algo no Facebook o usuário mostra que concorda com aquilo que está ajudando a divulgar. Levando esse fato em consideração, o Tribunal de Justiça de São Paulo incluiu os replicadores de conteúdo em uma sentença, fazendo com que cada um seja condenado junto com quem criou a postagem.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Governo militar tailandês bloqueia Facebook


Objetivo é barrar protestos contra o golpe: "Nós bloqueamos temporariamente a amanhã vamos convocar um encontro com outras mídias sociais, como Twitter e Instagram, para lhes pedir cooperação", disse Surachai Srisaracam, secretário do Ministério de Informação e Tecnologia da Comunicação

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

As dificuldades de um mediador frente a multiplicidade de conceitos


Por Dag Vulpi

Alguns ocorridos recentes nesta magnífica rede social que é o Facebook, onde quase todos os cidadãos do mundo possuem o direito à participação, me fizeram refletir sobre alguns pontos. Foquei principalmente, talvez até por ser administrador de um deles, impressionado com a forma como os grupos que ali são criados conseguem atrair a atenção de muitos, e consequentemente à solicitação da maioria para tornarem-se membros daqueles.

Normalmente os grupos são criados com objetivos bem definidos, e suas concepções são “gestadas” durante ou na sequência de um bom debate realizado entre formadores de opinião sobre um assunto especifico e de interesse coletivo.

Nove entre dez grupos do Facebook possuem como foco principal o de tratar de assuntos relacionados à política. E é este detalhe, a política, que torna estes grupos tão interessantes, onde, bastará uma vírgula “atravessada” durante um debate para transformar o grupo num grande barril de pólvora. São nesses momentos de efervescência, e quase somente neles, que são lembrados da existência dos administradores, e nestes casos eles são “convidados” para mediar os ânimos, onde deverão atuar como um soldado do corpo de bombeiros, apagando o fogo o mais rápido e de forma a causar os menores estragos possíveis e voltar para o quartel.

Por serem previamente projetados, eles são na sua quase totalidade direcionados para determinada matiz ideológica político-partidária, seja ela, de esquerda, centro ou direita. O que deve ser evitado para a harmonia e bom entendimento entre todos os membros destes grupos é a miscelânea destas matizes, correndo um sério risco de fracasso os grupos que insistirem em não respeitar essas regras.    

Há alguns anos atrás, eu e mais alguns amigos resolvemos desafiar essas regras, imaginando ser possível que, com imparcialidade, bastante tato e muito bom senso poderiam ser ajuntados num mesmo grupo a multiplicidade de conceitos e culturas, inerentes aos variados membros que propúnhamos aglutinar. Cada um tendo que conviver da forma mais harmoniosa possível diante das diferenças dos outros. Assim nasceu o grupo Consciência Política e Razão Social.

No inicio, tendo o grupo um número reduzido de membros a tarefa de mediar possíveis divergências era fácil de ser administrada, porém, com o sucesso do grupo e o consequente aumento no interesse de cada vez mais membros solicitarem a participação, as coisas começaram a ficarem mais difíceis, e um complicador maior foi o fato de, mesmo entre os criadores do grupo que haviam idealizado um espaço suprapartidário, existirem alguns que não conseguiam mais manter uma postura neutra diante de determinadas duras críticas, que nitidamente eram direcionados propositalmente para desestabilizá-los.      

No inicio os ânimos eram contidos entre nós mesmos através de mensagens inbox, mas com o passar do tempo à situação foi ficando incontrolável, chegando ao ponto de haver um racha entre os criadores do grupo. A situação saiu do nosso controle e só haviam duas saídas, ou aqueles que, por estarem sofrendo pressão de determinada parcela de participantes por fazerem parte de uma mesma corrente ideológica assumiam o comando e o transformavam num espaço partidário, como tantos outros já existentes, ou eu assumiria por conta e risco a defesa da manutenção do grupo conforme ele havia sido idealizado, ou seja, lutaria pela manutenção do espaço suprapartidário. Infelizmente não foi possível haver um acordo entre nós criadores do grupo, e a minha postura de defender a continuidade do grupo conforme ele foi idealizado, custaram-me algumas amizades e uma enxurrada de críticas, vindas principalmente de membros que tentaram de todas as maneiras tornar o espaço POLI em UNI.

O tempo passou, as feridas cicatrizaram, e alguns dissidentes retornaram.

Porém, afirmo que seria impossível manter o grupo minimamente coerente, e com um relacionamento satisfatório entre os membros apesar de tantas diferenças, caso eu tivesse alguma preferência partidária. Quem de fato me conhece sabe o quanto eu gosto de política, inclusive das participações ativas que já tive à frente de executivas de partidos políticos do meu município. Mas consigo, apesar de muitos não concordarem manter-me apartidário, não confundir com apolítico, e certamente é por este motivo que consigo, ainda que da forma que não é a mais desejável, manter a unidade do grupo.  

A interação harmoniosa numa rede social não é tarefa fácil, dada à multiplicidade de conceitos e culturas que o tempo lapidou em cada um de nós.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Críticas ao Brasil e a seu povo é tema de debates nas redes sociais


A revista de esportes francesa (France Football) usou 12 páginas em uma de suas publicações para fazer um crítico resumo sobre o Brasil, e, apesar de ser uma revista esportiva ela não se ateve somente ao esporte e a copa do mundo, mas estendeu suas “observações” para outras áreas, dentre elas a política, a da segurança, a econômica, a da saúde e da educação do Brasil.

A reportagem da Revista France Football sobre mundial no Brasil, que apresentava algumas críticas ao mundial, especialmente sobre a segurança e as manifestações, acabou tendo uma versão em português bem diferente da original sendo divulgada por inúmeros blogs e fóruns de discussão na internet. Apesar de quase todos os pontos levantados serem reais, preocupantes e motivo de indignação, o texto sendo divulgado é na verdade um HOAX, por não constar da matéria da revista francesa. É o problema de muitos blogueiros republicarem textos sem a devida análise e investigação. Por outro lado acabou atraindo atenção para nossa triste realidade.  

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Facebook lança nova ferramenta de "melhores momentos"

Através de uma coletânea de fotos, cada usuário pode ver os momentos mais marcantes desde quando ingressou na rede social

Nesta terça-feira (4), o Facebook comemora dez anos e aproveitou a oportunidade para lançar uma nova ferramenta. Através de um vídeo personalizado, cada usuário pode mostrar seus "melhores momentos" com as suas fotos. As pessoas podem acessar o vídeo por meio da páginahttps://www.facebook.com/lookback 
 
A ferramenta mostra uma coletânea de fotos com os momentos mais marcantes desde quando usuário entrou para o Facebook.
 
Divulgação























A nova ferramenta mostra a data em que o usuário entrou e as primeiras ações, as publicações mais curtidas, além de uma montagem com as principais imagens que o usuário postou e a data delas.

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

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