O
líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, disse nessa segunda-feira
(30) que a mobilização convocada para hoje (30), em Caracas, será na sede do
Ministério do Interior e não mais nas embaixadas, como estava previsto. Ele
denunciou um suposto plano para "atacar" as sedes diplomáticas. A
informação é da Agência EFE.
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"Ficou
cancelada essa visita às embaixadas, não vamos para as embaixadas. Sabemos, de
pessoas dentro do governo, do plano que tinha sido montado para atacar as sedes
diplomáticas", advertiu Capriles, em entrevista divulgada nas redes
sociais.
A
oposição tinha chamado os manifestantes a se mobilizar nas várias embaixadas e
consulados credenciados no país, um dia antes da reunião de chanceleres que
será realizada pela Organização dos Estados Americanos (OEA) para analisar a
crise venezuelana.
Capriles
afirmou que a intenção do suposto esquema é "refutar, continuar no
processo de deslegitimar um protesto que tem a verdade na sua mão".
O
governador do estado de Miranda disse ainda que os manifestantes seguirão para
a sede do Ministério do Interior e Justiça, em Caracas, "um dos grandes
culpados de todas as mortes, dos feridos e por tudo que está ocorrendo no
país".
"Isso
que aconteceu hoje, todos esses feridos, tudo (que) ocorreu no dia de hoje,
vamos encontrar amanhã nas ruas do país", disse o dirigente do partido
opositor Primeiro Justiça, ao se queixar da atuação da polícia contra os
protestos.
Há
dois meses, uma onda de manifestações a favor e contra o presidente Nicolás
Maduro começou na Venezuela, deixando 59 mortos e milhares de feridos.
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