Após
aprovação da reforma trabalhista, o líder do governo na Câmara dos Deputados,
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que o governo vai convencer a base a votar
favorável à reforma da Previdência. O texto-base da reforma trabalhista foi
aprovado com 296 votos, quantidade insuficiente para promover alterações na
Constituição, caso da reforma da Previdência, em que são necessários, no
mínimo, 308 votos.
Leia
também:
Questionado
se o quórum foi baixo, Ribeiro disse que o governo conseguiu uma “votação expressiva”. “Não considero um quórum baixo, considero um
quórum alto, evidente que essa matéria não era constitucional, era uma matéria
simples. Mesmo assim tivemos uma votação superior às votações que tivemos antes”,
disse.
Segundo
Ribeiro, o governo pretende manter o cronograma acordado e que prevê a votação
do parecer do relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA), na próxima semana, no dia
2 de maio. “Estamos vencendo as etapas do
desafio que temos pela frente. Agora vem a etapa do convencimento, da
explicação do texto do relator. Enquanto era para estarmos dedicados a reforma
da Previdência, estávamos tratando da reforma trabalhista e agora vamos centrar
força com os líderes todos [da base] sobre a reforma da Previdência”,
disse.
A
previsão é que o texto seja levado para votação em plenário no dia 8 de maio,
em primeiro turno. O texto apresentado por Maia preservou o teor da proposta do
governo, mas flexibilizou alguns pontos, entre eles o que estabelece a idade
mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres para a aposentadoria.
Além disso, eleva o tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 25 anos. Maia
fez ainda uma série de alterações após críticas e reivindicações de deputados
da oposição e da base governista.
Segundo
o líder, após a aprovação dos projetos de terceirização e da reforma
trabalhista, a alteração nas regras da Previdência será o terceiro “ajuste”
promovido pelo governo. “Vencemos a
terceirização e agora aprovamos com uma larga margem, porque era um projeto de
maioria simples [a reforma trabalhista]. Agora, vencida essa matéria, vamos nos
deter na votação da Previdência que é o terceiro e último ajuste nessa primeira
fase que temos como desafio para o país”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi