O
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou hoje (3) pedido
de liberdade ao ex-ministro Antonio Palocci, preso desde setembro na Operação
Lava Jato. O habeas corpus chegou ao Supremo na sexta-feira (26).
L
eia também:
Na
decisão, o ministro entendeu que não há nenhuma ilegalidade na decisão do juiz
federal Sérgio Moro, que determinou a prisão.
"O
deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional
por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação
demonstrada nos autos representar manifesto constrangimento ilegal, o que,
nesta sede de cognição, não se confirmou", afirmou o ministro.
Palocci
e mais 14 pessoas são réus em uma ação penal relatada por Sérgio Moro. Todos
são acusados dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
De
acordo com a Polícia Federal, a empreiteira comandada por Marcelo Odebrecht
tinha uma “verdadeira conta corrente de propina” com o PT. Para os
investigadores, a conta era gerida pelo ex-ministro Palocci.
Segundo
os investigadores, os pagamentos ao ex-ministro eram feitos por meio do Setor
de Operações Estruturadas da empreiteira, setor responsável pelo pagamento de
propina a políticos, em troca de benefícios indevidos junto ao governo federal.
A
defesa de Palocci nega as acusações e sustenta que Sérgio Moro é parcial na
condução do processo.
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