
Após o texto ser rejeitado, hoje pela manhã, na Comissão de Assuntos Sociais, Jucá ressaltou que a tramitação do projeto seguirá conforme o calendário previsto, com votação sobre a constitucionalidade na CCJ, no dia 28. Em seguida, os pareceres das três comissões serão encaminhados ao plenário do Senado.
Saiba
mais:
Lá,
segundo ele, os governistas apresentarão um requerimento de preferência para
que os senadores discutam e votem o relatório favorável ao projeto já aprovado
na Comissão de Assuntos Econômicos. Assim, se esse relatório for aprovado, os
demais, inclusive o da CAS pela rejeição, serão considerados prejudicados e a
matéria ficará aprovada.
Como
Jucá pretende colocar também pedido de urgência após a votação na CCJ, se forem
apresentadas emendas ao texto no plenário, elas não precisarão de novo parecer
sobre a constitucionalidade. Isso evitará atrasos na votação da matéria, na
avaliação dele.
Questionado
se houve erro de cálculo do governo, o que levou à derrota de hoje na CAS, Jucá
minimizou. “O que houve foi a ausência de um senador e, portanto, com a votação
do suplente, nós terminamos tendo um revés que faz parte da política. A
oposição comemora como uma vitória no embate político, mas, tecnicamente e na
parte estrutural da proposta, não há nenhum óbice, nenhum prejuízo à reforma
trabalhista. Nós temos maioria, vamos aprovar na CCJ e no plenário do Senado”,
afirmou.
A
oposição, no entanto, não pretende deixar que a urgência seja aprovada na CCJ.
Segundo a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a vitória na CAS “deu um gás” para
os oposicionistas, que ficaram mais animados para a disputa com o governo. Eles
farão uma reunião às 19h para definir estratégias regimentais para as próximas
votações da reforma.
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