O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve a terceira
queda seguida no mês de março ao apresentar variação de 0,61% com recuo
de 0,04 ponto percentual sobre a segunda prévia do mês (0,65%). Também
ficou abaixo do resultado da primeira prévia (0,68%) e do fechamento de
fevereiro (0,76%).
O IPC-S é calculado com base na variação de
preços de bens e serviços, coletados no período quadrissemanal em
Salvador, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e
Porto Alegre.
A apuração, divulgada hoje (23), é feita pelo
Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV),
e mostra que a inflação perdeu força em cinco dos oito grupos
pesquisados. O grupo habitação foi o que mais contribuiu ao passar de
0,03% para 0,07%. Nessa classe de despesa, o ítem de maior impacto foi o
valor pago a empregados domésticos (de 1,12% para 0,74%.
Em
transportes, a taxa oscilou em 0,64% ante 0,79% sob o efeito do preço da
gasolina (de 0,62% para 0,47%). Em comunicação, o índice passou de 1,2%
para 0,98% com a variação dos serviços de telefonia fixa e internet
baixando de 0,59% para 0,36%.
No grupo vestuário, a taxa atingiu
0,36% ante 0,43%. O o principal motivo: roupas masculinas (de 0,67% para
0,41%). Em despesas diversas (de 1,89% para 1,88%) o resultado teve a
contribuição do serviço religioso e funerário (de 1,03% para 0,72%).
No
mesmo período, os preços subiram na média nos grupos: alimentação (de
1,14% para 1,20%); educação, leitura e recreação (de -0,01% para 0,14%) e
saúde e cuidados pessoais (de 0,70% para 0,71%).
Os cinco itens
de maior pressão inflacionária foram: mamão papaya (38,25%); cigarros
(3,97%); refeições em bares e restaurantes (0,66%); planos e seguros de
saúde (1,05%) e cenoura (27,21%). Já os cinco que ajudaram a segurar o
avanço do índice foram: tarifa de eletricidade residencial (-3,26%);
tomate (-12,4%); passagem aérea (-8,86%); alcatra (-2,97%) e condomínio
residencial (-0,33%).
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