O Supremo
Tribunal Federal (STF) aceitou pedido do Ministério Público Federal para
desmembrar parte de um inquérito que tem como suspeitos o presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) em
outros dois. Os casos passam a tramitar separados do inquérito inicial.
As duas ações
foram desmembradas no último dia 22. Os dois inquéritos ficarão com o ministro
Teori Zavascki, porque ele é relator da Operação Lava Jato. O presidente do
Senado passa a responder a nove investigações no STF.
Em um dos inquéritos serão apuradas supostas irregularidades em contratações na
Transpetro e, no outro, um suposto conluio entre Calheiros e Gomes para que uma
empresa fosse contratada pela Petrobras.
No último dia
21, o ministro Teori Zavascki havia decidido abrir o sétimo inquérito para
investigar Renan Calheiros. O ministro atendeu a pedido da Procuradoria-Geral
da República destinado a apurar supostos repasses para Renan Calheiros feitos
pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores do esquema de desvios na
Petrobras.
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Dag Vulpi