O
ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, fez coro com o presidente Michel
Temer, que minimizou a derrota do governo na rejeição do parecer do senador
Ricardo Ferraço (PSDB-ES) do texto principal da reforma trabalhista na Comissão
de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. Em vídeo divulgado em sua conta no
Twitter, Padilha disse que a derrota na CAS é algo “corriqueiro” no Congresso
antes de uma aprovação em plenário.
Saiba
mais:
“A
votação da reforma trabalhista hoje na Comissão de Assuntos Sociais do Senado
trouxe algo que é corriqueiro na lide parlamentar. Perde-se na comissão e ganha
no plenário. Aliás, isso já aconteceu na Câmara dos Deputados com esse mesmo
projeto”, disse.
O
ministro procurou traçar um roteiro do que poderá ser visto nos próximos dias
em relação a uma aprovação definitiva da reforma no Senado. “Na semana que vem
[teremos] a votação na Comissão de Constituição de Justiça, onde temos
convicção plena de que vamos aprovar. E depois iremos ao plenário, onde temos
certeza que teremos aprovação por uma margem bastante dilatada de votos. E com
essa aprovação, estaremos dando início ao que todo o Brasil espera, a geração
de milhões de empregos para trazer mais tranquilidade ao povo brasileiro”,
concluiu Padilha.
O
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também divulgou vídeo no Twitter em
que considera “corriqueira” a rejeição da reforma pela Comissão de Assuntos
Sociais do Senado. Ele reiterou que a equipe econômica continua a trabalhar com
a expectativa de que o texto seja aprovado no plenário da Casa.
“A
expectativa continua sendo de aprovação normal. Episódios como esses são
absolutamente corriqueiros e esperáveis dentro do processo legislativo. Em
resumo, nosso plano de trabalho está baseado na hipótese de que ela será
aprovada e estamos bastante serenos quanto a isso”, declarou Meirelles.
O
relatório da reforma trabalhista, do senador Ricardo Ferraço foi rejeitado por
10 votos a 9, no início da tarde de hoje (20), na CAS. Com a rejeição do
relatório de Ferraço, o voto em separado apresentado pelo senador Paulo Paim
(PT-RS) foi aprovado por unanimidade e segue agora para a Comissão de
Constituição e Justiça, onde o relator é o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Em
viagem oficial à Rússia, Temer comentou o assunto e afirmou que “é natural” uma
derrota antes da votação em plenário. “Isso é muito natural. Passa por várias
comissões, ganha numa perde na outra. O que importa é o plenário”.
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