A
Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a próxima
terça-feira (2) a retomada do julgamento do pedido de liberdade do
ex-ministro José Dirceu, preso por determinação do juiz federal Sérgio Moro na
Operação Lava Jato. Dirceu está preso desde agosto de 2015 no Complexo
Médico-Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba.
Leia
também:
Na
sessão, os ministros voltarão a discutir a validade da decretação de prisões
por tempo indeterminado na Lava Jato. Na sessão da semana passada, houve apenas
um voto, o do relator, Edson Fachin, a favor da manutenção da prisão. A sessão
foi interrompida para ampliar o prazo para que os advogados de Dirceu e do
Ministério Público Federal (MPF) possam se manifestar. Faltam os votos dos
ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
Em
seu voto, Fachin concordou com os argumentos utilizados por Sérgio Moro para
manter a prisão de Dirceu e disse que há várias provas de “corrupção sistêmica”
na Petrobras, fato que deve ser interrompido pelas prisões preventivas.
Em
maio do ano passado, José Dirceu foi condenado a 23 anos de prisão pelos crimes
de corrupção e lavagem de dinheiro. Na sentença, Moro decidiu manter a prisão
preventiva. Posteriormente, o ex-ministro da Casa Civil teve a pena reduzida
para 20 anos e 10 meses. Ele foi acusado de receber mais de R$ 48 milhões por
meio de serviços de consultoria, valores que seriam oriundos de propina
proveniente do esquema na Petrobras, de acordo com os procuradores da Lava
Jato.
Defesa
No
STF, a defesa de Dirceu sustentou que o ex-ministro está preso ilegalmente e
deve cumprir medidas cautelares diversas da prisão. Os advogados também
argumentam que Dirceu não oferece riscos à investigação por já ter sido
condenado e a fase de coleta de provas ter encerrado.
devagar estao soltando todos..............
ResponderExcluir