Há anos que Demóstenes “30%” Torres vem sendo cultuado pela mídia, apesar de as suas relações perigosas com o crime organizado de Goiás serem do conhecimento até da Procuradoria-Geral da República e de toda a grande imprensa desde 2009.
Sempre foi enorme o prestígio de Demóstenes entre os mais bravios pit-bulls da imprensa golpista, que, depois de a porta ter sido arrombada, assumem ares de isenção ao divulgarem o que já não haveria mais como esconder.
O simbolismo que as relações escandalosas do senador do DEM de Goiás com o crime organizado encerram, é arrasador. Não houve dia, na última década, em que ele não aparecesse em destaque na Globo, na Veja, na Folha ou no Estadão acusando adversários ou sendo incensado.
Figurinha fácil nos blogs de Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes ou Ricardo Noblat, entre outros, era sempre usado para atacar “a corrupção do PT” ou as cotas étnicas nas universidades, das quais, ao lado do sociólogo Demétrio Magnoli, é considerado o maior