

“A
doutora Raquel Dodge é a primeira mulher a ser nomeada para a
Procuradoria-Geral da República”, afirmou o porta-voz. A indicação de Temer
ainda depende de aprovação pelo Senado antes da nomeação.
Nesta
quarta-feira (28), Temer recebeu a lista tríplice com o resultado da consulta
feita aos membros do MP sobre a troca. Raquel foi a segunda colocada na
votação, realizada ontem (27). Esta é a primeira vez em 14 anos que o
presidente não escolhe o candidato que recebeu o maior número de votos.
Além
de depender de aprovação pelo Senado, a troca será efetivada somente no dia 17
de setembro, quando termina o mandato de Janot, responsável por centenas de
processos contra políticos envolvidos na Operação Lava Jato, incluindo a
denúncia recente apresentada contra Temer.
A
lista tríplice foi criada em 2001 e é defendida pelos procuradores da República
como um dos principais instrumentos de autonomia da carreira. De acordo com a
Constituição, o presidente da República pode escolher qualquer um dos mais de
1.400 dos membros da carreira em atividade para o comando da PGR. Desde 2003,
no entanto, o nomeado é o mais votado pelos membros da ANPR.
O
vice-procurador Eleitoral, Nicolao Dino, foi o candidato mais votado pelos
membros do Ministério Público Federal em todo país, com 621 votos, seguido por
Raquel Dodge (587 votos) e Mauro Bonsaglia (564 votos).
Mestre
em Direito pela Universidade de Harvard e integrante do Ministério Público
Federal há 30 anos, Raquel Dodge é Subprocuradora-Geral da República e atua em
matéria criminal no Superior Tribunal de Justiça. Pelo terceiro biênio
consecutivo, ela ocupa uma cadeira do Conselho Superior do Ministério Público.
A possível futura procuradora-geral da República foi procuradora federal dos
Direitos do Cidadão Adjunta e auxiliou a redação do 1° Plano Nacional para
Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil.
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Dag Vulpi