Segundo a Polícia Federal,
a prisão faz parte de investigações relativas ao uso do Programa Cheque
Cidadão, em Campos, onde Anthony Garotinho é secretário de Governo Renato
Araújo/Arquivo Agência Brasil
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Da Agência
Brasil
A defesa do
ex-deputado federal Anthony Garotinho recorreu hoje (16) ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) para tentar deixar a prisão. Garotinho foi preso na manhã
desta quarta-feira pela Polícia Federal após determinação da Justiça Eleitoral
de Campos dos Goytacazes, no norte do Rio de Janeiro, sob a acusação de compra
de votos. O habeas corpus será julgado pela ministra Luciana Lossio.
Segundo a
Polícia Federal, a prisão faz parte de investigações relativas ao uso do
Programa Cheque Cidadão, em Campos, onde Garotinho é secretário de Governo. A
mulher dele, Rosinha Garotinho, é prefeita.
A defesa de
Garotinho sustenta que a "prisão é arbitrária, ilegal e baseada em fatos
que não ocorreram". O advogado Fernando Augusto Fernandes, responsável
pela defesa de Garotinho, disse que o decreto de prisão ocorrido em razão de
decisão da 100ª Vara Eleitoral de Campos vem na sequência de uma série de
prisões ilegais decretadas por aquele juízo e suspensas por decisões liminares
do TSE.
“A prisão a
qual está submetido o ex-governador é abusiva e ilegal e decorre de sua
constante denúncia de abusos de maus tratos a pessoas presas ilegalmente
naquela comarca. Estas denúncias de abuso foram dirigidas à Corregedoria da
Polícia Federal e ao juiz, que nenhuma providência tomou”, diz nota do
advogado.
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