Com
o plenário praticamente vazio, o deputado Arthur Maia (PPS-BA) concluiu a
apresentação do relatório final da Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
287/16, iniciado na manhã de hoje (19). Maia, que é o relator do projeto na
comissão especial que trata da reforma da Previdência, chegou a recomeçar a
leitura do parecer, mas houve acordo para que o relatório fosse dado como lido.
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Como
já estava previsto, foi concedida vista coletiva a pedido de vários deputados.
Com isso, a discussão da proposta será feita na terça e quarta-feira da próxima
semana, conforme anunciado pelo presidente da comissão especial, deputado
Carlos Marun (PMDB).
A
leitura do texto na comissão começou na manhã desta quarta-feira, mas foi
interrompida por volta das 12h30 para que o plenário da Câmara pudesse votar os destaques ao projeto de lei da recuperação fiscal dos
estados superendividados. O colegiado só retomou os trabalhos por volta das 20h
desta quarta-feira, após a aprovação pelo plenário do regime de urgência para o projeto de lei (PL) 6787/16,
que trata da reforma trabalhista.
Pela
manhã, na comissão, foram lidas 53 das 188 páginas do relatório. Entre as
mudanças apresentadas, uma das principais foi a redução a idade mínima para a
aposentadoria das mulheres de 65 anos para 62 anos. Houve acordo entre oposição e base do governo para que a
votação do texto no colegiado seja feita apenas no dia 2 de maio.
Aposentadoria de policiais
Já
durante a noite, Arthur Maia apresentou uma errata ao texto substitutivo
divulgado pela manhã. Nela, o relator diz que os agentes penitenciários não
foram incluídos nas regras especiais para policiais que prevê aposentadoria com
idade mínima de 55 anos.
Inicialmente
a categoria estava incluída nas regras que, caso o texto seja aprovado, serão
aplicadas aos policiais federais, rodoviários federais, ferroviários federais e
policiais civis.
Ele
também afirmou que foi modificada uma das regras de acesso aos benefícios
assistenciais relacionadas à comprovação da carência dos segurados. O relator
disse ainda que serão revistas as regras de transição para os servidores
públicos que entraram no sistema até 2003 porque as regras propostas não
estariam respeitando a "expectativa de direito" destes servidores.
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